A) F, V, F.
B) V, V, V.
C) F, V, V.
D) V, F, F.
A) tendo em vista o emprego do personagem dramático cujas emoções baseiam-se em saudosismo e subjetivismo pessimista.
B) por apresentar personagens que representam sentimentos e valores coletivos na defesa de um princípio moral instituído também de forma coletiva.
C) de acordo com as características textuais apresentadas, dentre as quais estão a presença de diálogos e o predomínio do discurso em segunda pessoa.
D) analisando o tipo de conteúdo apresentado que ressalta o mundo interior, demonstrando – predominantemente – emoções, sentimentos e estados de espírito.
A) lembrança do processo escravocrata brasileiro, em que negros trabalhavam como propriedades de seus patrões;
B) ausência de perspectiva de crescimento profissional na fazenda onde trabalha, por motivo de sua limitação intelectual;
C) falta de conhecimento histórico de Fabiano, que se revela preconceituoso ao comparar sua condição à de um escravo;
D) maneira como Fabiano, aos poucos, conquista melhoras em sua condição de trabalho, enquanto os escravos não obtinham alforria.
E) aproximação de Fabiano aos seus antepassados, escravos negros alforriados; entretanto, Fabiano continua sem real liberdade.
A) tratava-se do início do período de transformações culturais do Modernismo no Brasil.
B) suas apresentações artísticas provocaram vaias e protestos, sendo limitada sua repercussão imediata.
C) após sua realização, surgiram apenas ideias contrárias às ideias modernistas que haviam sido apresentadas.
D) nele podia-se notar a forte dependência cultural em relação à literatura europeia que viviam os artistas brasileiros.
A) Mário de Andrade, Aluísio de Azevedo e Euclides da Cunha.
B) Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes.
C) José de Alencar, Machado de Assis e João Cabral de Melo Neto.
D) Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Guimarães Rosa.
E) Vinícius de Moraes, Ariano Suassuna e Olavo Bilac.
A) “Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam. Poucas se queixam e ao que eu saiba nenhuma reclama por não saber a quem. Esse quem será que existe?” (Clarice Lispector, em A hora da estrela)
B) “Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choraram também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral.” (Machado de Assis, em Dom Casmurro)
C) “Mas tinham ainda outra influência, que é justamente a que falta aos de hoje: era a influência que derivava de sua condições físicas. Os meirinhos de hoje são homens como quaisquer outros; nada têm de imponentes, nem no seu semblante nem no seu trajar, confundem-se com qualquer procurador, escrevente de cartório ou contínuo de repartição.” (Manuel Antônio de Almeida, em Memórias de um sargento de milícias)
D) “Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego senhor.” (José de Alencar, em O Guarani)
E) João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro.” (Aluísio de Azevedo, em O cortiço)
A) com o claro objetivo de retratar a vida como ela é no sertão, Suassuna investe em um teatro realista, que não “esconda as traves da arquitetura teatral”.
B) Suassuna recusa “apelar para as muletas do verismo”, motivo pelo qual a peça contém elementos chamados “fantásticos”, como a porca falante.
C) faz parte da “generosidade” do leitor aceitar momentos da trama pouco verossímeis, como o sumiço e a reaparição espontâneos da estátua de Santo Antônio.
D) há momentos da peça, como os disfarces múltiplos dos personagens, que dependem da “ilusão consentida do público”.
A) Como grande parte dos poetas do Modernismo, João Cabral de Melo Neto abdica totalmente da rima em seu texto.
B) Conhecido como o “poeta-engenheiro”, João Cabral de Melo Neto arquiteta todo o seu poema em redondilhas maiores, ou seja, com sete sílabas poéticas.
C) O trecho aborda, a partir dos comentários dos amigos do trabalhador morto, temas sociais amplos, como a desigualdade na distribuição de terras e a fome.
D) No trecho, ambientado no enterro do personagem-narrador Severino, questiona-se a falência da reforma agrária no nordeste, na época marcada pela presença dos latifúndios.
A) o narrador kafkiano evita o desenrolar dos fatos, encadeando digressões e adjetivações que travam o prosseguimento do enredo
B) o narrador kafkiano apresenta, na primeira frase, o clímax da narrativa, demonstrando naturalidade e impassibilidade diante do absurdo.
C) apesar de chocante, a metamorfose é elucidada, ao longo da trama, a partir dos fatos físicos que levaram a ela.
D) a partir da conflituosa comunicação verbal do inseto com a família, o narrador passa a tomar partido de Gregor, gerando empatia do leitor com ele.
A) Estrutura do texto dramático; humor como recurso prevalente; crítica social.
B) Retrato do sertão nordestino; divisão em três atos; presença de rubricas.
C) Estrutura do texto dramático; retrato do sertão nordestino; presença de rubricas.
D) Humor como recurso prevalente; escrita em versos; crítica social.
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