EBMSP - Português - 2018 - Prosef - 2018.2 - Medicina - 1ª Fase
O tempo da história e o da vida. Distintos, completamente, deveria ter cada qual um nome. Não se confundiriam. Seriam independentes e livres. Cada um na sua. O da vida dependeria do humano. Teria seus limites impostos por ele. O da história existiria sem um fim necessário. Nomes diferentes dariam a eles independência para ter relação com os valores, a moral, as virtudes, a ética, o equilíbrio das diferenças em cada momento. O tempo da vida do humano. O tempo da história. Debates não seriam sufocados, circunstâncias não silenciariam projetos, aspectos morais teriam seus espaços e preservar-se-ia a verdadeira ética que não guarda relação alguma com picuinhas ou cerimonialismos.
A ética que tem como valor o humano. Não o individual, o uno, mas o coletivo. O humano que não pode ser desgraçado por interesses comerciais, mesquinhez de costumes ou sentimentos preconceituosos. O humano que se defronta com problemas de cada tempo e aceita superá-los. Sem vícios.
O FIM do tempo único. Disponível em: <https://www.revistaforum.com.br/>. Acesso em: abr. 2018. Editorial.
Segundo o editorial da Revista Fórum, o tempo
A) único, na concepção da sociedade, deveria continuar, inclusive porque se trata de uma tradição secular.
B) da vida serviria como guia das ações humanas na resolução de problemas diários, dando-lhes independência quanto aos valores éticos e morais, além da busca do equilíbrio que cada momento exige, deixando de lado as questões culturais.
C) bipartido trataria as diversidades de forma mais abrangente, podendo desenvolver comportamentos sociais incoerentes a partir de certos paradigmas.
D) distinto poderia diminuir as condutas antiéticas, evidenciando as regras morais que justificariam práticas mais coesas por parte dos agentes que atuam coletivamente.
E) uno, sendo definitivamente extinto, resultaria na ratificação do conceito de ética por justificar as regras morais de modo racional.
A
B
C
D
E