Da ilha amazônica de Marajó ao interior do Piauí, os padres da Companhia possuíam extensas fazendas de gado e de cavalos. No Amazonas, as flotilhas de can...
Da ilha amazônica de Marajó ao interior do Piauí, os padres da Companhia possuíam extensas fazendas de gado e de cavalos. No Amazonas, as flotilhas de canoas dos jesuítas aportavam todos os anos em Belém com invejáveis quantidades de cacau, cravo-da-índia, canela e salsaparrilha, cultivados às margens dos principais afluentes do grande rio. A Companhia possuía direitos e privilégios que incluíam a total isenção em Portugal e no Brasil de taxas alfandegárias para todos os seus produtos.
(Daniel Alden. “O período final do Brasil colônia: 1750-1808”.
In: Leslie Bethell (org.) História da América Latina: A América Latina Colonial, vol. II, 1999. Adaptado.)
O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, expulsou a Companhia de Jesus de Portugal e do Brasil em 1759. A sua decisão visou, entre outros objetivos,
A) favorecer a escravização dos indígenas das missões religiosas e combater o contrabando das drogas do sertão.
B) diversificar as atividades econômicas no Império e suspender o monopólio comercial da Metrópole sobre as especiarias exportadas.
C) consolidar as fronteiras com os territórios espanhóis nas regiões de floresta e isolar internamente os aliados dos reis católicos de Castela.
D) afastar uma instituição relativamente independente dentro do Estado e incorporar as riquezas da Ordem em período de dificuldades financeiras.
E) aproximar-se das nações protestantes economicamente desenvolvidas e abolir a influência religiosa nos assuntos políticos.
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