A) “Ela poderia descansar um pouco, cochilar até a hora da descida”. (linhas 30-31)
B) “Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro”. (linhas 102-104)
C) “Era preciso mesmo ir se acostumando com a caminhada”.(linhas 4-5)
D) “Maria viu, sem olhar, que era o pai do seu filho”. (linhas 45-46)
E) “Daria para comprar também uma lata de Toddy”. (linhas 17-18)
Se você parar para pensar...
1. Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de reflexão e consciência. Aliás, em alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem afirmar que algo não vai bem): “Se você parar para pensar...”
2. Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda, seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar – nem se deve fazê-lo – sob pena de romper com nossa liberdade consciente.
3. O escritor francês Anatole França, um mestre da ironia e do ceticismo, dizia: “O pensamento é uma doença peculiar de certos indivíduos, que, ao propagar-se, em breve acabaria com a espécie”.
4. Talvez “pensar mais” não levasse necessariamente ao “término da espécie”, mas, com muita probabilidade, dificultaria a presença daqueles, no mundo dos negócios e da comunicação, que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez, um “pensar mais” nos levasse a gritar que basta de tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em “pensar mais”, esse retardamento da reflexão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, com vontade imensa de mudar de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e partir, céleres, em direção ao incerto, ao sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Cansaço imenso de um grande sertão com diminutas veredas? (...)
5. Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer “não” ao que parece não ter alternativa. Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por isso, não se deve parar.
(CORTELLA, Mário Sérgio. Folha de S. Paulo, maio de 2001. Adaptado)
A) do tipo narrativo e do gênero notícia: com detalhes sobre fatos que atingiram pessoas e cenários.
B) do tipo narrativo e do gênero ‘ficção literária’; logo são justas as referências a autores e a obras da Literatura.
C) do tipo expositivo e do gênero ‘lição acadêmica’; por isso, uma abordagem descontextualizada.
D) do tipo dissertativo e do gênero ‘relato’; assim, se justifica a falta de apelo a transformações.
E) do tipo expositivo e do gênero comentário opinativo; daí, críticas a posturas gerais e propostas de mudança.
O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a parceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização.
Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cearense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS, com liberdade para destinação dos recursos.
O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo.
Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral, que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo.
Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar em torno de propostas palpáveis.
(“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.)
A) analisar o impacto no aumento do ICMS para as políticas públicas educacionais.
B) examinar práticas que visem à melhoria das condições de ensino do país.
C) criticar a falta de políticas públicas em educação para atender os estados brasileiros.
D) contestar os resultados de práticas educacionais chamadas de inovadoras no país.
E) descrever as condições do ensino no Ceará, afetado pelas restrições de renda.
A) Ah! socorre, Amor, socorre Ao mais grato empenho meu! Voa sobre os Astros, voa, Traze-me as tintas do Céu.
B) Depois que represento Por largo espaço a imagem de um defunto, Movo os membros, suspiro, E onde estou pergunto.
C) É bom, minha Marília, é bom ser dono De um rebanho, que cubra monte e prado; Porém, gentil pastora, o teu agrado Vale mais que um rebanho, e mais que um trono.
D) Se algum dia me vires desta sorte, Vê que assim me não pôs a mão dos anos: Os trabalhos, Marília, os sentimentos Fazem os mesmos danos.
E) Ah! enquanto os Destinos impiedosos Não voltam contra nós a face irada, Façamos, sim, façamos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos.
Leia os itens abaixo:
I – “A mulher baixou os olhos como que pedindo perdão”. (linhas 57-58)
II – “Maria queria tanto dizer ao filho que o pai havia mandado um abraço, um beijo, um carinho”. (linhas 158-160)
III – “Maria olhou saudosa e desesperada para o primeiro”. (linhas 102-104)
V – “Estavam todos armados com facas- -laser que cortam até a vida”. (linhas 153- 155)
Assinale a alternativa em que o sentido conotativo está presente:
A) Apenas IV.
B) I e IV.
C) Apenas III.
D) I e II.
E) II e III.
Se você parar para pensar...
1. Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de reflexão e consciência. Aliás, em alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem afirmar que algo não vai bem): “Se você parar para pensar...”
2. Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda, seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar – nem se deve fazê-lo – sob pena de romper com nossa liberdade consciente.
3. O escritor francês Anatole França, um mestre da ironia e do ceticismo, dizia: “O pensamento é uma doença peculiar de certos indivíduos, que, ao propagar-se, em breve acabaria com a espécie”.
4. Talvez “pensar mais” não levasse necessariamente ao “término da espécie”, mas, com muita probabilidade, dificultaria a presença daqueles, no mundo dos negócios e da comunicação, que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez, um “pensar mais” nos levasse a gritar que basta de tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em “pensar mais”, esse retardamento da reflexão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, com vontade imensa de mudar de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e partir, céleres, em direção ao incerto, ao sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Cansaço imenso de um grande sertão com diminutas veredas? (...)
5. Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer “não” ao que parece não ter alternativa. Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por isso, não se deve parar.
(CORTELLA, Mário Sérgio. Folha de S. Paulo, maio de 2001. Adaptado)
A) aludir a certas estratégias da mídia publicitária que, aleatoriamente, preferem adotar verbos no modo imperativo.
B) advertir que a carência dos momentos de reflexão representa uma ameaça à subjetividade e à livre decisão do ser humano.
C) explicar as razões pelas quais têm sido comuns os desejos e as atitudes que implicam desistência e afastamento da cultura atual.
D) sugerir outras formas de enfrentar as obrigações laborais do cotidiano, pela acertada opção da serenidade e do sossego.
E) propor outras estratégias de apelo publicitário, capazes de respeitar as escolhas de cada um e salvaguardar sua subjetividade.
A) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
B) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-lhe que não quero!”
C) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que o espero!” e “Pois digo-o que não quero!”
D) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que lhe espero!” e “Pois digo à você que não quero!”
E) “Embarque, pobre de você, / que há já muito que espero você!” e “Pois digo-o que não quero!”
A) “Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.” (2° parágrafo)
B) “Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social” (1° parágrafo)
C) “São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.” (1° parágrafo)
D) “Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2°parágrafo)
E) “Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.” (1° parágrafo)
A) a tipologia textual injuntiva.
B) a tipologia textual narrativa.
C) a tipologia textual expositiva.
D) a tipologia textual descritiva.
E) a tipologia textual dissertativa.
Se você parar para pensar...
1. Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de reflexão e consciência. Aliás, em alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem afirmar que algo não vai bem): “Se você parar para pensar...”
2. Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda, seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar – nem se deve fazê-lo – sob pena de romper com nossa liberdade consciente.
3. O escritor francês Anatole França, um mestre da ironia e do ceticismo, dizia: “O pensamento é uma doença peculiar de certos indivíduos, que, ao propagar-se, em breve acabaria com a espécie”.
4. Talvez “pensar mais” não levasse necessariamente ao “término da espécie”, mas, com muita probabilidade, dificultaria a presença daqueles, no mundo dos negócios e da comunicação, que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez, um “pensar mais” nos levasse a gritar que basta de tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em “pensar mais”, esse retardamento da reflexão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, com vontade imensa de mudar de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e partir, céleres, em direção ao incerto, ao sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Cansaço imenso de um grande sertão com diminutas veredas? (...)
5. Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer “não” ao que parece não ter alternativa. Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por isso, não se deve parar.
(CORTELLA, Mário Sérgio. Folha de S. Paulo, maio de 2001. Adaptado)
A) “A originalidade do ser humano está em ser capaz de tomar, livremente, decisões até mesmo quando elas parecem não existir”.
B) “Pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico!”.
C) “Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime”.
D) (Há alguns) “que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos".
E) “Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e de partir, céleres, em direção ao incerto”.
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