A) A reportagem utiliza o termo de modo elogioso, considerando como uma forma inovadora de marketing.
B) Do ponto de vista de sua etimologia, uma definição adequada para o neologismo em questão seria "independente do(s) sonho(s)".
C) O uso do termo na reportagem pode se configurar como uma ironia, pois as ações de marketing descritas tratam menos de "sonho" e mais de mentiras, invenções ou indução à desinformação.
D) O uso do neologismo em uma reportagem é um erro gramatical e estilístico, pois essa é uma figura de linguagem que deveria estar restrita a contextos ficcionais ou artísticos, em que o uso da linguagem é menos denotativo.
Texto II
Marketing sonhático
A) A reportagem utiliza o termo de modo elogioso, considerando como uma forma inovadora de marketing.
B) Do ponto de vista de sua etimologia, uma definição adequada para o neologismo em questão seria 'independente do(s) sonho(s)‘
C) O uso do termo na reportagem pode se configurar como uma ironia, pois as ações de marketing descritas tratam menos de 'sonho‘ e mais de mentiras, invenções ou indução à desinformação.
D) O uso do neologismo em uma reportagem é um erro gramatical e estilístico, pois essa é uma figura de linguagem que deveria estar restrita a contextos ficcionais ou artísticos, em que o uso da linguagem é menos denotativo.
Texto para a questão
“PIMBA NA GORDUCHINHA”* DATOU
Empolgação já não basta. Comentaristas usam cada vez mais estatísticas e termos técnicos para traduzir o que acontece em campo.
Por tradição, a tarefa de comentar uma partida de futebol sempre foi o oposto disso. A “crônica esportiva” pontificada por lendas como Nelson Rodrigues e Armando Nogueira, entre muitos outros, evocava heróis em campo e fazia da genialidade individual, do empenho coletivo e do imponderável instituições que comandavam o jogo. O belo texto valia tanto quanto – ou mais – que a observação de treinos e jogos. “O padrão para falar de futebol no Brasil costumava abordar aspectos como a qualidade individual do jogador e fatores emocionais”, afirma Carlos Eduardo Mansur, do jornal O Globo. “O desafio hoje é estudar o jogo taticamente.” Não havia no passado, obviamente, a ideia nem os recursos técnicos para compilar dados, que hoje sustentam as análises feitas durante os 90 minutos.
O uso de softwares que ajudam a dissecar partidas em números se difundiu nos clubes e transbordou para as redações. Crescem grupos dedicados à tabulação e análise de dados. Estatísticas individuais e coletivas, como o número de finalizações de um atacante e a média de posse de bola de uma equipe, são dados prosaicos em palestras de treinadores e programas de TV, blogs ou jornais.
Detratores desse modelo, no entanto, consideram essa tendência um modismo, uma chatice. “Há preconceito de quem ouve e exagero de quem usa”, afirma o comentarista PVC [Paulo Vinícius Coelho]. Excessos ou modismos à parte, não há como fugir da realidade. O uso de dados e estatísticas por clubes europeus para elaborar estratégias e jogadas é antigo e há anos chegou aos brasileiros, com maior ou menor simpatia. Não existe futebol bem jogado, em alto nível, sem isso.
A tarefa de dissecar o jogo por números e dados ajuda a entender, mas não esgota o futebol, que, por sua dinâmica, segue como um esporte dos mais imprevisíveis.
A) “dissecar partidas”; “transbordou para as redações”.
B) “análise de dados”; “fugir da realidade”.
C) “com maior ou menor simpatia”; “dados prosaicos”.
D) “Detratores desse modelo”; “modismos à parte”.
E) “compilar dados”; “esgota o futebol”.
Em 01/09/2016, o portal UOL fez uma publicação sobre o afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República do Brasil, com o título: “Sem Dilma, país deve melhorar, mas analistas preveem desemprego e impostos”. Alguns dias depois, a página do Facebook “Caneta Desmanipuladora” publicou uma captura de tela da manchete, retirando palavras com o intuito de dar outra perspectiva ao que estava escrito:
Em relação ao post adaptado da página do Facebook “Caneta Desmanipuladora”, é correto afirmar que a “desmanipulação” (exclusão da sequencia “... país deve melhorar, mas...”) mostra que:
I. Há uma inversão da informação pela opinião, especialmente com o uso da frase “deve melhorar”, o que pode transmitir uma sensação de amadorismo na coleta e divulgação da informação, demonstrando não só a opinião dos especialistas econômicos, mas também a opinião da jornalista e do meio de comunicação;
II. Não se pode confirmar nenhuma manipulação na manchete reproduzida, visto que os autores da “Caneta Desmanipuladora” inserem, ao lado, um comentário assumindo que “Essa não conseguimos nem explicar...”;
III. A manchete original do Portal UOL pode ser tomada como exemplo de que durante o processo de criação e desenvolvimento de uma notícia são levados em consideração os chamados valores/notícia, que dizem respeito ao conteúdo, ao produto informativo, ao público e à concorrência. Em consequência disso, a organização do trabalho determina a chamada “linha editorial” de como deve ser noticiado um determinado acontecimento para o seu público, o que nunca é feito de forma isenta e completamente imparcial.
Estão CORRETAS:
A) Todas as alternativas;
B) Somente as alternativas I e II;
C) Somente as alternativas II e III;
D) Somente as alternativas I e III;
E) Nenhuma das alternativas.
Leia o fragmento abaixo e assinale a alternativa que indica a função sintática do trecho sublinhado.
“Até agora, os esforços não trouxeram grandes resultados.” (l. 2-3)
A) Objeto direto
B) Aposto.
C) Predicativo do objeto.
D) Predicativo do sujeito.
E) Complemento nominal.
GIL, Gilberto. Tempo Rei. Disponível em:
https://www.vagalume.com.br/gilberto-gil/tempo-rei.html. Acesso: 22.06.2018.
A) A letra da canção estabelece uma relação intertextual com a oração religiosa pela estrutura geral que este gênero apresenta.
B) A letra da música segue todos os padrões da estrutura, da temática, do objetivo e do estilo da linguagem do gênero “oração religiosa”.
C) O texto da canção de Gilberto Gil, de acordo com as suas condições de produção, cumpre o mesmo propósito comunicativo da oração religiosa: estabelecer uma comunicação com uma entidade divina por meio de uma súplica.
D) Ao “imitar” a oração religiosa, o texto da canção procurou se assemelhar ao gênero próprio da esfera cristã católica como forma de o seu autor divulgar a religião oficial do país.
A) evolução social da língua nas redes sociais.
B) significado original dos verbos no latim vulgar.
C) mudança comportamental dos internautas em sites de busca.
D) impacto das tecnologias de informação nos ambientes de interação social.
A) indignação.
B) indiferença.
C) espanto.
D) fuga.
A) semântico-pragmático
B) pragmático-discursivo
C) léxico-fonológico
D) morfossemântico
E) sociolinguístico
A) A Coca-Cola negou oficialmente que o suco Limão & Nada continha açúcar na sua composição, entre outros ingredientes.
B) A reportagem aborda e incentiva o uso de boas campanhas de marketing para vender produtos alimentícios naturais ou orgânicos.
C) Ações de marketing das empresas "Do Bem" e "Coca-Cola" podem ter induzido o consumidor à confusão ou ao erro, embora as próprias empresas tenham se defendido disso.
D) A fazenda do senhor Francesco, fornecedor de laranjas para a empresa "Do Bem", está vinculada à empresa Brasil Citrus, portanto apenas indiretamente ligada à fabricante de sucos.
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