Questões de Português para Vestibular

cód. #7740

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

Para a questão, leia o texto abaixo.

Qual a nota máxima que alguém já tirou no teste de QI?


    Foi 162. Nos últimos anos, três crianças conseguiram essa pontuação, no processo de avaliação da Mensa, a famosa sociedade exclusiva para pessoas de alto QI.
    Isso não quer dizer que dá para cravar que esses geniozinhos são os mais inteligentes da Terra.
    É que não existe um único teste padronizado para avaliar o nível de inteligência das pessoas. Mesmo entre as oficiais e confirmadas pelas ciências, há um punhado de avaliações diferentes. Só dentro da Mensa, existe três.
    Além disso, essas crianças não passaram pelo mesmo teste que seria aplicado a um adulto. Essas provas levam em conta a faixa etária – só indicam, portanto, que há uma inteligência acima do esperado para determinada fase da vida. Sabendo disso, fica complicado comparar gente de idades muito diferentes.
    Em terceiro lugar, vale lembrar que não existe “nota 10” quando estamos falando de teste de QI.
    No Wais-IV, nome dado ao mais difundido teste de QI, não existe um teto. Pior: quanto maior a pontuação, menos ela diz sobre uma pessoa.
    Uma nota 100 significa uma inteligência mediana. Pessoas de inteligência muito superior tiram a partir de 130. A partir de 160, o teste perde a capacidade de assimilar todas as nuances dessas mentes brilhantes. No fim, todos esses testes de QI têm algo em comum: depende de Quem Indica.
(https://super.abril.com.br/blog/oraculo/qual-a-nota-maxima-que-alguem-jatirou-no-teste-de-qi/. Acesso em 17/9/2018. Texto adaptado)
Em qual das alternativas a substituição da palavra grifada pela indicada entre parênteses modificaria o sentido do trecho em seu contrário?

A) “assimilar todas as nuances dessas mentes brilhantes” (matizes)

B) “a famosa sociedade exclusiva” (incógnita)

C) “não existe um único teste padronizado” (uniformizado)

D) “nome dado ao mais difundido teste de QI” (propalado)

E) “o teste perde a capacidade de assimilar” (compreender)

A B C D E

cód. #7996

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

TEXTO III


Desfiles do Carnaval do Rio para deficientes auditivos

Em 13 de Fevereiro de 2018, às 13h42min


Aulio Nobrega não escuta nada quando centenas de músicos começam a batucar no Sambódromo do Rio de Janeiro, ou quando os milhares de foliões cantam, nem quando o público grita. Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração. O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES, canal destinado a deficientes auditivos, onde jornalistas reportam em LIBRAS, a língua brasileira de sinais. "As vibrações são reais, consigo senti-las", explica Nobrega, que cobriu os barulhentos desfiles desta segunda-feira. (...)


"Não escuto nada da música, realmente nada, mas sinto as vibrações. É como se fosse uma força que sinto na minha pele", disse à AFP em LIBRAS, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.


O Brasil tem um longo caminho para garantir a inclusão adequada aos deficientes auditivos, garante Daniela Abreu, intérprete da TV INES, que pode ouvir, mas aprendeu LIBRAS com seus pais, que são surdos. (...) QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 A TV INES entrou no ar há cinco anos, tentando atender a este público marginalizado. Seus vídeos costumam ser vistos por entre 10 mil e 13 mil pessoas, com uma audiência crescente entre os 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil. Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura do famoso desfile do Sambódromo. "É importante para a sociedade entender que existe essa diversidade", disse Nobrega.


(FONTE: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/02/13/interna_internacional,937495/desfilesdo-carnaval-do-rio-para-deficientes-auditivos.shtml> Acesso em 16 Jul. 2018, às 11h36min)

No texto, a informação de que Aulio Nobrega é surdo aparece de maneira implícita, sendo identificada através de enunciados que exploram a capacidade de interpretação do leitor. Qual das seguintes alternativas NÃO indica a condição de surdez do jornalista?

A) Aulio Nobrega não escuta nada (...)

B) O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES (...)

C) Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração.

D) (...) disse à AFP em LIBRAS, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.

E) Todas as alternativas estão corretas.

A B C D E

cód. #10812

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão 

    Vindos do norte, da fronteira velha-de-guerra, bem montados, bem enroupados, bem apessoados, chegaram uns oito homens, que de longe se via que eram valentões: primeiro surgiu um, dianteiro, escoteiro, que percorreu, de ponta a ponta, o povoado, pedindo água à porta de uma casa, pedindo pousada em outra, espiando muito para tudo e fazendo pergunta e pergunta; depois, então, apareceram os outros, equipados com um despropósito de armas – carabinas, novinhas quase; garruchas, de um e de dois canos; revólveres de boas marcas; facas, punhais, quicés de cabos esculpidos; porretes e facões, – e transportando um excesso de breves nos pescoços.
    O bando desfilou em formação espaçada, o chefe no meio. E o chefe – o mais forte e o mais alto de todos, com um lenço azul enrolado no chapéu de couro, com dentes brancos limados em acume, de olhar dominador e tosse rosnada, mas sorriso bonito e mansinho de moça – era o homem mais afamado dos dois sertões do rio: célebre do Jequitinhonha à Serra das Araras, da beira do Jequitaí à barra do Verde Grande, do Rio Gavião até nos Montes Claros, de Carinhanha até Paracatu; maior do que Antônio Dó ou Indalécio; o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha, o rompe-e-arrasa: Seu Joãozinho Bem-Bem.

João Guimarães Rosa, “A hora e vez de Augusto Matraga”, in Sagarana.
Os “valentões armados”, que figuram no texto, atuando isoladamente ou em bando, constituem fenômeno geral,

A) nas regiões selváticas, em que a colonização europeia não logrou implantar-se, e nas quais predomina a influência do elemento autóctone – o ameríndio.

B) em todas as áreas onde a pressão da lei não se faz sentir e onde a ordem privada desempenha funções que, em princípio, caberiam ao poder público.

C) no Nordeste brasileiro, onde aparecem sob a forma do cangaço, mas inexistem no Sudeste e no Sul do Brasil.

D) sobretudo, das zonas de pecuária extensiva ou de garimpo selvagem, onde ainda inexistem os aglomerados urbanos.

E) durante os séculos da colonização e do Brasil Imperial, mas se reduzem progressivamente desde a proclamação da República, vindo a extinguir-se já na primeira década do século XX.

A B C D E

cód. #7229

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Compra sem surpresas Regrinhas básicas para comprar um carro usado – sem a ajuda do mecânico 1. Peça o manual e verifique a realização das revisões programadas. Carro com a última revisão feita próxima à quilometragem atual é sinal de veículo bem cuidado. Compare a diferença entre as revisões: se no manual a última foi aos 30 000 quilômetros e o carro está com 100 000 quilômetros rodados, esse é um indício de que depois do término da garantia a manutenção foi deixada de lado. 2. Sempre dirija o carro antes de fechar negócio. Procure dirigi-lo em várias condições e avalie o veículo, ainda que sem nenhum conhecimento técnico. Preste atenção em barulhos estranhos no motor e na suspensão. 3. Certifique-se de que todos os documentos estão em ordem. Verifique se o número do chassi bate com o impresso no documento e se a placa traseira está com lacre. Consulte o número do Renavam na internet para saber se há multas ou restrições e pendências legais. 4. Se estiver em dúvida entre modelos diferentes, consulte o preço do seguro de cada um deles antes de fechar negócio.O valor do seguro pode variar muito de um carro para outro, ainda que eles sejam da mesma categoria, como compacto ou luxo, por exemplo. Veja, 25 mar. 2009 (adaptado).
O texto apresenta regras básicas para serem aplicadas por compradores de carros usados, revelando uma finalidade instrucional, para a qual são usados alguns argumentos. Dessa forma, para convencer o leitor, na exposição das regras, aparecem

A) palavras próprias da linguagem técnica, para verificar o nível de conhecimento dos futuros compradores

B) nomes pertencentes à área econômica, para ressaltar a necessidade de o cliente não ser enganado.

C) termos da linguagem popular, para informar sobre a necessidade de obedecer fielmente às regras apresentadas.

D) construções típicas da linguagem apelativa, para influenciar o comportamento do futuro comprador.

A B C D E

cód. #7741

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

Para a questão, leia o texto abaixo.

Qual a nota máxima que alguém já tirou no teste de QI?


    Foi 162. Nos últimos anos, três crianças conseguiram essa pontuação, no processo de avaliação da Mensa, a famosa sociedade exclusiva para pessoas de alto QI.
    Isso não quer dizer que dá para cravar que esses geniozinhos são os mais inteligentes da Terra.
    É que não existe um único teste padronizado para avaliar o nível de inteligência das pessoas. Mesmo entre as oficiais e confirmadas pelas ciências, há um punhado de avaliações diferentes. Só dentro da Mensa, existe três.
    Além disso, essas crianças não passaram pelo mesmo teste que seria aplicado a um adulto. Essas provas levam em conta a faixa etária – só indicam, portanto, que há uma inteligência acima do esperado para determinada fase da vida. Sabendo disso, fica complicado comparar gente de idades muito diferentes.
    Em terceiro lugar, vale lembrar que não existe “nota 10” quando estamos falando de teste de QI.
    No Wais-IV, nome dado ao mais difundido teste de QI, não existe um teto. Pior: quanto maior a pontuação, menos ela diz sobre uma pessoa.
    Uma nota 100 significa uma inteligência mediana. Pessoas de inteligência muito superior tiram a partir de 130. A partir de 160, o teste perde a capacidade de assimilar todas as nuances dessas mentes brilhantes. No fim, todos esses testes de QI têm algo em comum: depende de Quem Indica.
(https://super.abril.com.br/blog/oraculo/qual-a-nota-maxima-que-alguem-jatirou-no-teste-de-qi/. Acesso em 17/9/2018. Texto adaptado)
Marque a alternativa que faz uma afirmação errada quanto aos aspectos linguísticos e/ou discursivos do texto.

A) O texto constitui um artigo que visa a vulgarizar conteúdos do domínio das ciências, valendo-se de linguagem simples, do cotidiano, para atingir o leitor comum, como se verifica no trecho “É que não existe...”.

B) Em “Só dentro da Mensa, existe três.”, o verbo grifado não foi flexionado de acordo com a concordância padrão, que supõe, no caso, a flexão na terceira pessoal do plural; se fosse substituído pelo verbo “haver”, este deveria flexionar-se na terceira pessoa do singular.

C) Esse texto não tem caráter opinativo, predominando, nele, a tipologia textual exposição, que se caracteriza, retoricamente, por apresentar ideias construídas em torno de verbos no presente, pelas quais se disserta acerca de um assunto, isto é, fala-se sobre um tema.

D) Embora o texto proponha, em seu título, uma pergunta – que é respondida no primeiro parágrafo –, sua progressão dá-se ampliando-se as informações acerca do que configura seu tema de interesse, a saber, a nota dos testes de QI.

E) Obedecendo às características do gênero notícia, esse texto escreve-se em linguagem padrão do português, mantendo-se a formalidade apropriada à situação comunicativa, procedimento que é responsável pela aproximação entre os interlocutores.

A B C D E

cód. #7997

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

TEXTO III


Desfiles do Carnaval do Rio para deficientes auditivos

Em 13 de Fevereiro de 2018, às 13h42min


Aulio Nobrega não escuta nada quando centenas de músicos começam a batucar no Sambódromo do Rio de Janeiro, ou quando os milhares de foliões cantam, nem quando o público grita. Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração. O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES, canal destinado a deficientes auditivos, onde jornalistas reportam em LIBRAS, a língua brasileira de sinais. "As vibrações são reais, consigo senti-las", explica Nobrega, que cobriu os barulhentos desfiles desta segunda-feira. (...)


"Não escuto nada da música, realmente nada, mas sinto as vibrações. É como se fosse uma força que sinto na minha pele", disse à AFP em LIBRAS, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.


O Brasil tem um longo caminho para garantir a inclusão adequada aos deficientes auditivos, garante Daniela Abreu, intérprete da TV INES, que pode ouvir, mas aprendeu LIBRAS com seus pais, que são surdos. (...) QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 A TV INES entrou no ar há cinco anos, tentando atender a este público marginalizado. Seus vídeos costumam ser vistos por entre 10 mil e 13 mil pessoas, com uma audiência crescente entre os 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil. Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura do famoso desfile do Sambódromo. "É importante para a sociedade entender que existe essa diversidade", disse Nobrega.


(FONTE: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/02/13/interna_internacional,937495/desfilesdo-carnaval-do-rio-para-deficientes-auditivos.shtml> Acesso em 16 Jul. 2018, às 11h36min)

Assinale a figura de linguagem que se apresenta na frase “É como se fosse uma força que sinto na minha pele”:

A) Comparação

B) Metáfora

C) Ambiguidade

D) Ironia

E) Paradoxo

A B C D E

cód. #10813

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão 

    À hora do primeiro almoço, como prometera, Aristarco mostrou-se em toda a grandeza fúnebre dos justiçadores. De preto. Calculando magnificamente os passos pelos do diretor, seguiam-no em guarda de honra muitos professores. À porta fronteira, mais professores de pé e os bedéis ainda, e a multidão bisbilhoteira dos criados.
    Tão grande a calada, que se distinguia nítido o tique-taque do relógio, na sala de espera, palpitando os ansiados segundos.
    Aristarco soprou duas vezes através do bigode, inundando o espaço com um bafejo de todo-poderoso.
    E, sem exórdio:
    “Levante-se, Sr. Cândido Lima! “Apresento-lhes, meus senhores, a Sra. D. Cândida”, acrescentou com uma ironia desanimada.
    “Para o meio da casa! e curve-se diante dos seus colegas!”
    Cândido era um grande menino, beiçudo, louro, de olhos verdes e maneiras difíceis de indolência e enfado. Atravessou devagar a sala, dobrando a cabeça, cobrindo o rosto com a manga, castigado pela curiosidade pública.
    “Levante-se, Sr. Emílio Tourinho...
    Este é o cúmplice, meus senhores!”
    Tourinho era um pouco mais velho que o outro, porém mais baixo; atarracado, moreno, ventas arregaladas, sobrancelhas crespas, fazendo um só arco pela testa. Nada absolutamente conformado para galã; mas era com efeito o amante.
    “Venha ajoelhar-se com o companheiro.”
    “Agora, os auxiliares...”
    Desde as cinco horas da manhã trabalhava Aristarco no processo. O interrogatório, com o apêndice das delações da polícia secreta e dos tímidos, comprometera apenas dez alunos.
    A chamado do diretor, foram deixando os lugares e postando-se de joelhos em seguimento dos principais culpados.
    “Estes são os acólitos da vergonha, os corréus do silêncio!” C
    ândido e Tourinho, braço dobrado contra os olhos, espreitavam-se a furto, confortando-se na identidade da desgraça, como Francesca e Paolo* no inferno.
  Prostrados os doze rapazes perante Aristarco, na passagem alongada entre as cabeceiras das mesas, parecia aquilo um ritual desconhecido de noivado: a espera da bênção para o casal à frente.
    Em vez da bênção chovia a cólera.


Raul Pompeia, O Ateneu.

* Francesca e Paolo: personagens de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
As personagens que compõem a cena são descritas pelo narrador, ora de maneira concisa, por meio de breves estruturas frasais, ora de maneira detalhada, por meio do uso de farta adjetivação. É o que se verifica, respectivamente, com as personagens identificadas no texto pelas expressões

A) “diretor” / “professores” e “bedéis”.

B) “polícia secreta dos tímidos” / “acólitos da vergonha”.

C) “professores”, “bedéis” e “criados” / “principais culpados”.

D) “acólitos da vergonha” / “diretor”, “professores”, “bedéis” e “criados”.

E) “principais culpados” / “polícia secreta dos tímidos”.

A B C D E

cód. #7230

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Disponível em: www.clmais.com.br. Acesso em: 9 set. 2013.


A imagem e as mensagens utilizadas nessa campanha publicitária têm o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de mudança de comportamento nas rodovias. Para torná-las mais convincentes, seu produtor

A) critica a falta de sinalização nas estradas.

B) apela para o lado emocional do motorista.

C) obriga o cidadão a dirigir com mais cautela.

D) chama a atenção para os perigos das curvas.

A B C D E

cód. #7742

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
São palavras do mesmo campo de sentido de “embevecido”:

A) enlevo, êxtase, encanto.

B) gozo, felicidade, bonança.

C) cegueira, obnubilação, perturbação.

D) oucura, insanidade, maluquice.

E) ojeriza, cólera, desespero.

A B C D E

cód. #7998

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

TEXTO III


Desfiles do Carnaval do Rio para deficientes auditivos

Em 13 de Fevereiro de 2018, às 13h42min


Aulio Nobrega não escuta nada quando centenas de músicos começam a batucar no Sambódromo do Rio de Janeiro, ou quando os milhares de foliões cantam, nem quando o público grita. Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração. O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES, canal destinado a deficientes auditivos, onde jornalistas reportam em LIBRAS, a língua brasileira de sinais. "As vibrações são reais, consigo senti-las", explica Nobrega, que cobriu os barulhentos desfiles desta segunda-feira. (...)


"Não escuto nada da música, realmente nada, mas sinto as vibrações. É como se fosse uma força que sinto na minha pele", disse à AFP em LIBRAS, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.


O Brasil tem um longo caminho para garantir a inclusão adequada aos deficientes auditivos, garante Daniela Abreu, intérprete da TV INES, que pode ouvir, mas aprendeu LIBRAS com seus pais, que são surdos. (...) QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 A TV INES entrou no ar há cinco anos, tentando atender a este público marginalizado. Seus vídeos costumam ser vistos por entre 10 mil e 13 mil pessoas, com uma audiência crescente entre os 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil. Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura do famoso desfile do Sambódromo. "É importante para a sociedade entender que existe essa diversidade", disse Nobrega.


(FONTE: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/02/13/interna_internacional,937495/desfilesdo-carnaval-do-rio-para-deficientes-auditivos.shtml> Acesso em 16 Jul. 2018, às 11h36min)

Identifique quais elementos do texto NÃO possuem relação de continuidade com os pronomes destacados nos seguintes enunciados:


I – “Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração.”

II – “Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura...”

A) I – Centenas de músicos e milhares de foliões; II – A TV INES

B) I – O sambódromo do Rio de Janeiro; II – Os vídeos de audiência crescente

C) I – A língua brasileira de sinais; II – Os deficientes auditivos do Brasil

D) I – O público que grita e a música tocada; II – Os vídeos de audiência crescente

E) I – O sambódromo do Rio de Janeiro; II – Os repórteres e intérpretes da TV INES

A B C D E

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