Leia o texto para responder à questão. A denúncia de uma crise de sentido na educação não é algo novo e exclusivo do momento histórico em que viv...
A) “E ele, Clarimundo, o homem do relógio, o escravo fiel das horas, que fez nos seus quarenta e oito anos de vida? Preparou espíritos, estudou e compreendeu Einstein, escreveu artigos para jornais, notas sobre filosofo a, matemática, física e astronomia recreativa...”, Érico Veríssimo, Caminhos Cruzados.
B) “As primas já estão se acostumando no Colégio, mas Luisinha está se queixando de dor no estômago e nós a achamos mais magra. Diante disso eu insisti com mamãe para trazê-la para casa para consultar com Dr. Teles. A Superiora quis fazer dúvida e disse que não era preciso trazer Luisinha porque o médico podia ir ao Colégio como vai sempre ver outras meninas.”, Helena Morley, Minha Vida de Menina.
C) “Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de sinha Vitória, as palavras que sinha Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias.”, Graciliano Ramos, Vidas Secas.
D) “Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortogra a e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro.”, Graciliano Ramos, São Bernardo.
E) “Na segunda-feira, voltou o menino armado com a sua competente pasta a tiracolo, a sua lousa de escrever e o seu tinteiro de chifre; o padrinho o acompanhou até a porta. Logo nesse dia portou-se de tal maneira que o mestre não se pôde dispensar de lhe dar quatro bolos, o que lhe fez perder toda a folia com que entrara: declarou desde esse instante guerra viva à escola.”, Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias.
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