Questões de Português para Vestibular

cód. #7236

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Jornalismo em saúde Nos últimos anos, a internet possibilitou uma democratização da informação como nunca antes vista, permitindo que o indivíduo que sofre de algum problema de saúde tenha uma postura mais ativa frente ao seu médico/terapeuta, com mais repertório para trocar informações. Pode-se argumentar que muito daquilo que o leigo lê na internet não é fonte segura de informação, e no caso de informação equivocada, pode fazer mais mal do que bem. Isso até pode existir, mas de uma forma geral a internet ajuda muito mais do que atrapalha. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estudaram mais de 600 pacientes com diagnóstico de câncer colorretal, e a hipótese lançada era a de que aqueles que buscavam mais informações sobre a doença na internet e na mídia impressa também estariam sendo submetidos a tratamentos mais modernos. No caso em questão, os autores definiram como terapêutica moderna o uso de duas medicações recentemente aprovadas para uso nos Estados Unidos e amplamente divulgadas pela mídia (bevacizumab e cetuximab). O resultado foi que os pacientes que procuraram informação na internet e na mídia impressa tinham uma chance três vezes maior de ter conhecimento sobre as duas medicações, e também foi três vezes maior a chance de serem submetidos ao tratamento com essas drogas. TEIXEIRA, R. A. Disponível em: www.icbneuro.com.br. Acesso em: 17 set. 2013 (adaptado).
O uso da internet possibilitou uma democratização da informação em todas as áreas do conhecimento. Na área da saúde, o acesso à informação possibilita que o paciente

A) receba tratamentos mais modernos.

B) conheça fontes seguras de informação.

C) faça uso de medicamento por conta própria.

D) conheça o seu diagnóstico previamente.

A B C D E

cód. #7748

IF-AL - Português - 2018 - Vestibular

Considere a charge abaixo e, em seguida, responda ao que se pede na questao.



Marque a alternativa correta. O propósito comunicativo da charge acima é:

A) narrar um fato que aconteceu no Brasil, com menção a personagens reais.

B) apresentar uma estatística, especificamente, de dados sobre a leitura no Brasil.

C) informar sobre a importância de se lerem jornais.

D) fazer uma crítica social relativa a um dos índices de desenvolvimento humano no país.

E) descrever as diferenças existentes entre as profissões, que estão associadas ao nível de leitura dos sujeitos.

A B C D E

cód. #9284

UEG - Português - 2018 - Vestibular - Língua Inglesa (a Distância)

Observe a imagem e leia o texto para responder à questão.


PRAZERES, Heitor dos. Carnaval nos Arcos (1961), Óleo sobre tela. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/ate-ocarnaval-chegar/>. Acesso em: 22 out. 2018.



Ela desatinou

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado 
BUARQUE, Chico. Ela desatinou. In: Todas as canções. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 210.
Em termos de construção, a letra da música de Chico Buarque apresenta rimas, o que lhe confere cadência e musicalidade. Já na pintura,

A) a noção de profundidade se dá pelo retrato das vestimentas das mulheres.

B) o trabalho com o ritmo ocorre a partir do retrato dos instrumentos musicais.

C) o trabalho com o ritmo é prejudicado pela representação dos arcos.

D) a noção de profundidade é tributária do trabalho com a perspectiva.

E) a noção de profundidade é desfavorecida pelo retrato do piso inclinado.

A B C D E

cód. #9796

UFVJM-MG - Português - 2018 - Vestibular - 2º Etapa

Leia o texto II para responder a questão.

Texto II

Marketing sonhático

Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir".

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada. 

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A Coca-Cola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor.

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira.
Revista Exame, 23/10/14.
Acesso em: 23/10/17.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/
O trecho "Entre as desmascaradas está a Breaker Bourboun" faz referência a:

A) bebidas.

B) destilarias.

C) artesanais.

D) montanhas.

A B C D E

cód. #10052

INEP - Português - 2018 - Vestibular - 2º Dia

Texto II

Marketing sonhático


Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se "vender". A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma "bebida verdadeira". Um desses manifestos diz que suas laranjas, "colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir"

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é "inspirado em pessoas reais". Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado [2013]. A CocaCola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor. 

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. "Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes", diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, "um lindo produto merece uma linda história". Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Adaptado de: Leal, Ana Luiza. Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira. Revista Exame, 23/10/14. Acesso em: 23/10/17.
Disponível em: https://exame.abril.com.br/revista-exame/marketing-ou-mentira/
O trecho "Entre as desmascaradas está a Breaker Bourboun‖ faz referência a:

A) bebidas

B) destilarias.

C) artesanais.

D) montanhas.

A B C D E

cód. #10820

FGV - Português - 2018 - Vestibular

Texto para a questão


“PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU


    Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.

    Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.

    O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.

    Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.

    A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.


Rafael Oliveira, Época, 29.01.2018. Adaptado.

* "ripa na chulipa e pimba na gorduchinha": bordão criado pelo narrador de futebol Osmar Santos e popularizado nos anos 1980.
Considerada no contexto, a substituição proposta para a frase citada no início de cada alternativa mantém o sentido mas NÃO a correção gramatical em:

A) “Mas a gente precisa se fazer entender”: Mas nós necessitamos nos fazer entender.

B) “Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados”: Não existiam no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados.

C) “O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações”: O uso de softwares que auxilia a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações.

D) “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”: Existem preconceito de quem ouve e exagero de quem usa.

E) “há anos chegou aos brasileiros”: fazem anos chegou aos brasileiros.

A B C D E

cód. #11076

UNESPAR - Português - 2018 - Vestibular

“D E C Ú B I T O: do latim decumbere, jazer. Uma linguagem jornalística anacrônica, encontrável sobretudo na crônica policial, insiste na substituição de termos mais simples por vocábulos de uso mais raro. Assim, mãe é genitora, hospital é nosocômio, e a vítima de acidente ou morte é encontrada em decúbito, e não deitada. Se estava de bruços, escrevem que estava em decúbito ventral; se estava deitada de lado, dizem que foi encontrada em decúbito lateral. Alguns, mais excêntricos, encontrando a suposta vítima em pé, dizem que a encontraram em posição ortostática. Uma das razões desta prática é o fato de historicamente o analfabetismo ser a maior reserva brasileira e o domínio da escrita servir não para esclarecer o público, mas para ostentar saber e confundir os leitores, em nome de uma suposta precisão de linguagem.”

(Verbete retirado de SILVA, Deonísio da. A vida íntima das palavras: origens e curiosidades da língua portuguesa. São Paulo: Editora Arx, 2002, pg. 135)


Em relação ao descrito no verbete acima, está INCORRETO afirmar que:

A) Há uma crítica explicita à linguagem arcaica e rebuscada, frequentemente encontrada na imprensa escrita, em especial nas páginas policiais;

B) O uso de termos mais sofisticados enriquece o texto do jornalista policial e contribui para superar o analfabetismo, cujas raízes são históricas no Brasil;

C) Usos como o descrito no verbete contribuem para preservar uma visão elitista e sofisticada de língua pátria, que está presente em expressões como “A língua portuguesa é uma das línguas mais difíceis do mundo”;

D) Dentre os usos sociais da linguagem, o objetivo de clareza para fácil entendimento não é, necessariamente, o primordial, servindo a linguagem como um verdadeiro “arame farpado” das relações sociais;

E) “Decúbito”, que significa “jazer”, nos contextos exemplificados poderia ser substituído por um termo mais simples, como “deitar”.

A B C D E

cód. #6213

ULBRA - Português - 2018 - Vestibular

Instrução: A questão refere-se ao texto adaptado Fake news no Facebook: veja quais foram as mais compartilhadas em 2017, de Jessé Giotti, disponível em https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2018/01/fake-news-no-facebook-vejaquais-foram-as-mais-compartilhadas-em-2017-cjbwcc88q04s001lsf1fr59iy.html.

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Com base no fragmento abaixo, leia as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.


“Em entrevista em abril ao BuzzFeed, o dono se vangloria por ser reconhecido ‘como um dos sites mais notórios em boatos e notícias satíricas da internet’. Tecnicamente, portanto, seu site não produziria fake news.” (l. 20-22)


I – No primeiro período do trecho, há a presença de uma oração sem sujeito.

II – No primeiro período do trecho, há a presença de quatro orações.

III – O período sublinhado corresponde a um período simples.


Está (ão) correta (s):

A) apenas a II.

B) apenas I e II.

C) apenas II e III.

D) apenas a III.

E) I, II e III.

A B C D E

cód. #7237

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens e Ciências Humanas - Ensino Médio - PPL

Esse queijo é bom demais, uai! O queijo produzido em Minas Gerais é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Brasil e do estado Há quem diga que o queijo de Minas não pode faltar na boa mesa mineira. Um queijo com cafezinho, queijo com goiabada (conhecido como Romeu e Julieta), o pão de queijo ou até complementando um prato requintado, já virou receita garantida em Minas Gerais. O tradicional alimento do estado não perde em nada para os mais aprimorados queijos importados. Tem o canastra, o do serro, o frescal, o meia-cura, o minas do tipo padrão, o de coalho. São tantas opções que fica até difícil dizer qual é mais gostoso. Não é à toa que essa iguaria faz tanto sucesso e já virou patrimônio cultural brasileiro e imaterial de Minas Gerais. Desde 2008, o modo típico de preparo dos queijos artesanais da região do Serro e da Serra da Canastra foi reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Disponível em: www.belohorizonte.mg.gov.br. Acesso em: 25 set. 2013.
A utilização de uma expressão regional no título do texto

A) demonstra o interesse do autor em combater o preconceito em relação à fala dos habitantes da região.

B) antecipa uma informação sobre a origem do produto tratado na reportagem como patrimônio imaterial.

C) revela uma estreita relação entre o modo artesanal de produção da iguaria e a fala dos produtores.

D) aponta os motivos de o produto apresentado na reportagem ser reconhecido como patrimônio cultural.

A B C D E

cód. #9285

UEG - Português - 2018 - Vestibular - Língua Inglesa (a Distância)

Observe a imagem e leia o texto para responder à questão.


PRAZERES, Heitor dos. Carnaval nos Arcos (1961), Óleo sobre tela. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/ate-ocarnaval-chegar/>. Acesso em: 22 out. 2018.



Ela desatinou

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente
Já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Quem não inveja a infeliz, feliz
No seu mundo de cetim, assim
Debochando da dor, do pecado
Do tempo perdido, do jogo acabado 
BUARQUE, Chico. Ela desatinou. In: Todas as canções. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 210.
Tanto a pintura quanto a letra de música apresentadas

A) veiculam uma preocupação oriunda do universo do trabalho e da ordem.

B) deixam-se pautar por uma abordagem estética da alegria e da festividade.

C) explicitam a ideia de que o carnaval causa uma emoção sempre passageira.

D) ironizam o contentamento dos que são felizes apenas em tempos de festa.

E) abordam a vivência de pessoas que se negam a enfrentar o cotidiano.

A B C D E

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