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TEXTO 1
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA
(1) Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal – o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como “As Crônicas de Nárnia”.
(2) Em um universo completamente mágico e original, C.S. Lewis conduz a terra de Nárnia desde a sua criação até o seu fim em sete livros incríveis. “As Crônicas de Nárnia” é um conjunto de histórias que abrangem diversas épocas dentro de um cenário repleto de castelos, membros da realeza, guerreiros, criaturas fantásticas, feiticeiras e uma mitologia bem extensa.
(3) O autor buscou uma forma de elaborar a história da Bíblia em um contexto original e inspirado no livro sagrado, de modo que até mesmo quem não concorda com os seus preceitos e ensinamentos sinta interesse em iniciar a sua leitura. Além disso, há também referências claras às mitologias grega e nórdica e aos contos de fada, além da inserção de seres icônicos como o Papai Noel. Desde o Gênese ao Apocalipse, Nárnia vivencia muitos períodos, nos quais questões muito diferentes são abordadas. Entretanto, há um elemento comum em todos os livros: os papéis principais são dados a crianças. São esses pequenos heróis que se descobrem grandes salvadores e se sentem no dever de lutar para proteger a terra que tanto amam e que depende deles.
(4) A oposição entre Aslam e Tash começa a ganhar força no decorrer da cronologia dos livros, sempre camuflada em um contexto de conflitos por terras e guerras entre reinos. Em “A Última Batalha”, é citado que Aslam remete ao bem e Tash, ao mal. Qualquer um que estiver seguindo a um dos dois e praticar o bem estará, na verdade, seguindo a Aslam. Se for o oposto, estará seguindo a Tash. Ambos são os contrastes de atitudes boas e ruins que podem ser cometidas de acordo com o caráter, o comportamento e as escolhas de cada um.
(5) No geral, os personagens de mais destaque em toda a obra são: Aslam, Digory Kirke, Polly Plummer, A Feiticeira Branca, Pedro Pevensie, Susana Pevensie, Edmundo Pevensie, Lucy Pevensie, Sr. Tumnus, Os Castores, Caspian X, Ripchip, Trumpkin, Shasta, Aravis, Eustáquio Mísero, Jill Pole, Brejeiro, Rilian, Confuso, Manhoso, Tirian e Tash. Cada um possui uma personalidade bastante distinta do outro e todos apresentam características que os tornam originais e clássicos em uma obra que é considerada essencial na vida de uma criança, mas que também pode ser apreciada por pessoas de qualquer faixa etária.
[...]
LIMA, Victor. Disponível em:
A) No trecho “[...] uma obra que é considerada essencial na vida de uma criança, mas que também pode ser apreciada por pessoas de qualquer faixa etária.” (5º parágrafo), o conectivo sublinhado mantém relação de sinonímia com “visto que”.
B) Em “‘As Crônicas de Nárnia’ é um conjunto de histórias que abrangem diversas épocas [...]” (2º parágrafo), o vocábulo sublinhado é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinativa cuja função é completar o sentido de “histórias”.
C) Em “Além disso, há também referências claras às mitologias grega e nórdica e aos contos de fada, além da inserção de seres icônicos [...]” (3º parágrafo), os conectivos em destaque veiculam claramente uma relação semântica de explicação.
D) No trecho “Em ‘A Última Batalha’, é citado que Aslam remete ao bem e Tash, ao mal.” (4º parágrafo), o conectivo destacado é um pronome relativo que tem o propósito de generalizar o sentido da locução verbal “é citado”.
E) Em “Mas Lewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como ‘As Crônicas de Nárnia” (1º parágrafo), os conectivos sublinhados expressam ideia de adversidade e adição, respectivamente.
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