A) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas II, III, e V são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
E) Todas as afirmativas são verdadeiras.
A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
D) Todas as afirmativas estão corretas.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Disponível em: <http://www.r vista ducacao.com.br/um-pr mio-para-todos-qu -alfab tizam/>
A) fracasso (l. 10)
B) desafios (l. 11)
C) briga (l. 12)
D) disputas (l. 15)
E) visões restritivas (l. 16)
A) Na estrutura Não tinha gordura, ficou horrível” (linhas 14 e 15) tem-se a função apelativa da linguagem, uma vez que a personagem tenta convencer o leitor da sua situação de pobreza.
B) No período ‘‘Não sei se choro” (linha 1) há duas orações, sendo que a segunda, classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta, é introduzida pela conjunção integrante e exerce, sintaticamente, a função de objeto direto para a primeira.
C) Da leitura da obra, infere-se uma crítica à classe política brasileira que só procura pelos pobres em tempos de eleição, quando há a necessidade de votos para que os políticos possam se eleger.
D) A leitura da obra leva o leitor a inferir que o título Quarto de Despejo: diário de uma favelada, constitui uma metáfora, pois refere-se ao local onde é depositado o que não tem serventia, “descartáveis” e, por analogia, à favela onde estão aqueles que a sociedade capitalista desconsidera.
E) Da leitura da obra, percebem-se vários aspectos da degradação humana como alcoolismo, violência doméstica, fome, preconceito racial, entre outros, testemunhados e relatados por Carolina.
TEXTO 1:
Chiquinho Azevedo
(Gilberto Gil)
Chiquinho Azevedo
Garoto de Ipanema
Já salvou um menino
Na Praia, no Recife
Nesse dia Momó também estava com a gente
Levou-se o menino
Pra uma clínica em frente
E o médico não quis
Vir atender a gente
Nessa hora nosso sangue ficou bem quente
Menino morrendo
Era aquela agonia
E o doutor só queria
Mediante dinheiro
Nessa hora vi quanto o mundo está doente
Discutiu-se muito
Ameaçou-se briga
Doze litros de água
Tiraram da barriga
Do menino que sobreviveu finalmente
Muita gente me pergunta
Se essa estória aconteceu
Aconteceu minha gente
Quem está contando sou eu
Aconteceu e acontece
Todo dia por aí
Aconteceu e acontece
Que esse mundo é mesmo assim
(GIL, Gilberto. Quanta. CD Warner Music, 1997. Faixa 6.)
TEXTO 2
A experiência da cidade
(Fernando Sabino)
A coisa que mais o impressionou no Rio foram os bondes. Não pode ver um bonde, fica maravilhado: nunca pensou que existisse algo de tão fantástico.
Se ele quiser andar de fasto, ele pode?
Andar de fasto, na sua linguagem de menino do interior de Minas, é andar para trás. Tem outras expressões esquisitas: sungar é levantar; pra riba é pra cima; pramode é para, por causa, etc. Mas eu também sou mineiro:
Pramode o bonde andar de fasto tem que sungar os bancos e tocar para riba. Ele fica olhando. Olha tudo com atenção. Tem oito anos mas bem podia ter cinco ou seis, de tal maneira é pequenino. Bem que a cozinheira dizia: Tenho um filho que é deste tamaninho.
E levava a mão à altura do joelho. Chama-se Valdecir. Ninguém acerta com seu nome, nem ele próprio: Vardici, diz, mostrando os dentes. No dia em que chegou fiquei sabendo que nunca tivera ao menos notícia da existência de uma cidade, além do arraial onde nascera. Nunca vira luz elétrica ou água corrente, ainda mais telefone ou elevador. Abria a torneira e ficava olhando. Quando tinha água era capaz de inundar o edifício. Quando não tinha, divertia-se tocando a campainha da porta da rua – e para alcançá-la precisava arrastar uma cadeira. As da sala de estar têm a marca de seus pés até hoje. A cozinheira atendia ao chamado, dava-lhe um safanão, arrastava-o para a cozinha. Ele ficava olhando: nunca vira um fogão a gás.
[...]
Arranjei-lhe um lugar num colégio interno, a pedido da mãe. Ele concordou em ir, desde que fosse de bonde. E lá se foi, certa manhã, na beirada do banco, descobrindo maravilhas em cada esquina.
[...]
Não sei por quê, saiu do colégio; acabou indo morar com os tios em Santa Teresa, numa casa de cômodos. Um dia, abro o jornal e leio a notícia: um homem matara o vizinho do quarto, que tentara violentar um menino. Foi arrolado como testemunha! Voltou para minha casa e já trazia nos olhos a perplexidade dos escandalizados pela vida.
Agora regressa à sua terra. Vai crescer, tornar-se homem como os que aqui conheceu, ou apenas envelhecer e morrer apoiado no cabo de uma enxada, como seus ancestrais. Leva da cidade a notícia de meia dúzia de coisas fantásticas – bonde, televisão, elevador, telefone – cuja lembrança irá talvez se apagando com o tempo. Esquecerá depressa este homem que aqui viu, cercado de mecanismos, moderno e civilizado, que o abrigou alguns dias e a quem devolveu a infância. Apenas não esquecerá tão cedo seu primeiro conhecimento do homem, animal feroz.
(SABINO, Fernando. A companheira de viagem. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 71-74.)
A)
A memória de um fato específico do passado e a afirmação de um conhecimento geral sobre o presente.
ZAMBI. Disponível em: www.oprofessorqueviroupapel.com.br. Acesso em: 18 mar. 2018.
A) perdem massa óssea em função da falta de exercícios.
B) modificam os padrões de movimento e de estética ao longo do tempo.
C) possuem uma representação fragilizada em termos de aptidão física.
D) caracterizam uma parte da população com alto índice de sedentarismo.
A) O texto apresenta que os professores brasileiros devem se valer do uso de crenças e opiniões, em detrimento de argumentos e persuasão.
B) O texto apresenta que um dos alunos sentiu-se desrespeitado por acreditar que suas crenças estavam sendo violadas quando o professor expôs conteúdos vinculados à Filosofia da Religião.
C) O texto apresenta que a opinião dos alunos deve se sobrepor à opinião do professor, posto que não cabe ao docente discutir temas ligados à Filosofia da Religião.
D) O texto apresenta a desobrigação da escola em promover discussões sobre o uso de métodos que pertence ao espaço das razões, como argumentação e persuasão.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Disponível em: <http://www.r vista ducacao.com.br/um-pr mio-para-todos-qu -alfab tizam/>
A) propícia – rude
B) favorável – áspero
C) conveniente – improdutivo
D) benéfica – insensível
E) próspera – frio
A) 4 -5 -2 -1 -3
B) 5 - 2 - 3 - 1 - 4
C) 2 - 1 - 4 - 3 - 5
D) 4 - 2 - 5 - 1 - 3
E) 4 - 5 - 2 - 3 - 1
TEXTO 1:
Chiquinho Azevedo
(Gilberto Gil)
Chiquinho Azevedo
Garoto de Ipanema
Já salvou um menino
Na Praia, no Recife
Nesse dia Momó também estava com a gente
Levou-se o menino
Pra uma clínica em frente
E o médico não quis
Vir atender a gente
Nessa hora nosso sangue ficou bem quente
Menino morrendo
Era aquela agonia
E o doutor só queria
Mediante dinheiro
Nessa hora vi quanto o mundo está doente
Discutiu-se muito
Ameaçou-se briga
Doze litros de água
Tiraram da barriga
Do menino que sobreviveu finalmente
Muita gente me pergunta
Se essa estória aconteceu
Aconteceu minha gente
Quem está contando sou eu
Aconteceu e acontece
Todo dia por aí
Aconteceu e acontece
Que esse mundo é mesmo assim
(GIL, Gilberto. Quanta. CD Warner Music, 1997. Faixa 6.)
TEXTO 2
A experiência da cidade
(Fernando Sabino)
A coisa que mais o impressionou no Rio foram os bondes. Não pode ver um bonde, fica maravilhado: nunca pensou que existisse algo de tão fantástico.
Se ele quiser andar de fasto, ele pode?
Andar de fasto, na sua linguagem de menino do interior de Minas, é andar para trás. Tem outras expressões esquisitas: sungar é levantar; pra riba é pra cima; pramode é para, por causa, etc. Mas eu também sou mineiro:
Pramode o bonde andar de fasto tem que sungar os bancos e tocar para riba. Ele fica olhando. Olha tudo com atenção. Tem oito anos mas bem podia ter cinco ou seis, de tal maneira é pequenino. Bem que a cozinheira dizia: Tenho um filho que é deste tamaninho.
E levava a mão à altura do joelho. Chama-se Valdecir. Ninguém acerta com seu nome, nem ele próprio: Vardici, diz, mostrando os dentes. No dia em que chegou fiquei sabendo que nunca tivera ao menos notícia da existência de uma cidade, além do arraial onde nascera. Nunca vira luz elétrica ou água corrente, ainda mais telefone ou elevador. Abria a torneira e ficava olhando. Quando tinha água era capaz de inundar o edifício. Quando não tinha, divertia-se tocando a campainha da porta da rua – e para alcançá-la precisava arrastar uma cadeira. As da sala de estar têm a marca de seus pés até hoje. A cozinheira atendia ao chamado, dava-lhe um safanão, arrastava-o para a cozinha. Ele ficava olhando: nunca vira um fogão a gás.
[...]
Arranjei-lhe um lugar num colégio interno, a pedido da mãe. Ele concordou em ir, desde que fosse de bonde. E lá se foi, certa manhã, na beirada do banco, descobrindo maravilhas em cada esquina.
[...]
Não sei por quê, saiu do colégio; acabou indo morar com os tios em Santa Teresa, numa casa de cômodos. Um dia, abro o jornal e leio a notícia: um homem matara o vizinho do quarto, que tentara violentar um menino. Foi arrolado como testemunha! Voltou para minha casa e já trazia nos olhos a perplexidade dos escandalizados pela vida.
Agora regressa à sua terra. Vai crescer, tornar-se homem como os que aqui conheceu, ou apenas envelhecer e morrer apoiado no cabo de uma enxada, como seus ancestrais. Leva da cidade a notícia de meia dúzia de coisas fantásticas – bonde, televisão, elevador, telefone – cuja lembrança irá talvez se apagando com o tempo. Esquecerá depressa este homem que aqui viu, cercado de mecanismos, moderno e civilizado, que o abrigou alguns dias e a quem devolveu a infância. Apenas não esquecerá tão cedo seu primeiro conhecimento do homem, animal feroz.
(SABINO, Fernando. A companheira de viagem. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 71-74.)
A letra da canção de Gilberto Gil, apresentada como Texto 1, caracteriza-se, predominantemente, por:
A) Descrever.
B) Narrar.
C) Dissertar.
D) Argumentar.
E) Simbolizar.
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