Questões de Português para Vestibular

cód. #3163

CESPE / CEBRASPE - Português - 2019 - Vestibular - Prova objetiva - Vestibular indígena

Luiz Carlos Azedo. Nas entrelinhas, “A língua do índio”. Correio

Braziliense, Política, 19/12/2018, p.2 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.


No trecho “Tocantins, Mato Grosso, Maranhão, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá, Acre e Amazonas” (ℓ. 6 a 8), as vírgulas foram empregadas para separar termos em uma enumeração.

A B C D E

cód. #4187

FAG - Português - 2019 - Vestibular - Segundo Semestre - Medicina

Texto 3


O vício da tecnologia


    Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os olhos voltados para uma exposição de novidades eletrônicas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as inovações, estavam produtos relacionados a experiências de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial — que hoje é um dos temas que mais desperta interesse em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
    Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma ansiedade tão grande para consumir produtos que prometem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar aparelhos que não temos sequer certeza de que serão realmente úteis em nossas rotinas?
    A teoria de um neurocientista da Universidade de Oxford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfreada” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a perpetuação da espécie, tais como sexo, segurança e status social.
    Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica atende a essa última necessidade citada: nós nos sentimos melhores e superiores, ainda que momentaneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais com um produto que quase ninguém ainda possui.
    Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas quando uma pessoa muito religiosa se depara com um objeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício em novidades tecnológicas é quase uma religião para os mais entusiastas.
    O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a liberação de um hormônio chamado dopamina, responsável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado quando nosso cérebro identifica algo que represente uma recompensa.
    O grande problema é que a busca excessiva por recompensas pode resultar em comportamentos impulsivos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a redes sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, podemos observar a situação problematizada aqui: gasto excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apresentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gasta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no cotidiano.
    No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar a conter os impulsos na hora de comprar um novo smartphone ou alguma novidade de mercado: compare o efeito momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu orçamento pode ser suficiente para que você decida pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 2018. Adaptado 
De acordo com o texto 3, o “vício tecnológico” pode ser explicado por:

A) curiosidade de testar produtos que envolvam experiências de realidade virtual e de inteligência artificial.

B) dependência de relacionamento virtual que só pode ser obtido pelo acesso a redes sociais.

C) necessidade de transformar aparelhos em elementos sagrados pelo excesso de religiosidade.

D) tendência à manifestação de uma personalidade dominada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.

E) prazer produzido pelo status social derivado da utilização de um produto que quase ninguém possui.

A B C D E

cód. #1372

UEL - Português - 2019 - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola

Leia o texto a seguir, que contém o início do conto “A menina do futuro torcido”, incluído em Vozes anoitecidas, de Mia Couto, e responda à questão:

Joseldo Bastante, mecânico da pequena vila, punha nos ouvidos a solução da sua vida. Viajante que passava, carro que parava, ele aproximava e capturava as conversas. Foi assim que chegou de ouvir um destino para sua filha mais velha, Filomeninha. Durante toda uma semana, chegavam da cidade notícias de um jovem que fazia sucesso virando e revirando o corpo, igual uma cobra. O rapaz tinha sido contratado por um empresário para exibir suas habilidades, confundir o trás para a frente. Percorria as terras e o povo corria para lhe ver. Assim, o jovem ganhou dinheiro até encher caixas, malas e panelas. Só devido das dobragens e enrolamentos da espinha e seus anexos. O contorcionista era citado e recitado pelos camionistas e cada um aumentava uma volta nas vantagens elásticas do rapaz. Chegaram mesmo a dizer que, numa exibição, ele se amarrou no próprio corpo como se fosse um cinto. Foi preciso o empresário ajudar para desatar o nó; não fosse isso, ainda hoje o rapaz estaria cintado.

COUTO, Mia. Vozes anoitecidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 127.
O trecho contém uma frase significativa tanto para este conto quanto para outros contos do livro: “O rapaz tinha sido contratado por um empresário para exibir suas habilidades, confundir o trás para a frente.”. Sobre a relação desse trecho com os outros contos do livro, assinale a alternativa correta.

A) O que se percebe tanto nesse conto quanto em outros contos do livro é um conjunto muito farto de habilidades extraordinárias nas personagens que as conduz à superação de adversidades.

B) A imagem do contorcionista e de seus movimentos corporais inusitados é representativa dos esforços de diversas personagens dos contos do livro que convivem com a miséria e com a ignorância.

C) Um traço comum entre esse conto e outros contos do livro é a circulação de empresários por espaços muito pobres, o que provoca o progresso tanto dos lugares quanto das personagens que ali vivem.

D) A questão central da frase é a ideia de confusão, que, nesse conto, se exemplifica pelo fato de Joseldo ter compreendido mal as notícias, uma vez que as histórias sobre o contorcionista eram falsas.

E) As inversões do tempo constituem aspecto relevante desse conto e de outros do livro, pois a sequência dos eventos narrados sofre sistematicamente a interferência dos desvarios das personagens.

A B C D E

cód. #1884

UNICENTRO - Português - 2019 - Vestibular - Língua Portuguesa

A leitura que se faz do poema-canção através do fragmento citado está correta na alternativa

A) A natureza, mesmo atingida pela insensatez do homem, continua a oportunizar-lhe o melhor, já que “tudo que se planta colhe” (v. 6).

B) A paisagem natural é sinalizadora de que “o tempo retribui o mal que a gente faz.” (v. 7).

C) Os compositores desse texto fazem referência a um “futuro inseguro” (v. 12) para a humanidade, ao declarar sua descrença em Deus.

D) As vozes dos compositores interagem com outras em busca de soluções “ao ver devastadas a flora e a fauna” (v. 19).

E) A ideia de “deixar em paz a Amazônia” (v. 22) está dissociada da veiculada no verso seguinte, ou seja, a de “perpetuar a vida” (v. 23).

A B C D E

cód. #2652

INEP - Português - 2019 - Exame - Linguagens, Artes, Educação Física, História e Geografia - Ensino Fundamental

Janela para o verde


    Diversos estudos provam que a vista da natureza em ambientes de trabalho aumenta a produtividade, além de reduzir a fadiga mental e o estresse, ao aumentar a capacidade de concentração. Se no Brasil já se sente falta de natureza em ambientes urbanos, imagine na China, onde a densidade demográfica é mais de seis vezes maior do que por aqui. Buscando mais contato com a natureza em seus apartamentos e escritórios minúsculos, um grupo de quatro designers chineses criou uma janela capaz de abrigar um jardim inteiro. Além de melhorar a visão que os moradores ou trabalhadores têm do prédio vizinho, o projeto funciona como uma estufa, mantendo amena a temperatura dos cômodos a partir da barreira natural que filtra os raios solares.

BERGIER, C. Vida Simples, n. 117, abr. 2012.

As palavras utilizadas no texto para se referir à solução para a falta de espaço são

A) estresse, escritórios, moradores.

B) trabalhadores, cômodos, fadiga.

C) prédio, densidade, ambiente.

D) natureza, jardim, estufa.

A B C D E

cód. #3164

CESPE / CEBRASPE - Português - 2019 - Vestibular - Prova objetiva - Vestibular indígena

Luiz Carlos Azedo. Nas entrelinhas, “A língua do índio”. Correio

Braziliense, Política, 19/12/2018, p.2 (com adaptações).

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.


A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos se o trecho “cerca de” (ℓ.1) fosse substituído por acerca de.


A B C D E

cód. #4188

FAG - Português - 2019 - Vestibular - Segundo Semestre - Medicina

Texto 2


Uma boa comunicação pode impulsionar a carreira corporativa

    Não se trata apenas de saber se vender no mercado; a capacidade de lidar com colegas e equipes é fundamental para estimular o desempenho e a produtividade.
    Que a comunicação é primordial, na vida particular e no mundo corporativo, não há a menor dúvida. A capacidade de expressar ideias e mobilizar outras pessoas é essencial para construir relacionamentos, educar filhos, formar equipes, superar concorrentes. Mas existem alguns mal-entendidos a respeito dessa competência tão importante.
    Um dos mais comuns é: comunicar-se bem significa falar bem. Não necessariamente. “Saber ouvir é uma qualidade indispensável e pouco encontrada no mundo corporativo”, afirma Mara Behlau, professora do Insper, especialista em voz e consultora em comunicação humana. “Muitas vezes, as pessoas falam sem parar e têm certeza de que o outro entendeu.”
    A professora lembra que, em diversos casos, a fala excessiva surge da necessidade que muitos profissionais sentem de se mostrar ativos. “Um gestor extrovertido parece muito participativo, mas também repetitivo. O introvertido é mais observador, porém parece desinteressado, sem opinião.” O ideal, diz ela, é ser ambivertido: “Há momentos para observar e momentos para se expor, trazer ideias”.
Texto disponível em: https://exame.abril.com.br/geral/uma-boa-comunicacao-podeimpulsionar-a-carreiracorporativa (Adaptado).
De acordo com o texto 2, está CORRETO o que se afirma em:

A) Muitos profissionais falam excessivamente, pois essa é uma condição necessária para o reconhecimento de seu trabalho.

B) A comunicação é relevante na vida particular.

C) Ser ambivertido é prejudicial para a carreira corporativa.

D) No mundo corporativo, falar bem é mais importante do que saber ouvir.

E) É necessário falar bastante para que as outras pessoas entendam.

A B C D E

cód. #1373

UEL - Português - 2019 - Vestibular - Língua Portuguesa, Literatura e Língua Espanhola

Leia o texto a seguir, que contém o início do conto “A menina do futuro torcido”, incluído em Vozes anoitecidas, de Mia Couto, e responda à questão:

Joseldo Bastante, mecânico da pequena vila, punha nos ouvidos a solução da sua vida. Viajante que passava, carro que parava, ele aproximava e capturava as conversas. Foi assim que chegou de ouvir um destino para sua filha mais velha, Filomeninha. Durante toda uma semana, chegavam da cidade notícias de um jovem que fazia sucesso virando e revirando o corpo, igual uma cobra. O rapaz tinha sido contratado por um empresário para exibir suas habilidades, confundir o trás para a frente. Percorria as terras e o povo corria para lhe ver. Assim, o jovem ganhou dinheiro até encher caixas, malas e panelas. Só devido das dobragens e enrolamentos da espinha e seus anexos. O contorcionista era citado e recitado pelos camionistas e cada um aumentava uma volta nas vantagens elásticas do rapaz. Chegaram mesmo a dizer que, numa exibição, ele se amarrou no próprio corpo como se fosse um cinto. Foi preciso o empresário ajudar para desatar o nó; não fosse isso, ainda hoje o rapaz estaria cintado.

COUTO, Mia. Vozes anoitecidas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 127.
Quanto ao destino de Filomeninha, assinale a alternativa correta.

A) Ela treina muito à espera do empresário, mas este, ao chegar à vila, a recusa, já desinteressado pelo contorcionismo.

B) Ela é iludida pelo empresário e abandona a vila com ele, sem corresponder às expectativas do pai.

C) Ela se apaixona pelo contorcionista e abandona a vila, sem dar explicações à família.

D) Ela ingressa no mundo do espetáculo com o contorcionista e garante muito dinheiro à família.

E) Ela é acolhida pelo empresário, mas, no dia da estreia de seu espetáculo, morre devido ao treinamento exaustivo.

A B C D E

cód. #1885

UNICENTRO - Português - 2019 - Vestibular - Língua Portuguesa


Quanto aos recursos da língua usados no texto, Identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.


( ) A forma verbal “acredita” (l. 1) está no singular, concordando com “maioria” (l. 1), mas poderia ter aparecido no plural, concordando com “pessoas” (l. 1).

( ) A vírgula que isola o termo “Atualmente” (l. 7) foi usada pela mesma razão da que está destacando a expressão “Numa região rica em recursos hídricos” (l. 29).

( ) A oração “que, pelo menos, 90% da energia elétrica consumida em suas cidades venha de fontes limpas, como as hidrelétricas.” (l. 30-32) tem valor adjetivo.

( ) A forma verbal “Há” (l. 34), se substituída por sua correspondente do verbo existir, preservando-se a correspondência modo-temporal, não sofre nenhuma alteração.

( ) Os adjetivos “poluente” (l. 42) e “cara” (l. 42), se deslocados para antes do substantivo que qualificam, não alteram o sentido do contexto em que estão inseridos.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

A) V F V F V

B) F V F V F

C) V V F F V

D) F F V V F

E) V V V V V

A B C D E

cód. #2141

UNICENTRO - Português - 2019 - Vestibular - PAC - 2ª Etapa


A alternativa que traz uma forma verbal cuja predicação é completa, ou seja não necessita de complemento

A) "perguntou" (l. 1).

B) "desciam" (l. 8).

C) "trazia" (l. 10).

D) "Calçava" (l. 10).

A B C D E

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