Um samba no Bixiga (Adoniran Barbosa) Domingo nós fumo num samba no Bixiga Na rua major, na casa do Nicola À mezza notte o'clock Saiu uma baita duma briga Er...
Um samba no Bixiga
(Adoniran Barbosa)
Domingo nós fumo num samba no Bixiga
Na rua major, na casa do Nicola
À mezza notte o'clock
Saiu uma baita duma briga
Era só pizza que avuava junto com as brachola
Na hora "h" se enfiemo debaixo da mesa
Fiquemo ali, que beleza, vendo o Nicola brigá
Dali a pouco escutemo a patrulha chegá
E o sargento Oliveira falá:
“Num tem importância.
Foi chamada as ambulância.
Carma, pessoal.
A situação aqui está muito cínica.
Os mais pior vai pras Clínica”.
(http://goo.gl/na7dJ. Acesso: 24/12/2012. Adaptado.)
Para que a fala do sargento Oliveira seja apropriada à sua imagem social e ao seu papel na situação em questão, ela deve ser formulada do seguinte modo:
A) “Não há motivo para desespero. As ambulâncias foram chamadas. Calma, pessoal. A situação aqui está caótica. Os feridos vão para as Clínicas”.
B) “Não precisa se aperrear. Já chamemo as imbulância. Sussegue, minha gente. Esse quiprocó está um istôro só. Os borocoxô vai pras Crínica”.
C) “Não tem perrepes. Já vai chegar o carango do hospital. Sossega, todo mundo! A muvuca aqui está bombando. Os estropiados vão para as Clínicas”.
D) “Sem neura. Já dei um toque nas ambulâncias. Fica na paz, galera. Esse lance está ficando muito zoado. Os sequelados vão para a Clínica”.
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