INEP - História - 2019 - Vestibular - Terceira Etapa
Fonte: Israel Jerusalem Adolf Eichmann Prozess Anhörung (picture-alliance dpa) Em 1960, em Buenos Aires capital da Argentina, uma equipe do MOSSAD, a polícia de inteligência de Israel, capturou um oficial nazista responsável pela logística dos trens que levavam os judeus para os campos de concentração. Este homem era Adolf Eichmann, o responsável pela “Solução Final” da questão judaica. Ele vivia com uma identidade falsa na América do Sul e, foi levado secretamente – pois havia sido sequestrado pelos agentes de Israel, sem conhecimento do governo da Argentina – para Jerusalém, onde foi julgado por ter cometido crimes contra a humanidade.
(FRATTINI, Eric. Mossad os carrascos do kidon: a história do grupo de operações especiais de Israel. 1ªed. São Paulo: Seoman, 2014.) Ao acompanhar o julgamento de Eichmann, a filósofa Hannah Arendt notou que o réu demonstrava ser um funcionário público obediente, de inteligência média, amável com seus vizinhos e muito dedicado ao trabalho. Em seu depoimento, Adolf, afirmou que apenas cumpriu o seu dever como servidor do Reich alemão. A partir desse julgamento, Hannah Arendt escreveu o livro “Eichmann em Jerusalém”, e criou o conceito de Banalidade do Mal.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal.16ª reimpressão. São Paulo: Cia. Das Letras, 1999 Sobre o crime pelo qual Adolf Eichmann foi condenado, conhecido como a Solução Final,
é correto afirmar que foi:
A) a política genocida que tinha como objetivo o extermínio em massa dos judeus.
B) o confinamento de judeus em guetos – bairros de grandes cidades policiados e cercados.
C) o nome dado à violência constante que os judeus foram submetidos pelos soldados nazistas.
D) a jornada de trabalhos forçados e alimentação insuficiente aos quais os judeus estavam submetidos.
E) a invasão nazista aos países vizinhos em busca de maior espaço vital para o povo alemão.
A
B
C
D
E