INSTRUÇÃO: Leia o texto que segue para responder às questões propostas.
Fonte: LLOSA, Mário Vargas. Breve discurso sobre a cultura. In: MACHADO, Cassiano Elek (org.). Pensar a cultura. Porto Alegre: Arquipélago, 2013. p. 12-13.
A) marginalização.
B) intolerância.
C) heterogeneidade.
D) preconceito.
A) “muitas vezes isso é exigido” (1º parágrafo)
B) “Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia” (1º parágrafo)
C) “Mas no século XX o romance eclipsou a poesia” (1º parágrafo)
D) “os contos tornaram-se o núcleo do currículo” (1º parágrafo)
E) “um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias” (2o parágrafo)
Um samba no Bixiga
(Adoniran Barbosa)
Domingo nós fumo num samba no Bixiga
Na rua major, na casa do Nicola
À mezza notte o'clock
Saiu uma baita duma briga
Era só pizza que avuava junto com as brachola
Na hora "h" se enfiemo debaixo da mesa
Fiquemo ali, que beleza, vendo o Nicola brigá
Dali a pouco escutemo a patrulha chegá
E o sargento Oliveira falá:
“Num tem importância.
Foi chamada as ambulância.
Carma, pessoal.
A situação aqui está muito cínica.
Os mais pior vai pras Clínica”.
(http://goo.gl/na7dJ. Acesso: 24/12/2012. Adaptado.)
Para que a fala do sargento Oliveira seja apropriada à sua imagem social e ao seu papel na situação em questão, ela deve ser formulada do seguinte modo:
A) “Não há motivo para desespero. As ambulâncias foram chamadas. Calma, pessoal. A situação aqui está caótica. Os feridos vão para as Clínicas”.
B) “Não precisa se aperrear. Já chamemo as imbulância. Sussegue, minha gente. Esse quiprocó está um istôro só. Os borocoxô vai pras Crínica”.
C) “Não tem perrepes. Já vai chegar o carango do hospital. Sossega, todo mundo! A muvuca aqui está bombando. Os estropiados vão para as Clínicas”.
D) “Sem neura. Já dei um toque nas ambulâncias. Fica na paz, galera. Esse lance está ficando muito zoado. Os sequelados vão para a Clínica”.
A) os leitores, que querem soluções práticas para seus problemas, preferem textos não ficcionais.
B) a biografia e a crônica tornaram-se gêneros frequentes no dia a dia, o que fez com que o romance, um gênero semelhante, fosse mais acessível.
C) a valorização da ciência pela sociedade fez com que a poesia perdesse o sentido de realidade que teve em outros tempos.
D) a poesia foi abolida do currículo obrigatório das escolas, o que fez com que se tornasse menos acessível aos leitores.
E) o relato narrativo, que explica como determinados fatos aconteceram, produz mais sentidos ao leitor do que as leis científicas.
De origem na Grécia, a palavra crase significa mistura ou fusão. Na língua portuguesa, a crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais precisamente, a fusão da preposição a com o artigo feminino a e com o a do início de pronomes. Sempre que houver a fusão desses elementos, o fenômeno será indicado por intermédio da presença do acento grave, também chamado de acento indicador de crase.
Para usar corretamente o acento indicador de crase, é necessário compreender as situações de uso nas quais o fenômeno está envolvido. Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da verificação da ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome.
(https://portugues.uol.com.br/gramatica/cinco-dicassimples-sobre-uso-crase.html)
Observe o excerto retirado do fragmento anterior: A criança. à medida que se desenvolve, deve aprender passo a passo a se entender melhor.
Compreende a mesma regra do acento grave:
A) Refiro-me à aluna que estava presente na hora do incidente na sala de aula;
B) Os participantes do campeonato saíram à procura de melhor estratégia de jogo;
C) A sala estava repleta de móveis à Luís XV;
D) Todos compareceram à confraternização de fim de ano;
E) Todos se encontravam assistindo à palestra do possível coordenador dos esportes.
Considere as seguintes frases:
1. Saímos de casa ................................ amanheceu.
2. Compraremos o apartamento ............................. vendermos o carro.
3. Prefiro não me envolver ................................. concorde com a decisão tomada.
4. Não assinamos o contrato .............................. discordávamos de algumas cláusulas.
As lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, pelas palavras
A) porque, caso, pois, mas.
B) quando, se, ainda que, porque.
C) logo que, quando, embora, como.
D) se, mesmo que, ainda que, quando.
A) porque ele disso se desgosta.
B) já que ele disso se desgosta.
C) logo que ele disso se desgoste.
D) a fim de que ele disso se desgoste.
E) desde que ele disso se desgoste.
Texto (fragmento) pra questão.
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
A) Temporalidade estática;
B) Submissão do pensar;
C) Metafísica;
D) Abolir a subjetividade;
E) Sentimento de auto piedade.
A) “jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia” (1º parágrafo)
B) “O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença” (1º parágrafo)
C) “Chegou o sábado.” (1º parágrafo)
D) “para que o filho não cumprisse a palavra” (1º parágrafo)
E) “Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios” (2º parágrafo)
Texto (fragmento) pra questão.
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo...
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena...
A) Ligação com a Natureza e desejo de integrar-se a ela;
B) Valorização das sensações em detrimento a grandes reflexões;
C) Subjetividade visual filosófica profunda pautada na clareza e confiança;
D) Simplicidade do tão somente existir;
E) Preferência pelo verso livre e pela linguagem simples.
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