A) romântico, que não se relaciona com nenhuma mulher por fidelidade a uma promessa que havia feito na infância.
B) instável, com relações afetivas curtas e inconstantes, que por fim se transforma ao encontrar o amor verdadeiro.
C) prático, crítico ao romantismo, que ironiza o modo como as pessoas são vulneráveis às paixões.
D) melancólico, que prefere imaginar um amor perfeito, semelhante aos dos livros, o que o paralisa diante das relações afetivas reais e presentes.
E) interesseiro, que submetia suas relações afetivas ao cálculo sobre as vantagens sociais que elas lhe trariam.
Na minha Terra
Na minha terra ninguém morre de amor
De fome, de esperança, sim senhor
Desculpe essas palavras assim mais duras.
Mas cadê a compostura de quem tinha exemplo
dar
É nepotismo, prepotência, disparate
Paraíso dos contrastes
De injustiça pra danar
Se tem um cara que deseja uma terrinha
De cuidar dela, de dar gosto a gente oiá
Logo se escuta a voz do dono da terrinha
Não é lugar de vagabundo vir plantar
Na minha terra ninguém morre de amor
De fome, de esperança, sim senhor
Desculpe essa verdade nua e crua
Mas é tanta falcatrua que o País se acostumou
Agora é ágio, é pedágio, é propina
Já faz parte da rotina
É a lei com seu rigor
É uma força bem mais forte que se pensa
É uma teia onde aranha nunca está
Que suborna, que alicia, que compensa
Mas só pra aqueles que deixaram de sonhar....
(Ivan Lins e Victor Martins)
A) Prejuízo;
B) Favoritismo;
C) Desvio;
D) Autoritarismo;
E) Perseguição.
A) é importante ter em mente que o desejo crescerá e machucará a pessoa que deseja, não importa o que ela faça.
B) é conveniente controlar o desejo com ações enérgicas antes que ele se instale definitivamente no amador e o machuque.
C) é preciso ser estrategista a fim de que o desejo se mantenha sempre intenso e imprevisível.
D) é prudente cuidar do desejo como se ele fosse uma criança, alimentando-o e protegendo-o incondicionalmente.
E) é sensato permitir que o desejo flua e se expresse, a fim de que os sentimentos se amenizem sem produzir danos.
Na minha Terra
Na minha terra ninguém morre de amor
De fome, de esperança, sim senhor
Desculpe essas palavras assim mais duras.
Mas cadê a compostura de quem tinha exemplo
dar
É nepotismo, prepotência, disparate
Paraíso dos contrastes
De injustiça pra danar
Se tem um cara que deseja uma terrinha
De cuidar dela, de dar gosto a gente oiá
Logo se escuta a voz do dono da terrinha
Não é lugar de vagabundo vir plantar
Na minha terra ninguém morre de amor
De fome, de esperança, sim senhor
Desculpe essa verdade nua e crua
Mas é tanta falcatrua que o País se acostumou
Agora é ágio, é pedágio, é propina
Já faz parte da rotina
É a lei com seu rigor
É uma força bem mais forte que se pensa
É uma teia onde aranha nunca está
Que suborna, que alicia, que compensa
Mas só pra aqueles que deixaram de sonhar....
(Ivan Lins e Victor Martins)
A) A palavra terrinha presente nos versos 8 e 10 possuem o mesmo valor expressivo;
B) O texto é todo no sentido metafórico e pouco representa a nossa realidade;
C) Ao afirmar que ninguém morre de amor, há a intenção de romper com os ideais românticos e subjetivos;
D) O sonho opõe-se às desigualdades, às injustiças e aos desmandos;
E) Há uma busca por um representante que realmente queira o melhor para o país.
Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão:
Nada nas mãos nem na cabeça, nada
no estômago além da sensação vazia
de haver ultrapassado toda sensação.
É em estado assim que se descobre a verdade,
que se cometem os grandes crimes, os gestos
mais sublimes, ou então não se faz nada.
É como as cobras. As mais silenciosas,
de corpo mais esguio, de cor esmaecida,
destilam o veneno mais perfeito.
Assim também os poemas. Os mais contidos
e lisos, os que menos coisa dizem,
destilam o veneno mais perfeito.
(Mínima lírica, 2013.)
A) suficiência; o que basta.
B) negação; o que era, mas não é mais.
C) excesso; o que está além.
D) simetria; o que está à frente.
E) posição externa; o que está fora.
Comunicar é a principal função de todo e qualquer ato de fala, não importa se na linguagem escrita ou na linguagem oral. Para se estabelecer a comunicação, o enunciador deve conhecer recursos linguísticos essenciais para o desenvolvimento de um discurso que interaja de maneira satisfatória com o(s) seu(s) interlocutor(es). Conhecer elementos como a coesão e a sua aplicabilidade é uma das garantias de que seu discurso efetivamente alcance o seu interlucutor. No diálogo a seguir, entre Mafalda e Manolito, aparece na segunda inquirição de Mafalda a coesão:
A) Por referência;
B) Por anáfora;
C) Por elipse;
D) Por conectivos;
E) Lexical.
Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão:
Nada nas mãos nem na cabeça, nada
no estômago além da sensação vazia
de haver ultrapassado toda sensação.
É em estado assim que se descobre a verdade,
que se cometem os grandes crimes, os gestos
mais sublimes, ou então não se faz nada.
É como as cobras. As mais silenciosas,
de corpo mais esguio, de cor esmaecida,
destilam o veneno mais perfeito.
Assim também os poemas. Os mais contidos
e lisos, os que menos coisa dizem,
destilam o veneno mais perfeito.
(Mínima lírica, 2013.)
A) os melhores poemas são mais produto de inspiração do que de trabalho.
B) o valor de um poema é medido pelos efeitos negativos que produz.
C) os poemas mais inofensivos são os que parecem mais perigosos.
D) a poesia é a arte de transformar algo discreto em algo significativo.
E) os poemas mais discretos produzem os efeitos mais contundentes.
A) Não se refere a nenhum elemento em particular;
B) Faz referência ao que vai ser dito;
C) Refere-se a dois elementos anteriormente expressos;
D) Refere-se ao elemento mais próximo;
E) Faz referência ao elemento mais distante.
Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão:
Nada nas mãos nem na cabeça, nada
no estômago além da sensação vazia
de haver ultrapassado toda sensação.
É em estado assim que se descobre a verdade,
que se cometem os grandes crimes, os gestos
mais sublimes, ou então não se faz nada.
É como as cobras. As mais silenciosas,
de corpo mais esguio, de cor esmaecida,
destilam o veneno mais perfeito.
Assim também os poemas. Os mais contidos
e lisos, os que menos coisa dizem,
destilam o veneno mais perfeito.
(Mínima lírica, 2013.)
A) eventos extremos que ocorrem durante o estado de vazio descrito na primeira estrofe.
B) acontecimentos catastróficos que sucedem o estado de vazio descrito na primeira estrofe.
C) fatos impensáveis que causam o estado de vazio descrito na primeira estrofe.
D) ações inconscientes que resultam do estado de vazio descrito na primeira estrofe.
E) processos raros que precedem o estado de vazio descrito na primeira estrofe.
A) O conteúdo expresso nas redes sociais e TVs geralmente apresenta uma poética pobre que visa unicamente o lucro;
B) Há todo um processo de alienação cultural em que a excessiva exposição do esdrúxulo e do inusitado servem de palco para as programações invadirem os espaços transformando-os em algo corriqueiro e trivial;
C) Se considerarmos a existência de pobreza poética naquilo que nos é mostrado, há, em contrapartida, vasto material sociológico para estudo, pois as periferias invadem ganham voz e escancaram tudo que anteriormente era podado, escondido e silenciado;
D) O crivo da decência, do bom gosto e da referência cognitiva faz da televisão um veículo de instrução e de cultura;
E) As novas tecnologias facilitam e disseminam o conhecimento e o saber, cabe a cada um fazer suas escolhas para a construção de seu próprio repertório.
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