Questões de Português para Vestibular

cód. #9757

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 1º Etapa

Texto II


Fonte: https://istoe.com.br/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL/

Acesso em 8 de maio de 2018. Adaptado.

No texto II utiliza-se o modo verbal imperativo para:

A) representar situações não verdadeiras.

B) apresentar uma série de comportamentos desejáveis.

C) exprimir ordens a serem obedecidas pelos internautas.

D) indicar situações reais e verdadeiras vividas por usuários de redes sociais.

A B C D E

cód. #9246

UEG - Português - 2018 - Vestibular - Direito

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
Considere o seguinte enunciado:
“A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida”.
As expressões destacadas, colocadas entre o sujeito e o verbo, têm como função argumentativa

A) apresentar uma série de traços definidores do termo “curiosidade”.

B) apontar uma série de metáforas que rementem à palavra “vida”.

C) conferir à expressão “como inquietação indagadora” um sentido irônico.

D) indicar uma oposição de ideias em relação ao sujeito oracional.

E) realizar uma comparação entre os termos “inquietação” e “pergunta”.

A B C D E

cód. #9758

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 1º Etapa

Texto II


Fonte: https://istoe.com.br/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL/

Acesso em 8 de maio de 2018. Adaptado.

Identifica-se como função dos textos I e II, respectivamente:

A) criticar um padrão comportamental e indicar comportamento desejável.

B) apresentar uma situação real e argumentar sob um determinado ponto de vista.

C) recriminar a linguagem das redes sociais e descrever um padrão de conduta dos internautas.

D) persuadir o leitor sobre o comportamento dos internautas e convencer sobre como se comportar em ambientes virtuais.

A B C D E

cód. #10270

UNIMONTES - Português - 2018 - Vestibular - 1º Etapa

Leia o trecho extraído do conto “Depois do dilúvio”, presente no livro Contos indígenas brasileiros, de Daniel Munduruku:
“Os Kaiurucré continuavam a fazer, com as cinzas, outros animais. Faziam isso sempre de noite. Num certo dia, estando a esculpir um outro bicho, começou a amanhecer e isso era muito perigoso para eles. Para que este bicho ficasse perfeito, faltava apenas a língua, os dentes e algumas unhas. Mas eles não teriam tempo de completar. A solução foi colocar varinhas na boca do animal. – Como vocês não têm dentes – disse o ancestral – comerão apenas formigas. E é por isso que o tamanduá é um animal inacabado, incompleto e imperfeito.”
Tendo o episódio do tamanduá como referência e outros mitos Kaigang semelhantes que compõem o conto de Daniel Munduruku, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO

A) Os mitos Kaigang presentes no conto são apoiados em eventos históricos narrados pelos ancestrais da comunidade.

B) O episódio acima, assim como outros semelhantes ao longo do conto, tem por função explicar a origem dos homens e das coisas do mundo através da narrativa mítica.

C) O conto busca retratar o imaginário indígena na perspectiva do próprio povo e de suas histórias.

D) A narração de mitos como esse, entre os membros da comunidade, tem por função provê-los de conhecimentos acerca de si mesmos e de melhor relação com o que os rodeia.

A B C D E

cód. #8223

INEP - Português - 2018 - Vestibular

Observe o poema abaixo, retirado do livro “Eu me chamo Antônio” (2013), de Pedro Antônio Gabriel Anhorn, e responda à questão.

O verbo “ter”, conjugado como “têm”, no poema, pode ser classificado como

A) tempo presente, modo indicativo, 3ª pessoa do singular.

B) tempo pretérito imperfeito, modo subjuntivo, 1ª pessoa do plural.

C) tempo presente, modo subjuntivo, 2ª pessoa do singular.

D) tempo presente, modo indicativo, 3ª pessoa do plural.

E) futuro do presente (simples), modo indicativo, 3ª pessoa do singular.

A B C D E

cód. #9247

UEG - Português - 2018 - Vestibular - Direito

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
Defende-se no texto a tese segundo a qual

A) a curiosidade crítica é essencialmente oposta à curiosidade ingênua do senso comum, razão pela qual o conhecimento científico deve substituir o senso comum.

B) os conhecimentos filosófico e científico são construídos a partir das respostas que o ser humano encontra para os grandes mistérios da natureza.

C) a curiosidade, sendo parte constituinte da vida humana, está presente nos diversos modos de conhecimento, do senso comum ao saber científico.

D) a prática educativa-progressista tem como finalidade levar o ser humano a aplicar cotidianamente o saber escolar tradicional e o saber tecnológico.

E) a passagem da curiosidade ingênua para a curiosidade crítica se dá por meio de um salto qualitativo do ponto de vista epistemológico.

A B C D E

cód. #9759

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 1º Etapa

Texto I

Fonte: www.cartunista.com.br. Acesso em 8 de maio de 2018.

Sobre o uso das variantes linguísticas no texto I, é CORRETO afirmar que:

A) a fala dos pais representa a variante não padrão.

B) a fala do adolescente é um exemplo de informalidade.

C) a fala do adolescente é inadequada aos ambientes informais.

D) a fala dos pais é exemplo típico da informalidade presente nas redes sociais.

A B C D E

cód. #8224

INEP - Português - 2018 - Vestibular

No trecho, “Eu queria jogar, mas perdi a aposta”, a conjunção “mas” pode ser classificada como

A) conjunção conclusiva.

B) conjunção adversativa.

C) conjunção alternativa.

D) conjunção aditiva.

E) conjunção explicativa.

A B C D E

cód. #9248

UEG - Português - 2018 - Vestibular - Direito

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
No enunciado “Você será castigado por essa temeridade”, o termo “temeridade” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por

A) covardia

B) ganância

C) imperfeição

D) imprudência

E) timidez

A B C D E

cód. #9760

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 1º Etapa

Texto I

Fonte: www.cartunista.com.br. Acesso em 8 de maio de 2018.

O efeito de humor no texto I é produzido:

A) pela imagem destacada de um computador obsoleto.

B) pelo uso do jargão típico da internet na fala das personagens.

C) pela expressão de incredulidade da personagem adolescente.

D) pela representação escrita da fala do jovem usuário de tecnologias.

A B C D E

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