Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos...

Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que faz...

COPESE - UFT - Filosofia - 2019 - Vestibular - Segundo Semestre - Ciências Humanas e Ciências da Natureza

Isso, pois, é o que também ocorre com as virtudes: pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes. O mesmo se pode dizer dos apetites e da emoção da ira: uns se tornam temperantes e calmos, outros intemperantes e irascíveis, portando-se de um modo ou de outro em igualdade de circunstâncias. Fonte: ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, 1979, p. 68

Na Ética a Nicômaco, Aristóteles estabeleceu certo tipo de comportamento a ser assumido frente às ações e às paixões a qual denominou virtude moral. Segundo este filósofo grego, para ser moralmente virtuoso era preciso ter boa medida, a fim de viver bem na comunidade à qual se pertencia e, com isso, surgiria a possibilidade de uma vida feliz entre seus concidadãos.

A boa medida nas ações e nas paixões que levaria a uma vida feliz seria alcançada mediante:

A) um trabalho puro e imediato da razão, guia necessário e suficiente para as mais diversas ações humanas.

B) a boa associação entre hábitos e razão, permitindo escolher as melhores formas de agir frente às circunstâncias.

C) a habituação que conduzisse o homem a sempre conformar suas ações com quaisquer de seus mais diversos desejos.

D) a contemplação filosófica de ideias universais que serviam como paradigmas para toda a vida em comunidade.

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