Obviamente, o aumento da concentração de renda não é ex...

Obviamente, o aumento da concentração de renda não é exclusividade dos Estados Unidos, mas um fenômeno que vem se acentuando em escala global. A fortuna d...

EBMSP - Conhecimentos Gerais - 2018 - Prosef - 2018.2 - Medicina - 1ª Fase

Obviamente, o aumento da concentração de renda não é exclusividade dos Estados Unidos, mas um fenômeno que vem se acentuando em escala global. A fortuna dos 42 maiores bilionários mundiais é igual ao patrimônio dos 3,7 bilhões mais pobres do mundo. Há apenas um ano, era necessário somar a fortuna de 61 bilionários para alcançar o total da metade menos afortunada. No Brasil, os cinco maiores bilionários do país possuem uma riqueza somada de 85 bilhões de dólares, o que corresponde ao montante acumulado pela metade mais pobre da população.
SAKATE, Marcelo. Os donos do mundo. Revista VEJA. São Paulo: Abril, e. 2567, a. 51, n. 5, 31 jan. 2018, p. 67-68. Adaptado.
As raízes históricas da concentração da riqueza bem como as desigualdades econômicas e sociais entre os países do mundo estão associadas,

A) na maioria dos povos da antiguidade, ao controle das terras férteis regadas, periodicamente, por grandes rios, à organização de exércitos regulares e à manutenção do poder das classes dominantes a partir de justificação religiosa e do poder militar.

B) na Europa Medieval, ao monopólio do saber por parte da nobreza feudal, a única que tinha acesso aos textos e conhecimentos produzidos pela cultura Greco-romana, guardados secretamente nos castelos senhoriais.

C) entre os povos asiáticos e africanos, à valorização das alianças intertribais, à ativa participação no tráfico de escravos e às fortunas reunidas pelas famílias nucleares, predominantes entre aqueles povos.

D) no Brasil colonial, ao monopólio das exportações pelos comerciantes brasileiros, à sua participação no mercado internacional do cacau em expansão e ao domínio da exploração aurífera pelos chefes das grandes expedições caçadoras de índios.

E) no mundo contemporâneo, ao controle da energia atômica utilizada para a produção de arsenais bélicos cada vez mais disseminados, e para a manutenção do poder político de todas as nações que a produz, garantindo para elas a elevação do nível socioeconômico.

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