A) O filósofo, ao olhar para o real, identifica-o como um mundo ausente de negações, fixo e imóvel, como o ser no poema de Parmênides.
B) Como pensou Platão, o devir dos entes finitos lhes permite participar de ideias contraditórias, mas estas próprias ideias não devêm.
C) Como pensou Heráclito, a própria realidade é repleta de mudanças e conflitualidades, o que faz com que o filósofo a pense mutável e contraditória.
D) A realidade, como pensou Demócrito, é um turbilhão de átomos agregando-se e desagregando-se em uma queda perpétua no vazio.
A) à emergência de um pensamento racional, próprio à separação entre natureza e sociedade humana e, nesta, aos debates da Cidade grega.
B) à separação entre os homens e a Cidade grega, devido à violência dos debates políticos, o que levou o filósofo a retirar-se da Cidade.
C) à identidade entre a Cidade e a natureza, que fez os homens saberem-se parte dela e, portanto, a debaterem na Cidade sobre a organização do cosmo.
D) ao abandono da prática dos discursos e dos argumentos, o que levou a filosofia a ser a única atividade discursiva argumentativa na Cidade grega.
A) Empirismo.
B) Idealismo.
C) Racionalismo.
D) Positivismo.
ARISTÓTELES. Poética, XIII, 1452b 31. Trad. de Eudoro de
Souza. São Paulo: Ars Poética, 1993.
Considerando a concepção de poética de Aristóteles, assinale com V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir:
( ) Aristóteles concebe que toda poesia trágica é uma imitação (mimese ou mímesis).
( ) A imitação trágica deve ser tal que provoque nos espectadores terror e piedade.
( ) Para atingir seus fins, a tragédia deve ser conforme aos sentimentos humanos.
( ) A tragédia representa homens muito bons que passaram da boa para a má fortuna.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
A) F, F, V, V.
B) V, V, V, F.
C) V, F, F, V.
D) F, V, F, F.
A) o que é verdadeiro para o pensamento é verdadeiro para a sensibilidade.
B) o que é verdadeiro para a sensibilidade é verdadeiro no real, no ser.
C) o que é verdadeiro para o pensamento é verdadeiro no real, no ser.
D) sensibilidade e pensamento atingem ambos a verdade do ser, do real.
A) I, II e III.
B) II e III apenas.
C) I e II apenas.
D) I e III apenas.
A) I e II apenas.
B) II e III apenas.
C) I e III apenas.
D) I, II e III.
A) na ação ético-moral a humanidade pode aparecer como fim ou como meio, desde que se trate sempre os indivíduos como humanos.
B) na medida em que os fins justificam os meios, o uso da pessoa humana por outra como meio é justo apenas se os fins forem justos.
C) na ação ético-moral o sujeito preserva a humanidade do outro como fim, embora temporariamente trate a si mesmo como meio.
D) a ação ético-moral, à medida que pressupõe sua universalidade, nunca pode contradizer a ideia moral da humanidade como fim.
A) os eleitores passaram a acreditar que os seus representantes representam não a eles, mas sim a interesses estranhos.
B) a crise econômica, social, institucional e moral conduz a uma crise de legitimidade, que tem forçado o eleitor a votar bem.
C) os pensadores da representação estão teoricamente errados, mas as instituições representativas estão estáveis.
D) a crise da representação se resolve com uma boa conscientização política, com o povo sabendo escolher seus representantes.
A) como o apolíneo e o dionisíaco são dois impulsos antagônicos, o artista, em seu processo de criação, deve escolher apenas uma das duas vias: ou estado de sonho ou de embriaguez.
B) o impulso apolíneo expressa nossas propensões intelectuais em direção ao suprassensível e o impulso dionisíaco, nossa participação no mundo sensível, emocional.
C) ambos os impulsos se manifestam artisticamente: o apolíneo nas formas plásticas da visão, nos sonhos e na poesia escrita; o dionisíaco, na embriaguez em que repousa a música.
D) os impulsos apolíneo e dionisíaco não são potências sensíveis e criadoras da natureza e produzem estados fisiológicos diversos, porque não são adequados ao humano.
{TITLE}