TEXTO I Meu chapéu do lado Tamanco arrastando Lenço no pe...

TEXTO I Meu chapéu do lado Tamanco arrastando Lenço no pescoço Navalha no bolso Eu passo gingando Provoco e desafio Eu tenho orgulho Em ser tão vadio...

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio

TEXTO I

Meu chapéu do lado

Tamanco arrastando

Lenço no pescoço

Navalha no bolso

Eu passo gingando

Provoco e desafio

Eu tenho orgulho

Em ser tão vadio

Sei que eles falam

Deste meu proceder

Eu vejo quem trabalha

Andar no miserê.

BATISTA, W. Lenço no pescoço. São Paulo: RCA Victor, 1933 (fragmento).


TEXTO II

Deixa de arrastar o teu tamanco

Pois tamanco nunca foi sandália

E tira do pescoço o lenço branco

Compra sapato e gravata

Joga fora esta navalha

Que te atrapalha

Malandro é palavra derrotista

Que só serve pra tirar

Todo o valor do sambista

Proponho ao povo civilizado

Não te chamar de malandro

E sim de rapaz folgado.

ROSA, N. Rapaz folgado. São Paulo: RCA Victor, 1938 (fragmento).


Ao tratar da figura do malandro, as letras das canções apresentam uma divergência baseada na

A) aceitação social dos artistas populares.

B) condição econômica das classes trabalhadoras.

C) participação política de indivíduos transgressores.

D) opção religiosa da população afrodescendente.

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