Questões de História para Vestibular

cód. #2487

MULTIVIX - História - 2019 - Vestibular - Medicina

Kosovo celebra 20 anos do fim da guerra


Lágrimas de alegria, ou de humilhação: albaneses e sérvios do Kosovo mantêm uma lembrança viva deste 12 de junho de 1999, quando as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) começaram a se mobilizar, pondo fim à guerra. Consequência da resolução 1244 da ONU votada dois dias antes e que colocava Kosovo sob proteção internacional, esse envio militar marcou o fim da última guerra intercomunitária na antiga Iugoslávia.


Fonte: Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/06/11/interna_internacional,1060916/kosovo-celebra-20-anos-do-fim-da-guerra.shtml>. Acesso em 25 ago. 2019.

Sobre a Guerra de Kosovo, afirma-se:

A) Foi motivada pela tensão entre os kosovares, de origem albanesa, e os sérvios após do fim da II Guerra.

B) O conflito iniciou em 1998, com confrontos entre sérvios e os guerrilheiros do Exército Republicano Irlandês (IRA).

C) Com o impasse entre kosovares e sérvios, a Otan decidiu atacar a Iugoslávia. Centenas de pessoas morreram e mais de um milhão fugiram para a Albânia e Macedônia.

D) O conflito teve origem em questões estritamente econômicas na província de Kosovo, gerada pela produção de carvão.

E) A entrada da Rússia no conflito foi essencial para o fim da guerra.

A B C D E

cód. #3767

Esamc - História - 2019 - Vestibular - Segundo Semestre

Atente para as informações:
“O Dr. Passos com passo seguro foi à noite ao ex-paço e quando amanheceu o dia... foi um dia um barracão”.
(Charge de K. Lixto, 1903. In____LEMOS, Renato (org.).Uma História do Brasil através da caricatura. RJ: Bom Tempo/JP Editora, 2001, p. 40.)

“O Sr. nada tem que fazer em casa dos Srs. Deputados... Só pode atacar as casas dos particulares, e não os poupe; é carregar p’ra frente no povo miúdo”.
(Charge de J. Carlos, 1904. In____LEMOS, Renato (org.). Ob. Cit., p. 41.)
As reformas modernizadoras empreendidas pelo prefeito Pereira Passos no Rio de Janeiro incluem uma campanha de saneamento, levada a efeito pelo médico Oswaldo Cruz, diretor da Saúde Pública [...] [despertando] resistência de várias origens, que chegam ao ápice com a decretação da vacinação obrigatória, por lei de outubro de 1904. [Segundo alguns] sua orientação aos “mata-mosquitos” era a de não perturbar os poderosos e concentrar a ação nas residências populares [que associada a outros fatores, levaram] setores da população à Revolta da Vacina, em novembro de 1904.
(LEMOS, Renato (org.). Ob. Cit., p. 41.)
Pintou a situação em que ficaria a família proletária com a nova lei [de obrigatoriedade da vacina contra a varíola]. Ao voltar do trabalho, disse [o líder operário Vicente de Souza, em discurso no Centro das Classes Operárias, em novembro de 1904], o chefe fica “sem poder afirmar que a honra de sua família esteja ilesa, por haver aí penetrado desconhecido amparado pela proclamação da lei da violação do lar e da brutalização aos corpos de suas filhas e de sua esposa”. (CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. SP: Companhia das Letras, 1997, p. 100.)
Durante o mandato de Francisco Pereira Passos como prefeito do Rio de Janeiro (1902-1906), dois projetos se combinaram para desencadear a chamada Revolta da Vacina: o de saneamento e higienização e o de reforma e modernização da cidade. Tomando por base as informações e o contexto por elas retratado, assinale o que for correto:

A) A lei de vacinação obrigatória, de 1904, seguida de uma série de desrespeitos com a população, como a campanha do Bota Abaixo, com a demolição de casas nas áreas mais pobres da cidade, levou à revolta.

B) Apesar de os projetos terem provocado a Revolta da Vacina, o mo- vimento se esgotou por conta de seus efeitos positivos, tendo provocado uma significativa melhora na qualidade de vida da população mais pobre.

C) A violência dos agentes públicos na realização dos projetos do governo, invadindo casas e brutalizando as mulheres, levou à revolta, liderada pelos operários, sem a participação de outros setores sociais.

D) A revolta não teve uma liderança definida, sendo um movimento es- pontâneo da população prejudicada pelos projetos, mas, ainda assim, supostos líderes foram presos e executados publicamente, aumentando ainda mais a agitação.

E) A concentração da ação dos agentes sanitários e do projeto do Bota Abaixo nas áreas mais pobres da cidade, poupando os bairros ricos, e o desrespeito físico com a população, contribuíram para a eclosão da revolta.

A B C D E

cód. #5303

IF-PE - História - 2019 - Vestibular

Leia o TEXTO 11 para responder à questão. TEXTO 11
MARCHA DO SAL
Quando a escolha de Gandhi de protestar pelo sal foi anunciada, jornais da Índia Colonial trataram o assunto com um tom cômico e até mesmo o vice-rei, lorde Irwin, escreveu: “No momento, a perspectiva de uma campanha de sal não me mantém acordado à noite”. Entretanto, o líder da marcha tinha uma visão diferente sobre o produto: entendia que o item, por ser de uso diário, poderia afetar todas as classes de cidadãos, e declarou que “ao lado do ar e da água, o sal talvez seja a maior necessidade da vida”. Ao observar a dimensão do ato, as autoridades perceberam o poder do alimento como o símbolo principal.
Disponível em: <https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/marcha-do-sal-ha-89-anos-gandhiliderava-uma-multidao-para-um-ato-de-desobediencia-civil-nao-violenta.phtml>. Acesso em: 09 maio 2019 (adaptado). . De acordo com o TEXTO 11, a afirmação do vice-rei inglês, lorde Irwin, contrapõe-se à declaração do líder indiano Mahatma Gandhi. No momento em que suas reflexões foram elaboradas, a Marcha do Sal representava para Irwin e Gandhi, respectivamente,

A) um conflito entre etnias indianas rivais e uma oposição à dominação inglesa.

B) um acontecimento minúsculo e um combate aos efeitos da globalização na Índia.

C) um movimento inexpressivo e uma luta contra o monopólio imperialista inglês.

D) uma disputa de minorias religiosas e uma defesa pela descolonização indiana.

E) uma contestação separatista tribal e um ataque ao neoliberalismo britânico.

A B C D E

cód. #3768

Esamc - História - 2019 - Vestibular - Segundo Semestre

Leia as informações abaixo:
Esta, a terrível realidade do sertão. A violência e a injustiça mais brutais em cima dos sertanejos. Cacundando-lhes. Dilacerando suas vidas. Tendo como pano de fundo o problema da terra. Consubstanciado no absoluto domínio do grande senhor, o latifundiário, sobre a grande massa camponesa. Expropriando-a. Secundava esta sua desgraça a seca inclemente e devastadora do Nordeste. Seus dois maiores inimigos. Seu flagelo e aflição. Por isso, o camponês tanto os temia. Com a diferença: a seca é periódica, passa; a ação dos proprietários é permanente, eterna, não acaba nunca... A seca como calamidade da natureza; o dono como castigo do homem. Mas ambos cúmplices da ruína do sertanejo.
(LOURES, Guilhon. Antônio Conselheiro. Brasília: LGE Editora, 2004, p. 113.
Após a análise das informações e do contexto por elas representado, assinale a alternativa que mais bem representa sua relação com o movimento de Canudos, ocorrido no sertão baiano, nos anos de 1890:

A) A seca persistente no Nordeste pode ser apontada como a principal causa para a eclosão da Guerra de Canudos, uma vez que havia disputas pelo controle sobre regiões férteis, como era o caso de Belo Monte.

B) Além da opressão da elite agrária sobre os campo- neses, entre os principais fatores para a Guerra de Canudos, podemos apontar o medo do recém-criado governo militar republicano com a pregação monarquista do Conselheiro.

C) A opressão dos latifundiários sobre os sertanejos pode ser apontada como fator para a formação do Arraial de Canudos, que teve, inicialmente, uma vantagem, devido ao conhecimento da região por parte de sua população.

D) O desconhecimento do território atacado levou à derrota do exército federal, sendo necessária a intervenção das Guardas Nacionais, defensoras do poder dos latifundiários, inimigos mortais da população do Arraial.

E) Uma combinação de fatores naturais e humanos, como a opressão dos sertanejos pelos latifundiá- rios e a seca persistente, levou a eclosão da Guerra de Canudos, encerrada após a intervenção estrangeira na região.

A B C D E

cód. #1209

IF-PE - História - 2019 - Vestibular - Técnico PROEJA

Na IMAGEM 1, vemos uma das várias fotografias que registraram a queda do muro de Berlim, em 1989. Para os países do leste europeu, esse fato representou

A) o declínio da Comunidade dos Estados Independentes.

B) o colapso do bloco socialista.

C) o surgimento da “Cortina de Ferro”.

D) a unificação da Iugoslávia.

E) a criação da Tchecoslováquia.

A B C D E

cód. #1977

UECE-CEV - História - 2019 - Vestibular - Geografia e História 2° Dia

Em 1937, Getúlio Vargas deu um golpe dentro de seu próprio governo e estabeleceu um regime que ficou conhecido como “Estado Novo”. Sobre essa etapa da história do Brasil republicano, é correto afirmar que

A) o Governo Vargas adotou as formas de Estado e governo criadas pela U.R.S.S., estabelecendo o comunismo como modelo econômico.

B) instituiu a normalidade democrática, promovendo a ampla participação de todos os setores de pensamento político em seu novo governo.

C) adotou, como modelo legal, a constituição autoritária da Polônia, marcada pela censura e centralização do poder, típicas de Estados autoritários europeus.

D) promoveu uma eleição para uma Assembleia Nacional Constituinte que estabeleceria uma Carta Magna plenamente democrática, chamada de Constituição Cidadã.

A B C D E

cód. #1211

IF-PE - História - 2019 - Vestibular - Técnico PROEJA

TEXTO 7 HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
O símbolo máximo que ficará desta fortuna fácil e ainda mais facilmente dissipada é o Teatro Municipal de Manaus. É claro que, desfeito o castelo de cartas em que se fundava toda esta prosperidade fictícia e superficial, nada sobraria dela. Em poucos anos, a riqueza amazonense se desfará em fumaça. Sobrarão apenas ruínas. PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 38. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 240-241 (adaptado).
A obra de Caio Prado Jr., como o próprio título já adianta, trata da história econômica do Brasil. Com base no fragmento apresentado no TEXTO 7, a qual importante produto de exportação brasileiro, durante a República Oligárquica (1895-1930), o autor está se referindo?

A) Algodão.

B) Café.

C) Açúcar.

D) Borracha.

E) Cacau.

A B C D E

cód. #1979

UECE-CEV - História - 2019 - Vestibular - Geografia e História 2° Dia

Durante o segundo reinado, havia, no Brasil, cerca de 20 mil pessoas que podiam ser eleitores e escolher deputados e senadores (0,4% da população), eles eram homens, católicos e com renda anual superior a 200 mil-réis. Havia ainda no Brasil 2,2 milhões de mulheres livres, 1,8 milhão de homens livres pobres, algo em torno de 1,7 milhão de escravos e escravas e outro grande número de pessoas sem acesso ao voto (praças, estrangeiros, religiosos em regime de clausura, mendigos e não católicos em geral).
Fonte: Brasil 500 anos. IstoÉ, p.72. Estabilização no Império.

Considerando esse aspecto da política brasileira, durante o império, explícito nos dados citados, é correto afirmar que



A) havia uma representação proporcional dos variados grupos sociais na política e no poder durante a monarquia no Brasil, daí poder-se dizer que se tratava de um sistema democrático.

B) se estabelecia uma participação política de caráter censitário, ou seja, usava-se um critério, o do rendimento anual, para restringir o direito a votar e a ser votado.

C) apenas o homem, com qualquer renda, poderia ser candidato nas eleições durante a monarquia; a exclusão das mulheres era fator comum a todas as nações do mundo.

D) a restrição do direito ao voto aos estrangeiros, praças, mendigos e analfabetos que havia no império tem sido mantida até hoje no Brasil.

A B C D E

cód. #2491

MULTIVIX - História - 2019 - Vestibular - Medicina

Leia a imagem e o texto a seguir para responder à questão:




Desde sua construção, em agosto de 1961, o muro de Berlim sempre foi identificado com o governo do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED, na sigla em alemão) e especificamente com Walter Ulbricht e Erich Honecker. O máximo símbolo da divisão da cidade de Berlim, da Alemanha, do continente europeu e, em certo sentido, do conflito da Guerra Fria era justificado pelos dirigentes comunistas germano-orientais sob o argumento de proteger a economia da República Democrática da Alemanha (RDA) do saqueio, do contrabando e da especulação – além de controlar a população e evitar a fuga em massa de trabalhadores qualificados para o setor oeste da cidade, território da República Federal da Alemanha (RFA).


Fonte: AVILA, Carlos Federico Domínguez. A queda do muro de Berlim: um estudo com fontes

brasileiras. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 18, n. 37, p. 93-110, out. 2010.


O muro de Berlim foi derrubado em 1989. Sobre a conjuntura de construção e queda do muro é possível afirmar:


A) Representou a reunificação da Alemanha ocidental e continental.

B) Marcou a ascensão do regime comunista na Europa diante a crise do capitalismo no final da década de 1980.

C) A queda do muro marcou o processo de reunificação alemã, dividida desde a década de 1960 entre ocidental (capitalista) e oriental (socialista).

D) O muro tinha apenas um papel simbólico na Guerra Fria, demarcando o território socialista e o capitalista.

E) A unidade territorial alemã não foi comprometida com a construção do muro de Berlim.

A B C D E

cód. #1980

UECE-CEV - História - 2019 - Vestibular - Geografia e História 2° Dia

Durante treze anos a família real portuguesa esteve no Brasil, que foi sede do império ultramarino português. Nesse período, diversas medidas tomadas pela corte proporcionaram transformações profundas na economia, na política e na cultura do Brasil. Assim, é correto afirmar que, nesse período, ocorreu

A) a Confederação do Equador, em 1824, que foi uma rebelião das províncias nordestinas contra o autoritarismo, que pretendia a fundação de uma república por estas partes do Brasil.

B) a Revolução Pernambucana, em 1817, contra a opressão dos tributos para custear a corte no Rio de Janeiro, que marcou a insatisfação dos brasileiros contra a exploração portuguesa.

C) a Noite das Garrafadas, episódio que envolveu apoiadores do rei e seus opositores, logo antes de sua abdicação e retorno para Portugal.

D) expulsão do rei português de terras brasileiras, por sua resistência em aceitar a constituição elaborada pela Assembleia Constituinte e a imposição de uma constituição por ele outorgada.

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