A) o único caminho para desvendar o significado das coisas mediante experimentos e observações empíricas.
B) o profundo desejo do ser racional de acumular o máximo de informações contidas nos diversos ramos do saber.
C) a busca incessante do ser humano para desvendar o próprio destino e as realidades para além da morte.
D) a natural preocupação existente no homem comum por entender os segredos expressos no conjunto de lendas e mitos.
E) uma tendência natural do ser humano por atingir, racionalmente, as últimas explicações de tudo quanto existe.
A) Racionalismo.
B) Iluminismo.
C) Empirismo.
D) Escolástica.
E) Existencialismo.
A) o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em outro mundo mais perfeito de puras ideias.
B) não podemos confiar apenas na razão, pois somente guiados pelos sentimentos e testemunhos dos sentidos poderemos alcançar a verdade.
C) os homens devem se libertar da crença na existência em outro mundo e buscar resolver seus conflitos aprofundando-se em sua interioridade.
D) a caverna, na alegoria platônica, representa tudo aquilo que impede o surgimento da consciência filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o mundo inteligível.
E) a razão deve submeter-se aos testemunhos dos sentidos, pois a verdade que está no mundo inteligível só será atingida mediante a sensibilidade.
A) Estudando a obra de Simone de Beauvoir, Sílvio Gallo conclui que “a construção da sexualidade” é apenas cultural.
B) A moral sexual predominante no século XX, conforme registrou Foucault em 1976, impõe uma distinção entre homem e mulher, centrada numa visão biológica.
C) Nas sociedades dos séculos XVI e XVII, a repressão sexual não impedia que se falasse muito sobre sexo, conforme constatou Michel Foucault.
D) Em sua obra O segundo sexo, Simone de Beauvoir, ao afirmar que “ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher”, nega uma natureza feminina e uma essência da feminilidade.
A) Merleau-Ponty defende a ideia de que cada pessoa é um corpo que percebe e que pensa.
B) Para Descartes, não há pensamento sem corpo, enquanto o corpo próprio não é a ideia de que cada pessoa é um corpo que percebe e pensa, conforme Merleau-Ponty.
C) Michel Foucault afirma que, durante o período em que vigorou a tese cartesiana de “desprezo pelo corpo”, embora um desprezo apenas aparente, foi feito um grande esforço para manter o corpo controlado, para que ele pudesse ser tomado como força de trabalho.
D) Para Merleau-Ponty, o corpo próprio é a sede da percepção do mundo e de mim mesmo, possibilidade única de existência concreta.
A) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
C) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
D) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
A) Ela massifica a cultura através dos meios de comunicação, insere o indivíduo numa massa sem forma que o impede de fruir pessoalmente da obra de arte.
B) Ela cria o espectador médio, que deve ser seduzido e levado ao consumo. Logo, tem o cuidado de não fazê-lo pensar, mas de mantê-lo no senso comum.
C) Ela distingue bens culturais de bens de mercado, separando o que é para o consumo da elite cultural daquilo que é destinado à massa.
D) Ela banaliza a expressão artística e intelectual, em lugar de despertar interesse pela cultura, vulgariza a arte e o conhecimento.
A) para o autor, é essencial compreender o papel das ideias gerais, porquanto só a partir delas podemos conhecer as coisas que existem em sua particularidade.
B) fundamentalmente não é possível o conhecimento verdadeiro, logo, resta apenas refletir sobre os processos de abstração da coisa particular às ideias gerais.
C) o conhecimento só se torna possível na experiência das coisas particulares; por isso, não faz sentido, por exemplo, dizer que ele comece pelas ideias gerais.
D) só podemos falar propriamente de conhecimento quando dominamos as ideias gerais, ou seja, podemos prescindir da referência à experiência das coisas particulares.
O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:
A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).
Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e realizar a justiça na Polis?
A) Os mais fortes e corajosos, já que para desenvolver a cidade precisamos de segurança e preservação dos direitos civis e da propriedade.
B) Os sofistas, já que sabem persuadir utilizando a palavra baseada em dogmas e verdades aceitos por todos os cidadãos.
C) Os mais sábios, pois o poder deve ser entregue aos filósofos, depois de passarem por um longo processo de preparação e seleção.
D) Os mais ricos, já que o comércio e a indústria são a base da sociedade civil e têm no acúmulo do capital seu objetivo básico.
E) Os religiosos, já que eles têm o poder de conduzir o povo da caverna ao mundo da luz pela experiência da fé.
A) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
D) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
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