Questões de Português para Vestibular

cód. #10814

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão 

    À hora do primeiro almoço, como prometera, Aristarco mostrou-se em toda a grandeza fúnebre dos justiçadores. De preto. Calculando magnificamente os passos pelos do diretor, seguiam-no em guarda de honra muitos professores. À porta fronteira, mais professores de pé e os bedéis ainda, e a multidão bisbilhoteira dos criados.
    Tão grande a calada, que se distinguia nítido o tique-taque do relógio, na sala de espera, palpitando os ansiados segundos.
    Aristarco soprou duas vezes através do bigode, inundando o espaço com um bafejo de todo-poderoso.
    E, sem exórdio:
    “Levante-se, Sr. Cândido Lima! “Apresento-lhes, meus senhores, a Sra. D. Cândida”, acrescentou com uma ironia desanimada.
    “Para o meio da casa! e curve-se diante dos seus colegas!”
    Cândido era um grande menino, beiçudo, louro, de olhos verdes e maneiras difíceis de indolência e enfado. Atravessou devagar a sala, dobrando a cabeça, cobrindo o rosto com a manga, castigado pela curiosidade pública.
    “Levante-se, Sr. Emílio Tourinho...
    Este é o cúmplice, meus senhores!”
    Tourinho era um pouco mais velho que o outro, porém mais baixo; atarracado, moreno, ventas arregaladas, sobrancelhas crespas, fazendo um só arco pela testa. Nada absolutamente conformado para galã; mas era com efeito o amante.
    “Venha ajoelhar-se com o companheiro.”
    “Agora, os auxiliares...”
    Desde as cinco horas da manhã trabalhava Aristarco no processo. O interrogatório, com o apêndice das delações da polícia secreta e dos tímidos, comprometera apenas dez alunos.
    A chamado do diretor, foram deixando os lugares e postando-se de joelhos em seguimento dos principais culpados.
    “Estes são os acólitos da vergonha, os corréus do silêncio!” C
    ândido e Tourinho, braço dobrado contra os olhos, espreitavam-se a furto, confortando-se na identidade da desgraça, como Francesca e Paolo* no inferno.
  Prostrados os doze rapazes perante Aristarco, na passagem alongada entre as cabeceiras das mesas, parecia aquilo um ritual desconhecido de noivado: a espera da bênção para o casal à frente.
    Em vez da bênção chovia a cólera.


Raul Pompeia, O Ateneu.

* Francesca e Paolo: personagens de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
A ilustração que acompanha o texto, a exemplo das demais imagens que ilustram O Ateneu, foi feita pelo próprio autor e se tornou parte indissociável da obra, em suas boas edições. No trecho aqui reproduzido, a ilustração tem, sobretudo, a função de

A) caricaturar as personagens, exagerando-lhes os traços mais típicos e característicos.

B) introduzir uma pausa na leitura, de modo a propiciar algum descanso ao receptor do texto.

C) auxiliar o leitor a compreender o texto, tendo em vista o caráter hermético e raro de seu vocabulário.

D) enfatizar o aspecto grotesco das personagens, de modo a reforçar a crítica de que são objeto.

E) destacar o momento da narrativa a que se vincula, sublinhando o sofrimento infligido aos garotos, expostos ao olhar dos outros.

A B C D E

cód. #7231

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

25 de maio: Bênção, mamãe África Foi através da tradição oral, chamada na língua yorubá de ipitan, que entrei em contato com a maravilhosa arte de viver do africano, que tem na alegria um de seus fundamentos. Entretanto, nós brasileiros, que temos nesse povo uma de nossas ascendências, não devemos correr o risco de sermos megalomaníacos e considerar a filosofia africana a melhor. Todo povo possui sabedoria, mas a Sabedoria, assim como Deus, é uma só. A mesma base, os mesmos fundamentos, apenas transmitidos de acordo com a cultura e o lugar de viver correspondente. Se foi através da tradição oral que aprendi, é agora na escrita, iwe-kikó, que encontro condições favoráveis para transmitir, a um maior número de pessoas, os ensinamentos absorvidos e os quais ainda pretendo assimilar, de maneira profunda. SANTOS, M. S. A. A Tarde, 25 maio 2013 (adaptado).
Por meio da tradição oral, podemos conhecer as práticas sociais que constroem a identidade cultural de um povo. Para a autora, a transposição da tradição oral para o registro escrito proporciona ao grupo social que utiliza uma língua

A) a preservação da memória cultural.

B) a assimilação de conteúdos religiosos.

C) a fundamentação da sabedoria popular.

D) a introdução de conhecimentos linguísticos.

A B C D E

cód. #7743

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
“Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.” Conforme a ortografia vigente do português, o único trecho reelaborado que não apresenta problema é:

A) Pense no que vai dizer: muitas vezes...

B) Muitas vezes não nos pré-ocupamos...

C) ...no lugar do outro alem de elegante...

D) Colocár-se no lugar do outro...

E) ...aquilo que têmos a falar.

A B C D E

cód. #7999

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

TEXTO II



(FONTE:<http://gilmaronline.blogspot.com/2018/03/charge-fake-news.htmll> Acesso em 21 Jul. 2018, às 10h20min)

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.” A expressão popular está associada ao significado da importância do conhecimento, sendo representada na charge em relação ao contexto das redes sociais. O personagem em destaque revela um diferencial em relação às pessoas que confiam cegamente em todas as notícias. Percebemos isto, visualmente e em seu discurso falado, quando notamos que ele:

A) não tem os dois olhos, não acredita e nem compartilha notícias em redes sociais.

B) tem um olho bem aberto e tem sempre certeza da veracidade das notícias em redes sociais.

C) usa guarda-chuva, acredita e compartilha notícias em redes sociais.

D) tem um olho bem aberto e pesquisa sempre para ter certeza da veracidade das notícias em redes sociais.

E) não tem os dois olhos e ignora a veracidade das notícias em redes sociais.

A B C D E

cód. #9791

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 2º Etapa

Geleia Geral, composta por Gilberto Gil e Torquato Neto, é uma canção bastante representativa da valorização do hibridismo proposta pelo movimento tropicalista nas artes nacionais. Nesse sentido, há na canção uma quantidade significativa de referências a elementos culturais eruditos e populares das mais variadas origens: literatura, música, cinema, carnaval, festividades religiosas, etc.
Nestas duas colunas, há três versos da canção e três obras a que esses versos fazem referência.
1- Minha terra é onde o sol é mais limpo 2- Pindorama, país do futuro 3- Salve o lindo pendão dos seus olhos
( ) Manifesto Antropófago, Oswald de Andrade ( ) Canção do Exílio, Gonçalves Dias ( ) Hino à Bandeira, Olavo Bilac
A sequência correta de preenchimento dos parêntesis, de cima para baixo, é:

A) 2 – 1 – 3

B) 1 – 2 – 3

C) 3 – 1 – 2

D) 1 – 3 – 2

A B C D E

cód. #10047

INEP - Português - 2018 - Vestibular - 2º Dia

Geleia Geral, composta por Gilberto Gil e Torquato Neto, é uma canção bastante representativa da valorização do hibridismo proposta pelo movimento tropicalista nas artes nacionais. Nesse sentido, há na canção uma quantidade significativa de referências a elementos culturais eruditos e populares das mais variadas origens: literatura, música, cinema, carnaval, festividades religiosas, etc.
Nestas duas colunas, há três versos da canção e três obras a que esses versos fazem referência.
1- Minha terra é onde o sol é mais limpo ( ) Manifesto Antropófago, Oswald de Andrade 2- Pindorama, país do futuro ( ) Canção do Exílio, Gonçalves Dias 3- Salve o lindo pendão dos seus olhos ( ) Hino à Bandeira, Olavo Bilac
A sequência correta de preenchimento dos parêntesis, de cima para baixo, é:

A) 2 – 1 – 3

B) 1 – 2 – 3

C) 3 – 1 – 2

D) 1 – 3 – 2

A B C D E

cód. #10815

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão 

    À hora do primeiro almoço, como prometera, Aristarco mostrou-se em toda a grandeza fúnebre dos justiçadores. De preto. Calculando magnificamente os passos pelos do diretor, seguiam-no em guarda de honra muitos professores. À porta fronteira, mais professores de pé e os bedéis ainda, e a multidão bisbilhoteira dos criados.
    Tão grande a calada, que se distinguia nítido o tique-taque do relógio, na sala de espera, palpitando os ansiados segundos.
    Aristarco soprou duas vezes através do bigode, inundando o espaço com um bafejo de todo-poderoso.
    E, sem exórdio:
    “Levante-se, Sr. Cândido Lima! “Apresento-lhes, meus senhores, a Sra. D. Cândida”, acrescentou com uma ironia desanimada.
    “Para o meio da casa! e curve-se diante dos seus colegas!”
    Cândido era um grande menino, beiçudo, louro, de olhos verdes e maneiras difíceis de indolência e enfado. Atravessou devagar a sala, dobrando a cabeça, cobrindo o rosto com a manga, castigado pela curiosidade pública.
    “Levante-se, Sr. Emílio Tourinho...
    Este é o cúmplice, meus senhores!”
    Tourinho era um pouco mais velho que o outro, porém mais baixo; atarracado, moreno, ventas arregaladas, sobrancelhas crespas, fazendo um só arco pela testa. Nada absolutamente conformado para galã; mas era com efeito o amante.
    “Venha ajoelhar-se com o companheiro.”
    “Agora, os auxiliares...”
    Desde as cinco horas da manhã trabalhava Aristarco no processo. O interrogatório, com o apêndice das delações da polícia secreta e dos tímidos, comprometera apenas dez alunos.
    A chamado do diretor, foram deixando os lugares e postando-se de joelhos em seguimento dos principais culpados.
    “Estes são os acólitos da vergonha, os corréus do silêncio!” C
    ândido e Tourinho, braço dobrado contra os olhos, espreitavam-se a furto, confortando-se na identidade da desgraça, como Francesca e Paolo* no inferno.
  Prostrados os doze rapazes perante Aristarco, na passagem alongada entre as cabeceiras das mesas, parecia aquilo um ritual desconhecido de noivado: a espera da bênção para o casal à frente.
    Em vez da bênção chovia a cólera.


Raul Pompeia, O Ateneu.

* Francesca e Paolo: personagens de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Em O Ateneu, o tema da homossexualidade é tematizado abertamente e tratado de maneira ______________ ao passo que, na obra ____________, onde também aparece claramente, o mesmo tema é descrito como prática viciosa e animalesca, e tratado de modo ___________ .
Mantida a sequência, preenche adequadamente os espaços pontilhados o que se encontra em

A) cifrada e enigmática; Memórias de um sargento de milícias; cômico e burlesco.

B) discreta; Memórias póstumas de Brás Cubas; irônico e sarcástico.

C) indireta; Capitães da Areia; pitoresco e complacente.

D) sóbria e reflexiva; O cortiço; próximo do pornográfico.

E) neutra e impessoal; Claro enigma, no poema “Rapto”; elogioso e proselitista.

A B C D E

cód. #11071

UNESPAR - Português - 2018 - Vestibular

Álvares de Azevedo, poeta pertencente ao 2º momento do romantismo brasileiro, morreu jovem, com apenas 20 anos de idade. Seu livro de poesias, Lira dos Vinte anos, figura entre alguns dos melhores momentos da poesia brasileira.


Sobre a obra, é INCORRETO afirmar:

A) É possível perceber traços do pessimismo e da melancolia, aspectos característicos também na obra do poeta Byron;

B) Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo, apresenta uma linguagem marcada pela dualidade, confrontando duas formas distintas de ver e pensar a realidade;

C) Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo é composta de três partes. Nas primeira e terceira partes, surge o poeta sonhador em busca do amor e prenunciando a morte. Na segunda parte, surgem poesias com bom-humor, graciosidade e uma certa alegria;

D) Álvares de Azevedo, deixa transparecer em Lira dos Vinte Anos sua incapacidade de adaptação ao mundo real, razão pela qual o sonho e a fantasia tornam-se seu refúgio, em que a presença da morte era tida como encontro com a paz;

E) Lira dos vinte anos é marcada por uma linguagem caracterizada por hipérboles e por espaços amplos, como o mar, o céu, o infinito, o deserto.

A B C D E

cód. #7232

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Cigarros mentolados e com sabor de cravo devem parar de ser fabricados, seguindo uma resolução da vigilância sanitária aprovada em 2012, que restringe o uso de substâncias como as que dão sabor característico ao fumo. O veto a esses compostos, determinado em 2012 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), gerou uma batalha entre governo, indústria e antitabagistas. O setor do tabaco defende que os aditivos cumprem funções técnicas. Já especialistas da área da saúde atribuem a eles outras funções: atrair jovens ao tabagismo, disfarçar sabores e odores ruins, atenuar a irritação que o cigarro provoca nas vias respiratórias e até potencializar a dependência da nicotina. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 8 set. 2013 (adaptado).
Esse texto traz a informação de que os cigarros com sabor não serão mais fabricados. A expressão “esses compostos” recupera a palavra

A) aditivos.

B) cigarros.

C) substâncias.

D) antitabagistas.

A B C D E

cód. #7744

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
O texto em análise apresenta várias inadequações linguístico-textuais, provenientes, por exemplo, de falhas no uso da pontuação e na observância às normas de regência e concordância da norma padrão do português. Nesse texto, quanto ao uso das concordâncias nominal e verbal do português padrão, marque a opção em que se faz uma afirmação correta.

A) No trecho “A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional”, os verbos destacados concordam adequadamente com o sujeito “relações afetivas”.

B) No excerto “Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa”, a concordância nominal do vocábulo grifado faz-se, adequadamente, com a forma do substantivo mais próximo.

C) “Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser”: o verbo grifado deveria estar, obrigatoriamente, no plural, para concordar com o sujeito “os casais”.

D) Em “Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir”, todas as formas verbais concordam de maneira adequada com os sujeitos a que se ligam.

E) Em “homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto”, a concordância nominal foi feita de forma inadequada, já que o correto seria “uma minorias”.

A B C D E

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