Questões de Português para Vestibular

cód. #8000

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

TEXTO II



(FONTE:<http://gilmaronline.blogspot.com/2018/03/charge-fake-news.htmll> Acesso em 21 Jul. 2018, às 10h20min)

Na charge, as notícias em redes sociais são associadas ironicamente à qual imagem?

A) Tablets

B) Guarda-chuva

C) Coroa e cedro

D) Pessoas cegas

E) Gotas de chuva

A B C D E

cód. #9792

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 2º Etapa

Referente ao filme de longa-metragem Central do Brasil, de Walter Salles, ASSINALE a alternativa correta.

A) O filme contrapõe as cidades brasileiras do Rio de Janeiro e Bom Jesus do Norte. A primeira é representada como urbana, rica, desenvolvida e repleta de oportunidades para os seus habitantes. Já a segunda é apresentada como rural, pobre, subdesenvolvida e sem perspectivas.

B) A viagem de Dora e Josué do Rio de Janeiro a Bom Jesus do Norte tem como motivo a busca por Jesus, pai do menino. No entanto, a trajetória física também se reflete em uma trajetória interna de Dora: antes indiferente, torna-se ao longo da viagem sensível aos dramas alheios.

C) O filme, de estética realista, aborda problemas sociais brasileiros, como analfabetismo, desigualdade econômica, tráfico de órgãos, êxodo rural, entre outros. Nesse cenário, Dora, uma professora aposentada, escreve cartas na Central do Brasil a fim de auxiliar os brasileiros em seus dramas.

D) Josué é um menino natural de Bom Jesus do Norte que parte para o Rio de Janeiro a fim de conhecer o pai, que migrara para a capital carioca em busca de melhores condições econômicas. Chegando na Central do Brasil, Josué é auxiliado por Dora (professora aposentada e atual escritora de cartas), que irá levá-lo até seus irmãos.

A B C D E

cód. #10048

INEP - Português - 2018 - Vestibular - 2º Dia

Referente ao filme de longa-metragem Central do Brasil, de Walter Salles, ASSINALE a alternativa correta.

A) O filme contrapõe as cidades brasileiras do Rio de Janeiro e Bom Jesus do Norte. A primeira é representada como urbana, rica, desenvolvida e repleta de oportunidades para os seus habitantes. Já a segunda é apresentada como rural, pobre, subdesenvolvida e sem perspectivas

B) A viagem de Dora e Josué do Rio de Janeiro a Bom Jesus do Norte tem como motivo a busca por Jesus, pai do menino. No entanto, a trajetória física também se reflete em uma trajetória interna de Dora: antes indiferente, torna-se ao longo da viagem sensível aos dramas alheios.

C) O filme, de estética realista, aborda problemas sociais brasileiros, como analfabetismo, desigualdade econômica, tráfico de órgãos, êxodo rural, entre outros. Nesse cenário, Dora, uma professora aposentada, escreve cartas na Central do Brasil a fim de auxiliar os brasileiros em seus dramas.

D) Josué é um menino natural de Bom Jesus do Norte que parte para o Rio de Janeiro a fim de conhecer o pai, que migrara para a capital carioca em busca de melhores condições econômicas. Chegando na Central do Brasil, Josué é auxiliado por Dora (professora aposentada e atual escritora de cartas), que irá levá-lo até seus irmãos

A B C D E

cód. #10816

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão 

    À hora do primeiro almoço, como prometera, Aristarco mostrou-se em toda a grandeza fúnebre dos justiçadores. De preto. Calculando magnificamente os passos pelos do diretor, seguiam-no em guarda de honra muitos professores. À porta fronteira, mais professores de pé e os bedéis ainda, e a multidão bisbilhoteira dos criados.
    Tão grande a calada, que se distinguia nítido o tique-taque do relógio, na sala de espera, palpitando os ansiados segundos.
    Aristarco soprou duas vezes através do bigode, inundando o espaço com um bafejo de todo-poderoso.
    E, sem exórdio:
    “Levante-se, Sr. Cândido Lima! “Apresento-lhes, meus senhores, a Sra. D. Cândida”, acrescentou com uma ironia desanimada.
    “Para o meio da casa! e curve-se diante dos seus colegas!”
    Cândido era um grande menino, beiçudo, louro, de olhos verdes e maneiras difíceis de indolência e enfado. Atravessou devagar a sala, dobrando a cabeça, cobrindo o rosto com a manga, castigado pela curiosidade pública.
    “Levante-se, Sr. Emílio Tourinho...
    Este é o cúmplice, meus senhores!”
    Tourinho era um pouco mais velho que o outro, porém mais baixo; atarracado, moreno, ventas arregaladas, sobrancelhas crespas, fazendo um só arco pela testa. Nada absolutamente conformado para galã; mas era com efeito o amante.
    “Venha ajoelhar-se com o companheiro.”
    “Agora, os auxiliares...”
    Desde as cinco horas da manhã trabalhava Aristarco no processo. O interrogatório, com o apêndice das delações da polícia secreta e dos tímidos, comprometera apenas dez alunos.
    A chamado do diretor, foram deixando os lugares e postando-se de joelhos em seguimento dos principais culpados.
    “Estes são os acólitos da vergonha, os corréus do silêncio!” C
    ândido e Tourinho, braço dobrado contra os olhos, espreitavam-se a furto, confortando-se na identidade da desgraça, como Francesca e Paolo* no inferno.
  Prostrados os doze rapazes perante Aristarco, na passagem alongada entre as cabeceiras das mesas, parecia aquilo um ritual desconhecido de noivado: a espera da bênção para o casal à frente.
    Em vez da bênção chovia a cólera.


Raul Pompeia, O Ateneu.

* Francesca e Paolo: personagens de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
No contexto da obra O Ateneu, a homossexualidade, tematizada no trecho aqui reproduzido, configura-se como

A) demonstração da degeneração dos costumes que grassava na Corte, ao tempo do Brasil Imperial.

B) exemplo das perversões sexuais que o convívio multissecular com a escravidão havia introduzido na sociedade brasileira.

C) herança maléfica da educação religiosa, que prevalecera em todo o período colonial.

D) manifestação da sexualidade infanto-juvenil, considerada no quadro da instituição fechada do internato escolar.

E) expressão da concordância do narrador com a condenação que recaía sobre ela, na época em que a obra foi escrita.

A B C D E

cód. #11072

UNESPAR - Português - 2018 - Vestibular

João Guimarães Rosa, com a obra Sagarana, um conjunto de contos, abriu uma nova perspectiva para o regionalismo, revalorizando a linguagem e a universalização do regional. Sobre o conto A hora e a vez de Augusto Matraga, podemos afirmar que:

A) trata-se de um conto em que se narram as aventuras de um burocrata em busca de afirmação social;

B) Augusto Matraga é um fazendeiro que nunca trabalhou, dominado por sua mulher e decadente nas finanças e na política, desrespeitando a todos;

C) Os jagunços que aparecem no conto são vistos como seres irracionais, que praticam a violência para satisfazer seus impulsos sanguinários;

D) Augusto Matraga transforma-se na narrativa após ser surrado, o que permite interpretar esta transformação como uma morte para a vida de maldades e um renascimento para a vida devota e contrita;

E) O lema de vida de Augusto Matraga era a frase dita por Seu Joãozinho Bem-Bem: “cada um tem a sua hora e a sua vez, você há de ter a sua”.

A B C D E

cód. #7233

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Sapatos, carteiras, bolsas e roupas – tudo feito em tubo de ensaio, a partir da multiplicação de células bovinas, e sem matar um animal sequer. Mas, com um porém. No mês passado, o mundo se espantou com a criação de um hambúrguer feito de carne artificial, em laboratório. Ele ainda vai demorar para chegar ao seu prato, se é que vai chegar – terá de passar por várias fases de teste antes de ser considerado seguro. Mas, bem antes disso, você já poderá estar usando outro tipo de tecido artificial: o couro de laboratório. Ele foi desenvolvido pela empresa americana Modern Meadow, que criou uma técnica de multiplicação de células. HARARI, T. Superinteressante, n. 11, set. 2013.
O texto aborda experimentos da engenharia genética. A passagem do texto que evidencia descrença quanto à colocação de um produto no mercado é:

A) “ainda vai demorar ”.

B) “se é que vai chegar”.

C) “Mas, com um porém”.

D) “Mas, bem antes disso”

A B C D E

cód. #7745

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
Conforme se pode depreender do texto, somente não se pode afirmar que:

A) conforme pesquisas, homens e mulheres acham importante discutir a relação, embora as primeiras tendam a iniciar as discussões com mais frequência.

B) a maturidade emocional envolve, para a sua existência, uma boa qualidade na comunicação no âmbito das relações afetivas.

C) nem tudo precisa virar razão para o casal discutir a relação, incluindo assuntos relacionados aos pontos de divergências e temas que incomodam.

D) entre os casais, as diferenças existem; mas é possível adaptar-se ao estilo do outro, mantendo-se, contudo, as características da própria personalidade.

E) antes de se discutir a relação, é importante, entre outros, saber o que deverá ser dito, escolher bem o momento e ouvir o outro.

A B C D E

cód. #8001

INEP - Português - 2018 - Vestibular - Letras Libras

Teatro em LIBRAS: a arte como ponte entre os mundos surdo e ouvinte
Por Nana Soares, em 08/12/2017

Para falar de política com adolescentes de 7°, 8° e 9° anos, a professora (Maria Aparecida Pereira de Castro Augusto), em diálogo com seus pares, deu início a rodas de conversa com os estudantes sobre o que estava acontecendo no país, mobilizando diferentes veículos de mídia como fontes de informação. Em seguida, trabalhou-se a diferença de discursos destes veículos, e a relação e poder da mídia na sociedade, utilizando a leitura do clássico de George Orwell, “A revolução dos bichos”. Com os estudantes bastante mobilizados e interessados no texto, surgiu a ideia de montar uma peça, aberta à comunidade, encenada e produzida pelos estudantes surdos.

Para a construção do texto em LIBRAS são muitos os processos – adaptação do texto verbal em gestos e, posteriormente, contextualização das emoções, entrelinhas, sugestões e figuras de linguagem presentes no universo falado. Envolvendo estudantes, professores, familiares e parceiros da comunidade no processo, a peça se tornou importante ferramenta para fomentar a inclusão e a sociabilização dos alunos surdos, desenvolvendo suas habilidades artísticas, de comunicação e de compreensão do mundo, que muitas vezes está distante. “Ficou perceptível como o teatro fez deles um grupo mais coeso e com vontade de crescer intelectualmente e ampliar seu repertório cultural”, descreve a professora (...) “E o teatro é universal. Para meus alunos, é um empoderamento saber que, quando estão no palco, todos podem entendê-los”, conclui.

(FONTE: <http://portal.aprendiz.uol.com.br/2017/12/08/teatro-em-libras-arte-como-ponte-entre-os-mundossurdo-e-ouvinte/> Acesso em 16 Jul. 2018, às 09h12min)
Identifique a informação do texto que NÃO se relaciona com o resultado do empoderamento trazido pelo Teatro em LIBRAS para os alunos surdos:

A) A adaptação de um texto clássico em LIBRAS

B) A inclusão e a sociabilização na comunidade

C) O desenvolvimento de habilidades artísticas

D) Uma maior compreensão do mundo

E) Uma comunicação entendida por todos

A B C D E

cód. #9793

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 2º Etapa

A coletânea de contos Olhos D’água, de Conceição Evaristo, caracteriza-se pela presença marcante de mulheres negras e periféricas que assumem uma condição de protagonismo nas narrativas.
ASSINALE a alternativa que apresenta a descrição verdadeira sobre essas personagens.

A) Cida é uma mendiga que acredita poder voar. Chegou a tal condição após ter mudado para a cidade, onde foi enganada por Esmeraldina e levada para trabalhar em um prostíbulo.

B) Duzu-Querença deseja conhecer a praia de Copacabana. Após se mudar do interior de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, passa a praticar corrida no famoso calçadão da referida praia.

C) Natalina é uma mulher grávida que retorna do seu trabalho de diarista. O ônibus em que se encontra é assaltado pelo seu ex-marido. Os passageiros acreditam então que Natalina tem alguma ligação com o assalto e assassinam-na por linchamento.

D) Ana Davenga era casada com Davenga, líder de uma organização criminosa. Ao término de sua festa de aniversário, organizada pelo marido, ambos acabam assassinados em confronto com a polícia. Ela carregava um filho em seu ventre no momento da morte.

A B C D E

cód. #10049

INEP - Português - 2018 - Vestibular - 2º Dia

A coletânea de contos Olhos D’água, de Conceição Evaristo, caracteriza-se pela presença marcante de mulheres negras e periféricas que assumem uma condição de protagonismo nas narrativas.
ASSINALE a alternativa que apresenta a descrição verdadeira sobre essas personagens.

A) Cida é uma mendiga que acredita poder voar. Chegou a tal condição após ter mudado para a cidade, onde foi enganada por Esmeraldina e levada para trabalhar em um prostíbulo

B) Duzu-Querença deseja conhecer a praia de Copacabana. Após se mudar do interior de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, passa a praticar corrida no famoso calçadão da referida praia.

C) Natalina é uma mulher grávida que retorna do seu trabalho de diarista. O ônibus em que se encontra é assaltado pelo seu ex-marido. Os passageiros acreditam então que Natalina tem alguma ligação com o assalto e assassinam-na por linchamento.

D) Ana Davenga era casada com Davenga, líder de uma organização criminosa. Ao término de sua festa de aniversário, organizada pelo marido, ambos acabam assassinados em confronto com a polícia. Ela carregava um filho em seu ventre no momento da morte.

A B C D E

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