A) franzina, bem como exímia contadora de histórias.
B) desajuizada e detentora de imaginação fértil.
C) obcecada por narrativas tradicionais enfadonhas
D) hábil em filosofar sobre a existência humana.
E) destemida e conhecedora dos segredos dos moradores da região.
A) simplicidade exagerada e proposital tendo em vista o único objetivo de divulgar a descoberta científica de que trata.
B) linguagem marcada principalmente por elementos da oralidade com o propósito de alcançar o público a que se destina.
C) uma linguagem cuja principal característica é a objetividade e linearidade com total isenção da conotatividade.
D) uma retomada da informação anterior por meio de uma linguagem em que há utilização de um termo cujo sentido conotativo é produzido no contexto em que se insere.
Em Dobro
Fonte: MILMAN, Tulio. Em dobro. Jornal Zero Hora,
edição de 30/06/14, p.2.
A) o mendigo criticou o desempenho profissional da gari.
B) a gari se resignou com a insistência do mendigo.
C) a turista ficou indiferente à cena presenciada por ela.
D) o mendigo deu uma esmola para a gari espontaneamente.
E) a turista reprovou os comportamentos do mendigo e da gari.
A) Apesar de o texto ser escrito em primeira pessoa, seu foco não é o sujeito que escreve, mas o objeto sobre o qual o autor se detém, isto é, o assunto abordado; predomina nele, pois, a função referencial da linguagem.
B) No trecho “De fato, exaspera-me esta questão – monocórdia, obsessiva, recorrente e estéril – da identidade de um povo, qualquer que seja ele.”, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses; mas isso provocaria efeito de sentido diferente no excerto.
C) Dado o nível informacional do texto, espera-se do interlocutor a partilha, com o autor, de certos conhecimentos específicos relativos à literatura e à história, por exemplo; o que não impede que, sem tais conhecimentos, uma compreensão global das ideias se efetive na leitura.
D) Haja vista seu título, o texto manifesta sua intenção comunicativa ao narrar os fatos que caracterizam a literatura e a história alagoanas; para isso, o autor optou pela estrutura do texto em prosa, dividido em parágrafos e organizado, do ponto de vista da composição, em tese, argumentos e conclusão.
E) Marcadores discursivos como “Certa feita”, “De fato”, “Aliás”, “Assim”, “decerto”, “bem como”, dispostos ao longo do texto, permitem ao autor fazer suas ideias progredirem à medida que ele amplia a discussão e, ainda, possibilitam-lhe marcar sua subjetividade nos enunciados que produz.
A) “Em certas casas os agregados eram muito úteis” — o vocábulo destacado exprime noção de indefinição.
B) “lhe participava da seiva sem ajudá-la a dar os frutos” — os vocábulos destacados são empregados em sentido próprio.
C) “se na primeira hipótese o esmagavam com o peso de mil exigências” — o vocábulo destacado produz um eufemismo.
D) “no segundo aturavam quanto desconforto havia com paciência de mártir” — o vocábulo destacado refere-se metaforicamente a “agregado”.
E) “intervinha enfim nos mais particulares negócios” — o vocábulo destacado estabelece relação de finalidade.
A) “[...] foram anunciados nesta segunda-feira como os vencedores [...]” (1º §)
B) “A dupla de imunologistas recebeu a honraria por suas pesquisas[...]” (1º §)
C) “Segundo os organizadores do prêmio, ‘ao estimular a capacidade [...]’” (1º §)
D) “[...]estabeleceram uma base inteiramente nova para a terapia contra o câncer.” (2º §)
A) “alagoanidade” e “viçosanidade” / podendo indicar estado de ser, os sufixos grifados garantem ao autor, mediante o potencial morfológico da língua portuguesa, problematizar o ser alagoano e/ou viçosense.
B) “desmedido” e “acrítico” / as formas grifadas indicam privação ou negação e servem para apontar a ausência de juízo adequado daqueles que, diferentemente do autor, acreditam na existência de uma identidade alagoana asséptica em relação a outras culturas.
C) “sociólogo”, “antropólogo”, “etnólogo” e “besteirólogo” / no contexto em que aparecem essas palavras, por meio dos sufixos a elas associados, o autor ironiza a pretensa sabedoria de seu interlocutor quando este lhe assevera existir uma “ironia tipicamente alagoana, a maledicência inconfundivelmente caeté ou o humor característico de quem por aqui nasceu”.
D) “desbragadamente inclusiva” “insaciavelmente cosmofágica”, “inconfundivelmente alagoanos” / apesar de o sufixo –mente, de forma ordinária, servir para transformar adjetivos em advérbios de modo, no texto em análise, no contexto em que as palavras em negrito aparecem, pode-se inferir, também, da leitura delas, um efeito de sentido pelo qual esses vocábulos atuam como intensificadores dos adjetivos a que se ligam.
E) “alagoensis” e “quebrangulensis” / o sufixo -ensis, nessas palavras, cria neologismos que, no texto, se unem ao vocábulo homo para defender e exaltar, mediante latinização do português, uma espécie de humano genuinamente alagoano, imitando-se, na forma, expressões como homo sapiens e homo erectus.
A) as principais composições das famílias da elite, com e sem agregados.
B) as diferentes formas de se transformar um membro da família em agregado.
C) a conduta a ser seguida por agregados cujo objetivo era pertencer à elite.
D) os maus-tratos a que a maioria das famílias submetia os agregados.
E) dois tipos opostos de agregados, o que era explorado e o explorador.
A) “[...] recebeu a honraria por suas pesquisas [...]” (1º §) / nobilitação
B) “[...] as descobertas seminais dos dois vencedores [...]” (2º §) / inspiradoras
C) “[…] os laureados estabeleceram uma base inteiramente nova […]” (1º §) / adornados com louros
D) “[...] representam um marco na luta contra o câncer.” (2º §) / acontecimento extremamente importante
A) Para o autor, a ideia de alagoanidade não se coaduna com uma noção fechada de identidade, resultante da fixação de estereótipos que realçam um modo de ser alagoano que não dialogaria com elementos associados a outras culturas.
B) O autor defende a tese de que ser alagoano é uma condição que resulta do enaltecimento de personalidades locais, como Nise da Silveira e os travestis da Pajuçara, os quais, segundo ele, traduzem com mais fidelidade a cor local do que, por exemplo, Dostoiévski e Guimarães Rosa.
C) Conforme sustenta no texto, Sidney Wanderley crê que, com a morte, encerra-se a capacidade de o sujeito influenciar a construção das identidades culturais de um povo.
D) Não existe uma identidade alagoana, segundo advoga o autor, haja vista que ele desconfia do “amor desmedido e acrítico ao torrão natal”.
E) Para Wanderley, não são elementos próprios da identidade cultural do alagoano a ironia, a maledicência ou o humor, assim como não são traços comuns a esse povo, no esporte, o gosto pelo futebol ou, no campo das artes, a produção de poesia.
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