Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento), Mia Couto. O homem...
A) É uma história proveniente da imaginação do autor, não apresentando a qualidade mais importante: a relação com uma realidade possível.
B) Julio Novesfora é o protagonista, enquanto a matemática exerce o papel de antagonista. A “menina de incorreta idade” é personagem irrelevante.
C) O narrador é também personagem, participa da história; apresenta o protagonista e vai mostrando as mudanças no comportamento de Novesfora.
D) Alguns elementos estão claramente expressos, como: linguagem elaborada e cheia de recursos, enredo, personagens, narrador
A) Ambas expressam a redução da paixão como forma de bom senso.
B) São expressões que apresentam significados opostos.
C) Ambas são formas de dizer que a paixão não existe.
D) As expressões transmitem a mesma ideia; confirmam-se.
A) A paixão trouxe, para Novesfora, um mundo que ele julgava impossível existir.
B) A paixão é tão impossível que pode ser comparada a uma divisão por zero.
C) A pessoa apaixonada perde a capacidade de raciocinar com números.
D) Se existe paixão, existe também a divisão por zero, negada pelos matemáticos.
A) chama a atenção do leitor para o comportamento usual dos matemáticos que são frios, calculistas e nada sentimentais.
B) não se preocupa com a lógica do texto, como por exemplo em “estava posto em equação de infinito grau”, já que não existe grau infinito.
C) mostra que as estruturas linguísticas, as linguagens literária e matemática, utilizadas em conjunto, podem produzir sentido.
D) constrói um texto metafórico, distanciado da linguagem denotativa, sugerindo que as pessoas não deveriam ser tão “exatas” em suas vidas.
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