Ao comparar a linguagem utilizada nessa publicidade com a linguagem contemporânea, nota-se que houve variação e mudança no português escrito. Considerando que esse anúncio é de 1929, infere-se que as mudanças ocorridas em algumas palavras desse texto foram causadas por
A) conflitos sociais.
B) convenções ortográficas.
C) diferenças regionais.
D) questões econômicas.
BRASIL PRECISA COLOCAR DIREITOS HUMANOS À FRENTE DA AUSTERIDADE FISCAL, DIZEM RELATORES DA ONU
Um grupo de especialistas em direitos humanos das Nações Unidas pediu que o Brasil reconsidere seu programa de austeridade fiscal e coloque os direitos humanos de sua população, que está sofrendo duras consequências, no centro de suas políticas econômicas.
A reportagem é publicada no portal Nações Unidas Brasil, em 03-08-2018.
“Pessoas vivendo na pobreza e outros grupos marginalizados estão sofrendo desproporcionalmente como resultado de medidas econômicas restritivas em um país que já foi considerado exemplo de políticas progressistas para reduzir a pobreza e promover a inclusão social”, disseram os especialistas.
Texto Adaptado. Disponível em:<http://www.ihu.unisinos.br/581554-brasil-precisa-colocar-direitos-humanos-a-frente-da-austeridade-fiscal-dizem-relatores-da-onu>. Acesso em 08 de agosto de 2018.
De acordo com o texto acima é correto afirmar que:
A) Políticas públicas de Direitos humanos não proporcionam a redução da pobreza.
B) O problema das condições de pobreza de grupos em situação de vulnerabilidade é consequência de políticas econômicas reducionistas.
C) A troca da palavra “austeridade” por “severidade” altera o significado do texto porque não são sinônimas.
D) A inclusão social se constitui um instrumento de elevação da pobreza.
E) Não há uma relação entre política econômica e política social.
Após ler o trecho a seguir, retirado do texto, assinale a alternativa INCORRETA. “Reunidas, multiplicam agressões verbais ou físicas contra quem se destaca pela diferença [...]” (Linhas 4-5).
Nesse trecho, “destacar-se pela diferença” é
A) possuir características que fogem ao padrão hegemônico socialmente aceito.
B) o gatilho para alguém sofrer intolerância pelas suas visões diferentes diante de seus pares.
C) sobressair, numa situação social, como cidadão.
D) uma condição para passar a ser o alvo de violências, preconceitos e discriminações.
A) Adélia Prado;
B) Patativa do Assaré;
C) Machado de Assis;
D) Catulo da Paixão Cearense;
E) Aluísio de Azevedo.
Para ter um texto bem organizado, devemos utilizar atentamente os aspectos ligados à coesão e coerência.
A opção em que apresenta alguns desses elementos é:
A) Ambigüidade, expressividade e não-contradição.
B) Concisão, ambigüidade e não-contradição.
C) Concisão, pleonasmo e não-contradição.
D) Unidade, progressão e não-contradição.
A) comparação.
B) causa.
C) conclusão.
D) consequência.
E) concessão.
A) Conjunção.
B) Advérbio de negação.
C) Interjeição.
D) Adjetivo.
E) Pronome adjetivo.
Como uma onda
1. Toda língua muda com o tempo. Por mais que isso pareça óbvio, vale a pena repetir. Basta comparar um texto escrito em português na Idade Média, ou em 1600, ou mesmo há cem anos com qualquer coisa publicada nos dias de hoje.
2. As diferenças saltam aos olhos, e as dificuldades de compreensão vão crescendo quanto mais a gente recua no tempo.
3. Lendo as gramáticas, a gente tem a impressão de que a língua está pronta e acabada, que ela pode até ter sofrido transformações no passado, mas que, agora, as regras estão fixadas para sempre. Mas isso é uma ilusão. 4. Enquanto tiver gente falando uma língua, ela vai sofrer variação e mudança, incessantemente. Os mesmos processos que fizeram a língua mudar no passado continuam em ação, fazendo a língua mudar neste exato momento em que você me lê. 5. Apesar dessa obviedade, a mudança linguística sempre foi encarada como um problema, uma coisa negativa, um sinal de ruína, decadência e corrupção da língua. 6. No entanto, a mudança é inevitável: tudo no universo, na natureza, na sociedade passa incessantemente por processos de mudança, de obsolescência, de reinvenção, de evolução... Por que só a língua teria de ficar parada no tempo e no espaço?
7. Todas as demais instituições humanas sofrem mudança; por que a língua não sofreria? Na verdade, o melhor seria dizer: os falantes mudam a língua o tempo todo!
(Marcos Bagno. Nada na língua é por acaso. São Paulo: Parábola, 2007, p 163-164).
A) funcionam como pronomes de diferentes paradigmas e categorias e deixam o texto menos claro.
B) promovem a leitura menos crítica da sequência do texto e podem obscurecer os sentidos pretendidos ou simplesmente explícitos.
C) adotam regras de concordância diferenciadas obscurecendo os sentidos do parágrafo onde constam.
D) podem retomar fragmentos anteriormente referidos e, assim, promover a articulação entre partes diferentes do texto.
E) são palavras mais ligadas à gramática e, assim, carecem de significação que remeta ao mundo das coisas.
“A internet amplia seus efeitos.” (linha 8)
Em destaque nesse trecho, o pronome, de acordo com os encadeamentos das ideias no texto, reporta-se a
A) razão psicológica.
B) Justiça.
C) internet.
D) bullying.
"Responda rápido. O maior índice de crescimento de novos universitários foi registrado em que faixa etária, de acordo com o último Censo do Ensino Superior?
A – 18 a 24 anos C – 40 a 49 anos
B – 24 a 39 anos D – Acima dos 50 anos
Não sabe? Quer a ajuda dos universitários? Cuidado, a maioria talvez não saiba. São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares. Entraram na vida acadêmica, em 2001, 23% a mais de alunos nessa faixa etária em comparação ao ano anterior. São quase 11 mil contra 8.700 em 2000. A tendência é de crescimento maior em 2002, mas os números só serão divulgados no final deste ano. Essa ocupação da “terceira idade”, nas universidades não se deve por acaso. Basta se ater à explicações do sociólogo Ruda Ricci, professor da PUCMinas, para ver sentido nessa mudança. Ele levanta dois fatores: a cobrança de qualificação pelo mercado de trabalho na década de 90 e a dispensa de pessoas com mais de 45 anos. “O ideal para as empresas eram funcionários na faixa dos 35 anos. Abaixo disso eram consideradas inexperientes e acima não teriam agilidade, já estariam burocratizadas.” Para as empresas, era mais fácil dar treinamento aos jovens. Aos quase cinqüentões só restava uma saída: voltar a estudar ou abrir negócio próprio. Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria, e o aumento na expectativa de vida. “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação. Têm a receita ideal para um bom profissional”, afirma Ruda Ricci, que acredita na multiplicação das oportunidades de trabalho, nos próximos anos, para os cinqüentões. E não está só. Robert Critcheley, autor do livro Reavaliando sua carreira, também vê boas perspectivas. “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.” É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica."
(ARRIEL, Silvânia - Revista Encontro. Abril/2003, p. 43)
“É só encarar o desafio e saber que a idade mental é mais importante que a cronológica.”
O termo assinalado tem função semelhante em:
A) “Hoje convivemos com a primeira geração que chega a essa idade em perfeitas condições físicas e intelectuais.”
B) “O mercado percebeu que eles são experientes e buscam qualificação.”
C) “São os cinqüentões, sessentões e setentões que estão brilhando nos vestibulares.”
D) “Some-se a isso a mudança na previdência, que retardou a aposentadoria...”
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