Questões de Português para Vestibular

cód. #6861

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens, Artes, Educação Física, História e Geografia - Ensino Fundamental

Diminutivos


    Sempre pensei que ninguém batia o brasileiro no uso do diminutivo, essa nossa mania de reduzir tudo à mínima dimensão, seja um cafezinho, um cineminha ou uma vidinha. "Operação", por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que "intervenção cirúrgica", porque promete uma intervenção muito mais radical nos intestinos. Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade. Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal que quase dispensa a presença do paciente. No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente em relação à comida.

    — Mais um feijãozinho?

    — Um pouquinho.

    — E uma farofinha?

    — Ao lado do arrozinho?

    — Isso.

    O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável.

    — E agora, um docinho.

    E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões.

VERISSIMO, L. F. Comédia da vida privada:101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: LP&M, 1994 (adaptado).

Além de indicar a redução de tamanho, as palavras usadas no diminutivo podem apresentar outros sentidos. No texto, o diminutivo também foi empregado para

A) demonstrar a intensidade do que se queria dizer.

B) ressaltar uma forma carinhosa de tratamento.

C) reproduzir exatamente o significado das palavras.

D) atenuar o impacto das palavras que se desejava usar.

A B C D E

cód. #7885

FAG - Português - 2018 - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina

Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.
O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. De acordo com as informações do texto 4, assinale a alternativa correta:

A) O texto não aponta as formas através das quais o terrorismo de Estado é praticado.

B) Não podem ser considerados exemplos de forma de terrorismo os Estados Fascistas e Nazistas.

C) O terrorismo praticado contra a sua própria população não é considerado ato

D) Podem ser considerados exemplos de terrorismo de Estado a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile.

E) Nenhuma alternativa anterior está correta.

A B C D E

cód. #8397

VUNESP - Português - 2018 - Administração e Economia

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

Assinale a alternativa em que os termos destacados são recorrentes em textos que tratam de temas relacionados às mídias digitais.

A) Ajude a parar a disseminação. Verifique outras fontes.

B) Saiba quando uma mensagem é encaminhada. Procure por estes sinais para verificar se a informação é confiável.

C) Notícias falsas frequentemente viralizam. Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu.

D) Esteja atento a preconceitos e influências. Verifique fotos e mídia com cuidado.

E) Fique atento a mensagens que parecem estranhas. Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.

A B C D E

cód. #10701

UNEMAT - Português - 2018 - Vestibular - Segundo Semestre

Texto 01


O tempo é        

 O tempo é qualquer coisa      

que ninguém toma nas mãos

 e beija no mesmo instante     

                                      (ou um instante depois).


Texto 02

PERSONA, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2014. p. 33.

A persistência da memória. Salvador Dali. Disponível em: noticias.universia.com/ destaques/noticias/2012/01/07/903289/conhecaa-persistencia-da-memoria-salvador-dali.html Acesso em: fev. 2018.

Comparando o que aborda o poema O tempo é, da poetisa Lucinda Nogueira Persona, e os sentidos presentes na tela A persistência da memória, do artista plástico Salvador Dali, assinale a alternativa correta.

A) O poema traz uma definição clara e fixa sobre o tempo, contrariando o que aborda a tela, pois esta ao trazer relógios em estado de deformação, sugere que o tempo é algo que se modifica permanentemente.

B) O poema traz elementos que nos permitem fazer reflexões sobre o tempo, enquanto a presença dos relógios na tela aborda o seu valor estético.

C) A tela de Salvador Dali traz, sobretudo nos relógios, elementos que nos permitem fazer reflexões sobre a guerra, enquanto o poema diz da fixidez do tempo.

D) Os dois textos trazem linguagens diferentes em suas composições, por este motivo não é possível correlacioná-los estilisticamente e fazer qualquer leitura comparativa entre eles.

E) Ambos os textos fazem uma discussão sobre a efemeridade e a fugacidade do tempo.

A B C D E

cód. #10957

COPS-UEL - Português - 2018 - Provas: Vestibular - 2º Fase Vestibular - Espanhol

Leia o trecho, a seguir, retirado do livro Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende, e responda à questão.


Saí, em busca de Cícero Araújo ou sei lá de quê, mas sem despir-me dessa nova Alice, arisca e áspera, que tinha brotado e se esgalhado nesses últimos meses e tratava de escamotear-se, perder-se num mundo sem porteira, fugir ao controle de quem quer que fosse. Tirei o interfone do gancho e o deixei balançando, pendurado no fio, bati a porta da cozinha e desci correndo pela escada de serviço, esperando que o porteiro se enfiasse na guarita pra responder ao interfone de frente pro saguão, de modo que eu pudesse sair de fininho, por trás dos pilotis, e escapar sem ser vista. Não me importava nada o que haveria de acontecer com o interfone nem com o porteiro.

Ganhei a rua e saí a esmo, querendo dar o fora dali o mais depressa possível, como se alguém me vigiasse ou me perseguisse, mas saí andando decidida, como se soubesse perfeitamente aonde ia, pisando duro, como nunca tinha pisado em parte alguma da minha antiga terra, lá onde eu sempre soube ou achava que sabia que rumo tomar. Saí, sem perguntar nada ao guri da banca da esquina nem a ninguém, até que me visse a uma distância segura daquele endereço que me impingiram e onde eu me sentia espionada, sabe-se lá que raio de combinação eles tinham com os porteiros, com os vizinhos? Olhe só, Barbie, como eu chegava perigosamente perto da paranoia e ainda falo “deles” como se fossem meus inimigos, minha filha e meu genro

REZENDE, Maria Valéria. Quarenta dias. 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. p. 95-96. 

Com base no trecho e no romance, considere as afirmativas acerca da Barbie, mencionada na última frase do trecho.


I. Barbie é uma espécie de “ouvinte” dos relatos e das confissões da narradora.

II. Barbie, imagem asséptica, serve de contraste com os difíceis percursos da narradora em Porto Alegre.

III. Barbie é o apelido criado pela narradora para Milena, sua diarista em Porto Alegre.

IV. Barbie, boneca posta pela filha de Alice sobre um móvel do apartamento, ouve confidências e desabafos da protagonista.


Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas I e II são corretas.

B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

A B C D E

cód. #6862

INEP - Português - 2018 - Exame - Linguagens, Artes, Educação Física, História e Geografia - Ensino Fundamental

    Amigo, não tenha quêxa,           

 Veja que eu tenho razão         

Em lhe dizê que não mêxa    

Nas coisa do meu sertão.      

Pois, se não sabe o colega   

De quá manêra se pega       

Num ferro pra trabaiá,          

Por favô, não mêxa aqui,     

   Que eu também não mêxo aí, 

Cante lá que eu canto cá.    


Repare que a minha vida     

É deferente da sua.             

A sua rima pulida                 

Nasceu no salão da rua.       

 Já eu sou bem deferente,      

Meu verso é como a simente

  Que nasce inriba do chão;      

Não tenho estudo nem arte, 

  A minha rima faz parte           

Das obra da criação.             

PATATIVA DO ASSARÉ. Cante lá que eu canto cá. Petrópolis: Vozes, 1992 (fragmento).

O registro de palavras do texto demarca a identidade do povo sertanejo. Nesse contexto, as variações linguísticas utilizadas são frutos de fatores sociais que podem desencadear preconceito, como é evidenciado nos versos:

A) “Já eu sou bem deferente,/ Meu verso é como a simente / Que nasce inriba do chão”.

B) “Amigo, não tenha quêxa,/ Veja que eu tenho razão/ Em lhe dizê que não mêxa / Nas coisa do meu sertão”.

C) “Não tenho estudo nem arte,/ A minha rima faz parte/ Das obra da criação”.

D) “Por favô, não mêxa aqui,/ Que eu também não mêxo aí,/ Cante lá que eu canto cá ”.

A B C D E

cód. #7886

FAG - Português - 2018 - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina

Texto 4
Terrorismo
    O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.
    Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
    O terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
    Durante a segunda metade do século XIX, as terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas em 1995, no conhecido atentado de Oklahoma.
    Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
    No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas).
    O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista ETA, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo).
    E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.
Texto adaptado de: CARVALHO, Leandro. "Terrorismo"; Brasil Escola Disponível em <http://www.brasilescola.com/historia/terrorismo.htm>.
Segundo o texto 4 é correto afirmar:

A) O terrorismo se originou no século I d.C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários, atacava apenas cidadãos não judeus que eram considerados a favor do domínio romano.

B) Indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio.

C) O desenvolvimento da ciência e XX, nada teve a ver com as ações terroristas, nem mesmo através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação e etc.

D) No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 1991, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas distintas.

E) Nenhuma alternativa anterior está correta.

A B C D E

cód. #8398

VUNESP - Português - 2018 - Administração e Economia

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

Considere as seguintes passagens do texto:
• Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira. • Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável. • Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.
No contexto em que estão empregadas, as expressões destacadas referem-se, correta e respectivamente, às seguintes informações:

A) história; mensagens ou links; cumprimento da lei.

B) fonte de notícias; boatos; contato com as autoridades.

C) notícia; sites com erros; contato com as autoridades.

D) história; notícias falsas; perigo emocional ou físico.

E) notícia; erros de português; perigo emocional ou físico.

A B C D E

cód. #10702

UNEMAT - Português - 2018 - Vestibular - Segundo Semestre

      “Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?

      Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto.”

COUTO, Mia. “Chuva: a abensonhada”. In: Estórias abensonhadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 43.

Há mais de 20 anos (a primeira edição é de 1994), Mia Couto publicou o livro Estórias abensonhadas, uma coletânea de 26 contos. As estórias transitam entre os temas de fins da guerra, de tradições moçambicanas e de utopias que povoam aquele momento do país. Neste livro, no conto Chuva: a abensonhada, o autor articula esses temas numa linguagem poética e criativa, instaurando assim uma nova realidade, desafiando a lógica que predomina na relação entre as pessoas e o mundo.


Considerando o conto Chuva: a abensonhada, assinale a alternativa correta.

A) A casa é referência limitada do narrador e da personagem Tristereza, que estão enclausurados no passado, sem possibilidade de um recomeço.

B) A chuva é o motivo do pensamento do narrador, que vê nela a possibilidade de renovação e transformações positivas.

C) O narrador não é uma pessoa letrada, pois utiliza palavras que não existem, como perfumegante, Tristereza e indaguava.

D) A narrativa é conduzida por muitas personagens que aparecem como secundárias no desenvolvimento da ação.

E) A presença de palavras como céu, terra, rua, país é um indicativo da vontade do narrador de participar da guerra.

A B C D E

cód. #10958

COPS-UEL - Português - 2018 - Provas: Vestibular - 2º Fase Vestibular - Espanhol

Leia o trecho, a seguir, retirado do livro Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende, e responda à questão.


Saí, em busca de Cícero Araújo ou sei lá de quê, mas sem despir-me dessa nova Alice, arisca e áspera, que tinha brotado e se esgalhado nesses últimos meses e tratava de escamotear-se, perder-se num mundo sem porteira, fugir ao controle de quem quer que fosse. Tirei o interfone do gancho e o deixei balançando, pendurado no fio, bati a porta da cozinha e desci correndo pela escada de serviço, esperando que o porteiro se enfiasse na guarita pra responder ao interfone de frente pro saguão, de modo que eu pudesse sair de fininho, por trás dos pilotis, e escapar sem ser vista. Não me importava nada o que haveria de acontecer com o interfone nem com o porteiro.

Ganhei a rua e saí a esmo, querendo dar o fora dali o mais depressa possível, como se alguém me vigiasse ou me perseguisse, mas saí andando decidida, como se soubesse perfeitamente aonde ia, pisando duro, como nunca tinha pisado em parte alguma da minha antiga terra, lá onde eu sempre soube ou achava que sabia que rumo tomar. Saí, sem perguntar nada ao guri da banca da esquina nem a ninguém, até que me visse a uma distância segura daquele endereço que me impingiram e onde eu me sentia espionada, sabe-se lá que raio de combinação eles tinham com os porteiros, com os vizinhos? Olhe só, Barbie, como eu chegava perigosamente perto da paranoia e ainda falo “deles” como se fossem meus inimigos, minha filha e meu genro

REZENDE, Maria Valéria. Quarenta dias. 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. p. 95-96. 

Com base no trecho e no romance, considere as afirmativas a seguir acerca da narradora.


I. No trecho “... esperando que o porteiro se enfiasse na guarita pra responder ao interfone de frente pro saguão...”, apesar de a narradora estar em primeira pessoa, assim como no restante do romance, ela é também onisciente no contato com diversas personagens.

II. A narradora alterna passagens que contêm o relato das próprias ações, como em “Tirei o interfone do gancho e o deixei balançando, pendurado no fio, bati a porta da cozinha e desci correndo pela escada de serviço...”, com trechos que são suposições dos atos de personagens.

III. Há momentos no trecho dedicados à expressão de sentimentos provocados pelas próprias ações da narradora-protagonista, como em: “Não me importava nada o que haveria de acontecer com o interfone nem com o porteiro.”

IV. O trecho apresenta passagens em que a narradora-protagonista faz conjecturas sobre conspirações armadas por outras personagens, como em: “... sabe-se lá que raio de combinação eles tinham com os porteiros, com os vizinhos?”


Assinale a alternativa correta.

A) Somente as afirmativas I e II são corretas.

B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.

C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.

E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

A B C D E

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