A) a ideologia dominante burguesa.
B) o materialismo histórico-dialético.
C) as relações sociais de produção.
D) a concepção idealista do Estado.
“É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é verdade, não apenas se falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal guerra é de todos os homens contra todos os homens.
”HOBBES, Thomas. Do Cidadão.Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s.
O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto social é
A) Leviatã.
B) Sociedade Civil.
C) Estado de Natureza.
D) Lei Natural.
“Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não é suficiente, é preciso recorrer à segunda. [...] um príncipe obrigado a bem servir-se da natureza dos animais deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizeram unicamente leões não serão bem sucedidos”.
A) quem governa deve usar a astúcia e a força.
B) somente a força é o bastante para governar.
C) somente as leis bastam para bem governar.
D) a raposa significa a força e o leão, a astúcia.
A) o homem não é naturalmente um animal político, mas é, por natureza, um membro da família.
B) a polis não é uma noção artificial, mas natural, pois é o lugar do homem desenvolver as suas potencialidades em vista ao bem-viver.
C) a felicidade do homem está nas condições que permitem sua sobrevivência no âmbito da família.
D) a polis se constitui independente das famílias e das aldeias, pois é a única comunidade natural a que o homem pertence.
Segundo Kant, o princípio supremo da doutrina dos costumes é: “aja segundo uma máxima que possa valer ao mesmo tempo como lei universal – cada máxima que não se qualifica a isso é contrária à moral”.
A) nossas ações devem ser pela vontade.
B) nossas ações sejam sempre por dever.
C) as inclinações devem orientar a moral.
D) agir conforme o dever é a lei universal.
“Quando um cidadão, não por suas crueldades ou outra qualquer intolerável violência, e sim pelo favor dos concidadãos, se torna príncipe de sua pátria –o que se pode chamar principado civil (e para chegar a isto não é necessário grandes méritos nem muita sorte, mas antes uma astúcia feliz) –, digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos. É que em todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo.”
MAQUIAVEL. O Príncipe. Coleção “Os Pensadores” -adaptado.
Considerando a questão da política em Maquiavel, analise as seguintes afirmações:
I.Maquiavel rompe com a tradição política ao não admitir qualquer fundamento anterior e exterior à política.
É correto o que se afirma em
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C)
II e III apenas.
A) da razão.
B) da causa.
C) do efeito.
D) do hábito.
“Como se sabe, a palavra mythos raramente foi empregada por Heródoto (apenas duas vezes). Caracterizar um logos(narrativa) como mythos era para ele um meio claro de rejeitá-lo como duvidoso e inconvincente. [...] Situado em algum lugar além do que é visível, um mythos não pode ser provado.”
HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Brasília, Editora da UnB, 2003, p. 37.
Sobre a diferença entre mythos e logos acima sugerida, é INCORRETO afirmar que
A) o problema do mythos era limitar-se ao que é visível e, por isso, não podia ser pensado.
B) filosofia e história nasceram, na Grécia clássica, com base numa mesma reivindicação do logos contra o mythos.
C) o mythos não poderia ser submetido à clarificação argumentativa e à prova —demonstração —discursiva.
D) em contraposição ao mythos, o logos era um uso argumentativo da linguagem, capaz de criar as condições do convencimento.
Alguns filósofos podem ser considerados realistas e outros nominalistas, conforme o posicionamento de cada um.
Guilherme de Champeaux (1070 – 1121 d. C.) foi um filósofo e teólogo francês, professor na escola da catedral de Notre Dame, em Paris. Champeaux afirmava que “o universal é não somente real, mas também essencialmente idêntico na diversidade das coisas de que é atributo.”
A posição de Champeaux, em relação aos universais, é classificada como
A) realista, pois compreende que os universais são entes reais.
B) nominalista, pois considera que os universais são apenas nomes.
C) conceptualista, pois aceita que há certa realidade nos universais.
D) indeterminada, pois, para ele, os universais são um problema sem resolução.
Três pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a origem do Estado está no contrato social. Partem do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado, entendendo o contrato como um acordo. Portanto, o Estado deve ser gerado a partir do consenso entre as pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Todavia, há nuances entre eles. Considerando o enunciado acima, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( )Para Rousseau, contrato social é a transferência dos direitos individuais para a vontade geral em favor da liberdade e da igualdade civis.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) F, V, F, V.
B) V, F, V, F.
C) V, F, F, F.
D) F, V, V, V.
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