Atente para o fragmento a seguir: "[...] Não se trata, d...

Atente para o fragmento a seguir: "[...] Não se trata, decerto, de tomar a sensibilidade em sua opacidade material, na absoluta e irredutível singularidade...

FUNTEF-PR - Filosofia - 2019 - Vestibular - Cursos Superiores

Atente para o fragmento a seguir:

"[...] Não se trata, decerto, de tomar a sensibilidade em sua opacidade material, na absoluta e irredutível singularidade de suas manifestações, mas, antes, apenas como o lócus onde o universal e o necessário se apresentam como produtos da atividade filosófica, como reflexos do Espírito e de sua liberdade infinita. Ora, é possível afirmar que para Hegel o trabalho realizado por Kant de desabilitação da metafísica dogmática e de seus objetos por excelência: Deus, Alma e Mundo, e de radicalização do primado da razão prática, teve como uma de suas principais consequências a expansão do terreno legítimo do pensamento filosófico para tudo aquilo em que este possa deixar a marca de sua liberdade, agora já liberta de um universo de objetos determinados. No movimento esboçado acima, a sensibilidade, esse "Outro" do pensamento, torna-se um legítimo objeto da filosofia. Como resultado, não mais concebida como simples poética, [...]".

(Fonte: TREVISAN, Diego K. Estética como "ciência do sensível" em Baumgarten e Kant. Arte Filosofia, Ouro Preto, n.17, Dezembro 2014. p.170-181).


Diante desse trecho, é correto afirmar que a Estética filosófica deve ser entendida como:

A) conhecimento a partir da percepção sensível, segundo as coisas se apresentam aos sentidos.

B) conhecimento inteligível das acepções da arte do belo, presente na forma das coisas, mediante as ideias.

C) conhecimento sensível por meio dos seis sentidos humanos: tato, olfato, paladar, visão, audição e percepção.

D) conhecimento sensitivo, que nos permite muitas vezes prever algo, antes mesmo de acontecer.

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