A) como relações de força nas quais os discursos se amparam e se realizam em dispositivos institucionais de disciplinamento e assujeitamento (FOUCAULT).
B) centrado na busca de automanutenção, para a qual, tendo que escolher entre ser amado e ser temido, o governante deve escolher ser temido (MAQUIAVEL).
C) como poder de Estado da classe economicamente dominante, expressão de relações sociais de dominação legitimadas pela ideologia dominante (MARX).
D) originado do pacto social, pelo qual a guerra de todos contra todos do estado de natureza é substituída pelo poder soberano que concentra toda a força (HOBBES).
A) No comunismo, todos os produtos sociais seriam distribuídos igualmente entre todos os indivíduos, desconsiderando origem, raça, necessidades especiais, projetos de vida etc.
B) O comunismo criaria uma casta de burocratas do Partido, responsáveis por determinar a distribuição das riquezas, e que, portanto, receberiam a melhor parte da produção social.
C) Cada indivíduo seria demandado socialmente conforme suas capacidades físicas, intelectuais etc., recebendo da sociedade aquilo de que precisa para manter dignamente a si e seus dependentes.
D) O comunismo criará um banco de horas para que cada trabalhador receba, justamente, exatamente a parcela que lhe cabe na produção social, sem ser expropriado por nenhuma força exploradora.
Sócrates é considerado um dos filósofos mais importantes de todos os tempos. Na Grécia Antiga, por volta do século V, ele mudou o foco da filosofia, que se ocupava com o estudo da natureza para o conhecimento do homem. Ele adotou para a sua prática filosófica a inscrição do portal do Oráculo de Delfos, templo dedicado ao deus Apolo: “Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o mundo e os deuses”. Desse modo, considerou o conhecimento de si pelo homem uma perspectiva fundamental para o desenvolvimento do pensamento científico, pois, no seu entendimento, o sujeito que busca conhecer a natureza precisa antes conhecer a sua própria natureza. Nesse sentido, uma das perguntas mais importantes e também mais complexas passou a ser: Quem sou eu? A formação da nossa identidade é um ato filosófico, porquanto a filosofia nos assegura o pensamento rigoroso e reflexivo.
Seguindo essa linha de entendimento, encontramos definições sobre o que o homem é. Para Aristóteles, por exemplo, o ser humano é
A) imagem e semelhança de Deus.
B) apenas um corpo e uma alma.
C) um “animal racional” e um “animal político”.
D) um animal infinitamente racional e antissocial.
A) As artes, e a literatura em particular, são imprescindíveis à aquisição de bens materiais.
B) As artes, e a literatura em particular, são promotoras exclusivas da liberdade, da fraternidade e da igualdade entre os homens.
C) As artes, e a literatura em particular, são imprescindíveis à efetivação de uma sociedade sem classes.
D) As artes, e a literatura em particular, são promotoras exclusivas de valores pacíficos e de boa convivência.
E) As artes, e a literatura em particular, são imprescindíveis à plena realização da pessoa humana, no mundo e em sociedade.
A) O elemento ar.
B) O elemento fogo.
C) O elemento terra.
D) O elemento água.
A) Todas as doenças são fenômenos biológicos e, por isso, podem ser ditas objetivas e desprovidas de subjetividade.
B) Todas as doenças são construtos sociais e, por isso, podem ser ditas subjetivas e desprovidas de objetividade.
C) Todas as doenças têm um componente psicossomático e, por isso, podem ser ditas subjetivas e desprovidas de objetividade.
D) Todas as doenças são fenômenos biológicos objetivos reconhecidos como patológicos por critérios sobretudo subjetivos.
E) Todas as doenças são processos biológicos objetivos e podem ser revertidas por processos sobrenaturais subjetivos.
A) o descarte de uma nova ordem, como resolução dos embates da série, recorreu à evolução inverossímil de Daenerys à loucura.
B) há uma relação causal entre ter sido escrita por dois homens e o desfecho machista e sem verossimilhança da série.
C) a evolução de Daenerys para a loucura é explicada pela pressão misógina e patriarcal que os autores da série sofreram.
D) os homens possuem uma fantasia sexual com mulheres tresloucadas, furiosas, e isso é expressão da ideologia patriarcal.
A) Aristóteles e Bachelard coincidem na avaliação da imaginação passiva e na avaliação da imaginação produtiva.
B) Aristóteles afirma que os seres humanos se valem da imaginação somente quando privados da intelecção. Essa mesma tese é partilhada, mais de dois mil anos depois, por Bachelard, que critica a subordinação da imaginação à memória, como era frequente para a psicologia de sua época e observado mesmo em Bergson.
C) em Aristóteles, a imaginação é uma mudança provocada pela percepção sensível de algo, mas essa mudança não é ainda o raciocínio. Somente aquele que dorme ou está doente recorre à imaginação para compreender a realidade. Gaston Bachelard, contrariamente, advoga uma imaginação produtiva, de poder tão grande quanto a memória ou quanto a razão na natureza humana.
D) no passado clássico grego, a imaginação era objeto de defesa dos filósofos, pois as divindades eram todas imaginárias; por isso Aristóteles, para denunciar esse traço, estuda a imaginação ao lado da percepção (dependendo dela) e do raciocínio (menor que ele). A razão, assim, supera o mito. Já o pensador francês contemporâneo Gaston Bachelard põe a imaginação produtiva acima de todas as faculdades humanas e, com isso, abre as portas a um novo misticismo religioso.
E) as teses de Aristóteles e de Bachelard divergem quanto à imaginação passiva, dependente da percepção e subordinada à razão, mas convergem quanto à imaginação produtiva, autônoma em relação à percepção sensível.
A) falaciosa.
B) modus ponens.
C) modus tollens.
D) silogística.
A) A diferença entre a res cogitans cartesiana e a res extensa newtoniana.
B) A diferença entre a filosofia empirista de Descartes e o racionalismo apriorista da gravitação de Newton
C) A diferença entre a metafísica estritamente mecanicista da física cartesiana e a dinâmica exposta na física newtoniana.
D) A diferença entre a vida na conturbada capital francesa e nos silenciosos arredores da capital da Grã-Bretanha.
E) A diferença entre o regime das marés em países insulares e países continentais.
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