O fragmento abaixo é referência para as questão.
O temido prognóstico se cumpriu, e a entrada do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento alemão fez tremer os alicerces da democracia no país. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, nenhum partido de extrema direita havia participado da vida parlamentar da Alemanha, cujo passado nazista tornava impensável até agora um resultado como o das eleições deste domingo. O AfD ficou em terceiro lugar, com 12,9% dos votos e quase 90 representantes entre os 631 parlamentares do renovado Bundestag. Sua presença no Parlamento implica a irrupção do discurso islamofóbico e antieuropeu no coração da democracia germânica. […] Os cientistas políticos consideram que aproximadamente metade dos seguidores do AfD pertencem ao núcleo duro ideológico da extrema direita, e que a outra metade são um voto de protesto.
(<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/24/internacional/1506276160_113753.html>. Acesso em 30, set. 2017.)