Leia abaixo trechos de uma reportagem publicada na versão on-line do jornal O Globo de 24/05/2018: Assassinatos em conflitos de terra subiram 15% em 2017, di...
Leia abaixo trechos de uma reportagem publicada na versão on-line do jornal O Globo de 24/05/2018:
Assassinatos em conflitos de terra subiram 15% em 2017, diz relatório: segundo Comissão Pastoral da Terra, Pará lidera ranking de violência no campo
“O conflito de terra marca a batalha entre a luta pela moradia e o direito de propriedade no interior do Brasil. Grupos de indígenas, quilombolas e sem-terra disputam o território com fazendeiros, madeireiros, agentes do agronegócio e grileiros — estes últimos forjam documentos de posse de áreas. Não raro a tensão desemboca na ocupação de espaços públicos ou privados e na retirada dos ocupantes em ações violentas.” “De acordo com o relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra), o número geral de assassinatos em conflitos de terra subiu 15% em 2017 em relação ao ano anterior. O órgão destaca ao menos quatro massacres no período, com suspeita de um quinto contra os "índios flecheiros" na fronteira do Amazonas com Colômbia e Peru. Dos 70 mortos de 2017, 28 ocorreram em chacinas, o que corresponde a 40%. O estado do Pará lidera o ranking dos estados com 21 mortes.”
(Disponível em:<https://glo.bo/2MhVayw>. Acesso em: 31 jul. 2018.)
O tema tratado na matéria remete a um problema recente, mas cujas raízes podem ser encontradas no período colonial da nossa história, a saber:
A) A ocupação de espaços públicos por parte de povos indígenas e comunidades quilombolas permitiu o avanço da pequena propriedade no Brasil.
B) A ocupação do interior do território da América portuguesa por franceses e holandeses, o que garantiu aos indivíduos destas nacionalidades exclusividade na posse das terras.
C) A política de distribuição de terras por parte da Coroa Portuguesa a quilombolas, o que garantiu a formação de uma economia voltada para o abastecimento interno.
D) O encontro harmônico entre indígenas e colonos europeus, garantindo a preservação dos territórios dos povos nativos.
E) Uma forma de exploração colonial que priorizava o desenvolvimento dos latifúndios explorados com base na mão de obra escrava.
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