A) no realismo moral do povo português, resultado da era das grandes navegações e da expansão do catolicismo.
B) na representação de uma identidade coletiva e individual sob o signo da mudança, do risco e da travessia.
C) na alegoria da degradação moral dos amantes e dos aventureiros, movidos pelo desejo sexual e pela cobiça material.
D) na simbolização dos ideais econômicos de Portugal, com reflexos na vida espiritual.
A) O poema retoma o tema renascentista da mudança das coisas, que o poeta sente como motivo de esperança e de fé na vida.
B) A ideia de transformação refere-se às coisas do mundo, mas não afeta o estado de espírito do poeta, em razão de sua crença amorosa.
C) Tudo sempre se renova, diferentemente das esperanças do poeta, que acolhem suas mágoas e saudades.
D) Não apenas o estado de espírito do poeta se altera, mas também a experiência que ele tem da própria mudança.
A) “Lembra-me de alguns rapazes que se davam comigo, e passaram a olhar-me de revés, durante algum tempo.”
B) “Ah! pérfidos! Mal podia eu suspeitar a intenção secreta dos malvados.”
C) “Imaginai um homem que, pouco a pouco, emerge de um letargo, abre os olhos sem ver, depois começa a ver.”
D) “O espelho estava naturalmente muito velho; mas via-se-lhe ainda o ouro, comido em parte pelo tempo.” (Machado de Assis, O espelho. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.)
A) A destruição do espelho a leva a desejar a morte, pois sugere o alívio para a frustração amorosa.
B) A quebra do espelho lhe provoca o temor da morte, uma vez que antecipa a ruína financeira.
C) A destruição do espelho traz a certeza da morte, pois sinaliza o suicídio do ser amado.
D) A quebra do espelho a faz desejar a morte, pois sugere a catástrofe amorosa do casamento.
A) A repetição busca sensibilizar os fiéis para o desengano da passagem do tempo.
B) A repetição busca demonstrar aos fiéis o temor de uma vida longeva.
C) A repetição busca sensibilizar os fiéis para o valor de cada etapa da vida.
D) A repetição busca demonstrar aos fiéis a insegurança de uma vida cristã.
A) “Se achardes no Sertão muito sertão, lembrai-vos que ele é infinito, e a vida ali não tem esta variedade que não nos faz ver que as casas são as mesmas, e os homens não são outros.” (Machado de Assis)
B) “Nessa época o sertão parece a terra combusta do profeta; dir-se-ia que por aí passou o fogo e consumiu toda a verdura, que é o sorriso dos campos e a gala das árvores, ou o seu manto, como chamavam poeticamente os indígenas.” (José de Alencar)
C) “Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-jesus, arredado do arrocho de autoridade.” (Guimarães Rosa)
D) “Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra. E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.” (Euclides da Cunha)
(José de Alencar, O sertanejo. São Paulo: Ática, 1995, p.15; Machado de Assis, Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, v. 3, p. 765; Euclides da Cunha, Os sertões. São Paulo: Ateliê, 2001, p. 135; João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956, p. 8.)
A) “Sou viramundo virado / pelo mundo do sertão.”
B) “Louvo a luta repetida / da vida pra não morrer.”
C) “De dia, Diadorim, / de noite, estrela sem fim.”
D) “Toda saudade é presença / da ausência de alguém.”
A) o sofrimento como condição para a vocação materna e para a realização feminina .
B) o amor materno como herança familiar, mesmo quando ele é remunerado.
C) a sobrecarga das mães na criação dos filhos, considerando também outras formas de maternidade.
D) a maternidade como sendo difícil, trabalhosa e, ainda assim, heroica e instintiva.
A) A desigualdade está escrita nas linhas de trens e ressoa nos versos de Solano Trindade: onomatopeia.
B) No destino dos transportes coletivos no sentido centro subúrbio é possível viver a desigualdade: eufemismo.
C) A desigualdade se mostra na expectativa de vida dos moradores de bairros bem situados e periferias: alusão.
D) Na cobertura da imprensa, números da desigualdade perdem para pontos da bolsa de valores: ambiguidade.
A) Uso de verbos no imperativo, linguagem informal, texto impessoal.
B) Marcas de coloquialidade, uso de primeira pessoa, linguagem objetiva.
C) Marcas de oralidade, uso expressivo de recursos ortográficos, subjetividade do autor.
D) Uso de variação linguística, linguagem neutra, apelo ao tom coloquial.
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