Chegança Eu atraquei num porto muito seguro, céu azul, paz e ar puro, botei as pernas pro ar. [...] ...
Chegança
Eu atraquei
num porto muito seguro,
céu azul, paz e ar puro,
botei as pernas pro ar. [...]
Mas de repente
me acordei com a surpresa:
uma esquadra portuguesa
veio na praia atracar.
Da grande nau,
um branco de barba escura
vestindo uma armadura
me apontou pra me pegar.
Assustado
dei um pulo da rede,
pressenti a fome, a sede,
eu pensei: “vão me acabar”!
Me levantei
de borduna já na mão.
ai, senti no coração:
O Brasil vai começar.
NÓBREGA, A. Disponível em: www.antonio-nobrega.
Acesso em: 15 jul. 2014 (fragmento).
A) releitura de fatos históricos em outra perspectiva.
B) idealização do encontro entre índios e europeus.
C) caracterização dos traços físicos dos portugueses.
D) capacidade do indígena de antever o futuro.
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