INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda a questão que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida.
Sem os jovens, futuro da política é sombrio
(Marcos da Costa, O Estadão)
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/sem-os-jovens-futuro-da-politica-e-sombrio/>. Publicado em: 6 jun. 2018. Acesso em: 26 jun. 2018.
A) observações informais da juventude.
B) resultados de debates realizados nas instituições educacionais.
C) pesquisa realizada com jovens.
D) conduta dos jovens em manifestações contra aumento de passagens.
O POEMA A SEGUIR FOI RETIRADO DO LIVRO DE SONETOS, DE VINICIUS DE MORAES ( Sâo Paulo: Companhia das letras, 2009).
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama (v. 5-6)
Em relação à expressão o vento, o verso sublinhado assume a função de indicar uma:
A) gradação
B) nomeação
C) comparação
D) caracterização
Silepse é a concordância que se faz não com a forma gramatical das palavras, mas com o sentido, com a ideia que elas expressam. A silepse é, pois, uma concordância mental.
(Celso Cunha. Gramática essencial, 2013.)
Verifica-se a ocorrência de silepse
A) no primeiro quadrinho, apenas.
B) no segundo quadrinho, apenas.
C) no primeiro e no segundo quadrinhos.
D) no terceiro quadrinho, apenas.
E) no segundo e no terceiro quadrinhos.
A) humor e seriedade
B) tradição e inovação
C) erudição e formalismo
D)
musicalidade e silêncio
A) os fantasmas que aguardam no futuro mostram-se mais aterrorizantes do que aqueles vindos do passado.
B) a confusão entre passado e futuro leva o restante da família a compartilhar a patologia do avô.
C) os fantasmas escondidos no presente levam o avô a desconsiderar os perigos dos fantasmas vindos do passado.
D) o restante da família também passa a ser aterrorizada pelos fantasmas vindos do passado.
E) a tentativa do restante da família de convencer o avô a olhar para o futuro não surte efeito algum.
A) valorização de versos coloquiais
B) descrição de uma poética singular
C) contestação de artistas modernos
D) exaltação de uma obra convencional
– Meu coração está apertado de ver tantas marcas no teu rosto, meu filho; essa é a colheita de quem abandona a casa por uma vida pródiga.
– A prodigalidade também existia em nossa casa.
– Como, meu filho?
– A prodigalidade sempre existiu em nossa mesa.
– Nossa mesa é comedida, é austera, não existe desperdício nela, salvo nos dias de festa.
– Mas comemos sempre com apetite.
– O apetite é permitido, não agrava nossa dignidade, desde que seja moderado.
– Mas comemos até que ele desapareça; é assim que cada um em casa sempre se levantou da mesa.
– É para satisfazer nosso apetite que a natureza é generosa, pondo seus frutos ao nosso alcance, desde que trabalhemos por merecê-los. Não fosse o apetite, não teríamos forças para buscar o alimento que torna possível a sobrevivência. O apetite é sagrado, meu filho.
– Eu não disse o contrário, acontece que muitos trabalham, gemem o tempo todo, esgotam suas forças, fazem tudo que é possível, mas não conseguem apaziguar a fome.
– Você diz coisas estranhas, meu filho.
(Lavoura arcaica, 2001.)
A) causa.
B) consequência.
C) condição.
D) concessão.
E) conclusão.
A flutuação do gosto em relação aos poetas é normal, como é normal a sucessão dos modos de fazer poesia. (l. 1-2)
A relação que se estabelece entre essa declaração inicial do crítico Antonio Candido e o restante de seu texto pode ser definida pela seguinte sequência:
A) problema – solução
B) abstração – realidade
C) pressuposição – asserção
D) generalização – particularização
– Meu coração está apertado de ver tantas marcas no teu rosto, meu filho; essa é a colheita de quem abandona a casa por uma vida pródiga.
– A prodigalidade também existia em nossa casa.
– Como, meu filho?
– A prodigalidade sempre existiu em nossa mesa.
– Nossa mesa é comedida, é austera, não existe desperdício nela, salvo nos dias de festa.
– Mas comemos sempre com apetite.
– O apetite é permitido, não agrava nossa dignidade, desde que seja moderado.
– Mas comemos até que ele desapareça; é assim que cada um em casa sempre se levantou da mesa.
– É para satisfazer nosso apetite que a natureza é generosa, pondo seus frutos ao nosso alcance, desde que trabalhemos por merecê-los. Não fosse o apetite, não teríamos forças para buscar o alimento que torna possível a sobrevivência. O apetite é sagrado, meu filho.
– Eu não disse o contrário, acontece que muitos trabalham, gemem o tempo todo, esgotam suas forças, fazem tudo que é possível, mas não conseguem apaziguar a fome.
– Você diz coisas estranhas, meu filho.
(Lavoura arcaica, 2001.)
A) ao esbanjamento.
B) à paciência.
C) ao comedimento.
D) à caridade.
E) à sobrevivência.
– Meu coração está apertado de ver tantas marcas no teu rosto, meu filho; essa é a colheita de quem abandona a casa por uma vida pródiga.
– A prodigalidade também existia em nossa casa.
– Como, meu filho?
– A prodigalidade sempre existiu em nossa mesa.
– Nossa mesa é comedida, é austera, não existe desperdício nela, salvo nos dias de festa.
– Mas comemos sempre com apetite.
– O apetite é permitido, não agrava nossa dignidade, desde que seja moderado.
– Mas comemos até que ele desapareça; é assim que cada um em casa sempre se levantou da mesa.
– É para satisfazer nosso apetite que a natureza é generosa, pondo seus frutos ao nosso alcance, desde que trabalhemos por merecê-los. Não fosse o apetite, não teríamos forças para buscar o alimento que torna possível a sobrevivência. O apetite é sagrado, meu filho.
– Eu não disse o contrário, acontece que muitos trabalham, gemem o tempo todo, esgotam suas forças, fazem tudo que é possível, mas não conseguem apaziguar a fome.
– Você diz coisas estranhas, meu filho.
(Lavoura arcaica, 2001.)
A) acusa o pai por tê-lo impedido de abandonar a casa
B) é censurado pelo pai por ter partido em busca de uma vida pródiga.
C) discorda da opinião do pai de que o apetite é sagrado.
D) repreende o pai por ter sacralizado o apetite.
E) é repreendido pelo pai por não ter se empenhado o suficiente no trabalho.
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