A) moralizante, uma vez que traz explícita crítica aos costumes do personagem.
B) educativo, pois o personagem reconhece seu erro e, ao final, é perdoado.
C) humorístico, com intenção de entreter mais do que condenar comportamentos.
D) doutrinário, considerando a devoção do personagem à religião quando em vida.
E) edificante, já que o comportamento do personagem se torna exemplo a seguir.
A) veneração.
B) lhaneza.
C) polidez.
D) civilidade.
E) caráter.
“A palma de umas de suas mãos doía. Tinha sofrido um corte, bem no meio, enquanto cortava o pernil para a patroa. Que coisa! Faca-laser corta até a vida!" (linhas 23-25)
“Estavam todos armados com facas-laser que cortam até a vida. Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher já estava todo dilacerado, todo pisoteado”. (linhas 153-157)
Sobre os trechos acima podemos afirmar:
A) Ocorre uma metáfora em “Estavam todos armados com facas-laser que cortam até a vida”.
B) Ocorre uma catacrese em “Tinha sofrido um corte”.
C) Há a presença da figura de palavra: antítese.
D) Ocorre uma onomatopeia em “Quando o ônibus esvaziou, quando chegou a polícia, o corpo da mulher já estava todo dilacerado, todo pisoteado”.
E) Apresenta uma comparação em “Estavam todos armados com facas-laser”.
Se você parar para pensar...
1. Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de reflexão e consciência. Aliás, em alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem afirmar que algo não vai bem): “Se você parar para pensar...”
2. Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda, seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar – nem se deve fazê-lo – sob pena de romper com nossa liberdade consciente.
3. O escritor francês Anatole França, um mestre da ironia e do ceticismo, dizia: “O pensamento é uma doença peculiar de certos indivíduos, que, ao propagar-se, em breve acabaria com a espécie”.
4. Talvez “pensar mais” não levasse necessariamente ao “término da espécie”, mas, com muita probabilidade, dificultaria a presença daqueles, no mundo dos negócios e da comunicação, que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez, um “pensar mais” nos levasse a gritar que basta de tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em “pensar mais”, esse retardamento da reflexão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, com vontade imensa de mudar de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e partir, céleres, em direção ao incerto, ao sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Cansaço imenso de um grande sertão com diminutas veredas? (...)
5. Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer “não” ao que parece não ter alternativa. Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por isso, não se deve parar.
(CORTELLA, Mário Sérgio. Folha de S. Paulo, maio de 2001. Adaptado)
A) Têm sido avassaladores os apelos da mídia, em geral, para que adotemos esse ou aquele ponto de vista em detrimento de nosso gosto ou de nossa preferência pessoal.
B) Constitui distintivo, por excelência, da espécie humana, ser capaz de refletir e tomar consciência de sua realidade.
C) A habilidade da reflexão pode ser um mal para alguns indivíduos que assumem o serviço de regular as decisões alheias.
D) O homem atual carece, cada dia mais, de complementar seus momentos de lazer e suas horas de sossego regulamentar.
E) A capacidade de reflexão e consciência do ser humano tem sido ameaçada pela cultura atual por ser uma aptidão acidental e fortuita.
A) “[...] sendo este a quarta maior causa de morte em todo o mundo.” (1º§)
B) “[...] constitui atualmente um sério problema de saúde pública, [...]” (3º§)
C) “[...] uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, [...]” (1º§)
D) “[...] chegam também as atividades ao ar livre, as festas regionais e os festivais de música, [...]” (2º§)
A) espanta-se com a ideia de ir para o inferno, mas o diabo admite que não pode levá-lo por ter sido um homem cristão em vida.
B) opõe-se à ideia de ir para o inferno, alegando que fora religioso em vida, mas o diabo o relembra dos pecados cometidos.
C) mostra entusiasmo por seguir na embarcação do diabo e reconhece que, mesmo tendo sido religioso, acha justa a punição.
D) sujeita-se à ordem do diabo e toma lugar em sua embarcação, com a esperança de que sua disposição para o trabalho ainda possa salvá-lo.
E) confronta o diabo, considerando que este possa se intimidar ao descobrir que fora um homem religioso em vida.
Observe a imagem e leia o fragmento a seguir para responder à questão.
A) idealizada
B) pragmática
C) imparcial
D) realista
E) crítica
A) “O amor a um único ser é uma barbaridade: pois é praticado às expensas de todos os outros.”
B) “Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários.”
C) “Vosso mau amor por vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro.”
D) “O amor perdoa ao ser amado até o desejo.”
E) “O medo promoveu mais a compreensão geral dos homens que o amor.”
I – No Conto da escritora Conceição Evaristo há a representação sofrida por mulheres negras vítimas da desigualdade social.
II – A personagem Maria é violentada simbólica e fisicamente por uma prática machista.
III – O papel de mulher apaixonada e de mãe é posto por Maria como menor em relação ao contexto.
IV – O conto apresenta uma discrepância social na relação das condições de vida de Maria em relação à Patroa.
Assinale a alternativa que corresponde às opções verdadeiras:
A) Apenas II.
B) I e II.
C) Apenas III.
D) I, II e IV.
E) Apenas I.
A) A associação do álcool a fatores de entretenimento demonstra que tal comportamento social não se enquadra mais nos parâmetros sociais atuais.
B) Os dados apresentados no primeiro parágrafo atuam como argumentos que conferem maior credibilidade ao texto além de fortalecer as ideias apresentadas posteriormente.
C) A referência ao consumo excessivo de álcool está diretamente relacionada a um determinado período do ano em que seus efeitos mostram-se mais prejudiciais do que em outras ocasiões.
D) Segundo o texto, o apelo ao consumo excessivo do álcool ocorre com maior intensidade mediante situações específicas; não se devendo levar em conta, como fator agravante, o tipo de público consumidor.
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