Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pess...
Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser com retidão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que
A) o livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e ao afastamento de Deus.
B) o poder de decisão ‒ arbítrio ‒ da vontade humana é o que permite a ação moralmente reta.
C) é da vontade de Deus que o homem não tenha capacidade de decidir pelo pecado, já que o Seu amor pelo homem é maior do que o pecado.
D) a ação justa é aquela que foi praticada com o livre-arbítrio; injusta é aquela que não ocorreu por meio do livre-arbítrio.
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