Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) “Esses estudiosos estão propondo [...] que as mensagens trocadas [...] estão lançando as bases de uma linguagem mais eficiente” (linhas 02-04).
B) “...do que aquela que o resto de nós considera as formas cultas de comunicação” (linhas 04-05).
C) “É bom, portanto, nos interessamos pelo uso dessas abreviaturas e dos emojis” (linhas 10-11).
D) “Bem, as obras da literatura grega clássica [...] foram escritas sem pontuação...” (linhas 16-17).
E) “Difícil não achar essa afirmação um exagero.” (linhas 24-25).
A) origem étnica e vida longa
B) risco de adoecer e fragilidade social
C) oportunidade de emprego e juventude
D) espaço geográfico e direito à moradia
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) inacreditável para adolescentes em geral.
B) rejeitada por estudiosos, como Schnoebelen.
C) comprovada por linguistas do mundo inteiro.
D) levantada por pesquisadores de vários países.
E) improvável para estudiosos dos Estados Unidos.
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) indignado.
B) incrédulo.
C) encantado.
D) apático.
E) alegre.
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) consequência.
B) concessão.
C) conclusão.
D) condição.
E) causa.
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) inicial.
B) antiquada.
C) primitiva.
D) primordial.
E) rudimentar.
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) coloca linguistas e pessoas comuns em pé de igualdade.
B) realça a semelhança entre a maioria da população e os linguistas.
C) mostra a superioridade dos linguistas em relação às pessoas comuns.
D) destaca a diferença entre as pessoas comuns e os especialistas em linguagem.
E) evidencia a inferioridade dos linguistas no uso das formas cultas de comunicação.
Adaptado de: ALCÂNTARA, Eurípedes. O idioma dos 'netos da internet'. Jornal O Globo. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/oidioma-dos-netos-da-internet-24082383. Acesso em: 06 jan. 2020.
Com base no texto 01, responda à questão.
A) apresentada.
B) confirmada.
C) verificada.
D) embasada.
E) testada.
Texto 4
Os dados da PNAD, de 1995 a 2015, não indicam que tenha aumentado a correlação entre a escolaridade do marido e a da esposa. Pelo contrário, todas as medidas de associação calculadas são menores em 2015 do que em 1995, coerentemente com resultados anteriores de Silva (2003) e Ribeiro e Silva (2009). Se, para períodos mais longos, for verdade que essa correlação cresceu, isso não permite afirmar que os casamentos, no Brasil, estão ocorrendo cada vez mais entre pessoas de status socioeconômico semelhante, pois há um século os preconceitos então vigentes determinavam que as mulheres, em geral, não demandassem escolarização. Apenas mais recentemente é que se pode considerar que a escolaridade das mulheres reflete melhor seu status socioeconômico. Ao longo das décadas, a escolaridade média das mulheres cresceu mais do que a dos homens e, no Brasil, a partir da década de 1990, as mulheres passaram a ter escolaridade superior à dos homens. Durante todo o período 1995-2015, a razão de concentração do rendimento de esposas permaneceu substancialmente acima do índice de Gini, mostrando que essa parcela da RDPC [renda domiciliar per capita] é regressiva, isto é, contribui, em cada ano, para elevar a desigualdade da RDPC. Mas ao longo do período essa razão de concentração diminuiu, de maneira que o rendimento das esposas contribuiu para a redução da desigualdade da RDPC observada nos dados da PNAD. Verifica-se que esse efeito positivo do rendimento das esposas, contribuindo para reduzir a desigualdade, é resultado de um efeito composição negativo e um efeito concentração positivo e de maior valor absoluto. O efeito composição é negativo porque essa parcela é regressiva e sua participação na RDPC aumentou. O forte efeito concentração positivo resulta da soma de dois efeitos positivos: o efeito desigualdade (devido à redução do índice de Gini da distribuição do valor per capita do rendimento das esposas) e o efeito correlação (graças à redução da correlação de Gini do valor per capita do rendimento das esposas em relação à RDPC).
(Rodolfo Hoffmann, Como mulheres e homens contribuem para a desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil. Economia e sociedade, v. 28, n. 3, p. 821-854, set. 2019.)
A) As palavras marido e esposa se referem a participantes específicos da pesquisa (estudo de caso) e foram usadas de maneira indutiva para produzir uma compreensão geral do fenômeno.
B) A partir de uma premissa geral (a escolaridade menor das mulheres em comparação com a dos homens), o texto faz uma operação dedutiva para o contexto específico de um marido e uma esposa.
C) A metáfora de um casal foi utilizada para comparar a situação particular de um marido e uma esposa com os dados gerais da correlação de escolaridade entre homens e mulheres no Brasil.
D) Foi feito um uso metonímico das palavras marido e esposa no trecho destacado, em que a forma singular das palavras significa a coletividade de maridos e esposas dentro do escopo da análise.
Texto 4
Os dados da PNAD, de 1995 a 2015, não indicam que tenha aumentado a correlação entre a escolaridade do marido e a da esposa. Pelo contrário, todas as medidas de associação calculadas são menores em 2015 do que em 1995, coerentemente com resultados anteriores de Silva (2003) e Ribeiro e Silva (2009). Se, para períodos mais longos, for verdade que essa correlação cresceu, isso não permite afirmar que os casamentos, no Brasil, estão ocorrendo cada vez mais entre pessoas de status socioeconômico semelhante, pois há um século os preconceitos então vigentes determinavam que as mulheres, em geral, não demandassem escolarização. Apenas mais recentemente é que se pode considerar que a escolaridade das mulheres reflete melhor seu status socioeconômico. Ao longo das décadas, a escolaridade média das mulheres cresceu mais do que a dos homens e, no Brasil, a partir da década de 1990, as mulheres passaram a ter escolaridade superior à dos homens. Durante todo o período 1995-2015, a razão de concentração do rendimento de esposas permaneceu substancialmente acima do índice de Gini, mostrando que essa parcela da RDPC [renda domiciliar per capita] é regressiva, isto é, contribui, em cada ano, para elevar a desigualdade da RDPC. Mas ao longo do período essa razão de concentração diminuiu, de maneira que o rendimento das esposas contribuiu para a redução da desigualdade da RDPC observada nos dados da PNAD. Verifica-se que esse efeito positivo do rendimento das esposas, contribuindo para reduzir a desigualdade, é resultado de um efeito composição negativo e um efeito concentração positivo e de maior valor absoluto. O efeito composição é negativo porque essa parcela é regressiva e sua participação na RDPC aumentou. O forte efeito concentração positivo resulta da soma de dois efeitos positivos: o efeito desigualdade (devido à redução do índice de Gini da distribuição do valor per capita do rendimento das esposas) e o efeito correlação (graças à redução da correlação de Gini do valor per capita do rendimento das esposas em relação à RDPC).
(Rodolfo Hoffmann, Como mulheres e homens contribuem para a desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil. Economia e sociedade, v. 28, n. 3, p. 821-854, set. 2019.)
A) O artigo mostra que não houve diminuição na correlação de escolaridade entre marido e esposa; isso contribuiu para aumentar a desigualdade na composição da RDPC, que permaneceu acima do índice de Gini.
B) Pelos parágrafos finais, é possível inferir que o artigo analisa dados de rendimentos de homens e mulheres na composição da RDPC, concluindo, pela decomposição do índice de Gini, que houve redução na desigualdade.
C) Os dados analisados no artigo indicam efeitos positivos sobre a desigualdade em função do aumento da escolaridade média das mulheres; por outro lado, também foram observados efeitos negativos por causa do aumento da correlação de Gini.
D) Os dados sobre escolaridade raramente refletem o status socioeconômico das mulheres no Brasil, mesmo quando se observam longas séries históricas; por isso, eles não foram considerados relevantes para a conclusão da análise.
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