(www.mobilize.org.br, 06.05.2019.) De acordo com o último censo demográfico, publicado pelo IBGE em 2010, mais de 45 milhões de pessoas declararam ter pelo...
(www.mobilize.org.br, 06.05.2019.)
De acordo com o último censo demográfico, publicado pelo IBGE em 2010, mais de 45 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência. Desde então, melhorias aconteceram, mas as pessoas com deficiência física ainda não vivem em uma sociedade adaptada. Para jogar luz nessa questão, a ONG Movimento SuperAção deu início ao projeto “Sem rampa, calçada é muro”, idealizado pela agência Z+.“A ideia nasce da premissa de que para o cadeirante uma calçada é um muro. E, se é um muro, cabe um graffiti”, explica Alexandre Vilela, da agência Z+.
(Daniel. “Grafites mostram que calçadas sem rampas se tornam muros para
quem é cadeirante”. www.jornaldiadia.com.br, 06.05.2019. Adaptado.)
O projeto apresentado ironiza
A) a rara apropriação das cidades pelos deficientes físicos, o que torna desinteressante a adaptação dos espaços públicos.
B) a falta de mobilidade urbana, que nega o direito à cidade a pessoas com deficiência física.
C) a segregação socioespacial nas cidades, que destinam aos deficientes pequenos espaços de representação
D) a maneira como os problemas urbanos são denunciados, o que indica a ineficiência de audiências públicas.
E) a pequena liberdade de expressão para pessoas com deficiência, o que dificulta a luta por igualdade social.
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