GARCIA, Maria Fernanda. Dragão do Mar fez Ceará abolir a
escravidão 4 anos antes da Lei Áurea. Observatório do
Terceiro Setor. 2018. Disponível em:
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/dragao-domar-fez-ceara-abolir-a-escravidao-4-anos-antes-da-leiaurea/ Acesso em: 09 de maio de 2019.
A) O Brasil comemora no dia 13 de maio a abolição da escravidão no país, oficializada pela Lei Áurea, em 1888, o que fez a província do Ceará aderir ao movimento abolicionista.
B) O presidente da província, Sátiro de Oliveira Dias, declarou a libertação de todos os escravos do Ceará em 25 de março de 1884, porque os portos da província não tinham mais a função de trânsito para o comércio escravagista.
C) Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar ou Chico da Matilde, após receber ordens do presidente da província, convence os jangadeiros a insurgirem contra o movimento abolicionista no Ceará.
D) A ação de não mais transportar escravos para os navios negreiros, liderada por Francisco José do Nascimento, impactou positivamente os abolicionistas e o fato figurou a capa da Revista Illustrada, desenhada por Angelo Agostini.
Agora, o Manuel Fulô, este,sim! Um sujeito pingadinho, quase menino – “pepino que encorujou desde pequeno” – cara de bobo de fazenda, do segundo tipo –; porque toda fazenda tem o seu bobo, que é, ou um velhote baixote, de barba rara no queixo, ou um eterno rapazola, meio surdo, gago, glabro* e alvar**. Mas gostava de fechar a cara e roncar voz, todo enfarruscado, para mostrar brabeza, e só por descuido sorria, um sorriso manhoso de dono de hotel. E, em suas feições de caburé*** insalubre, amigavam‐se as marcas do sangue aimoré e do gálico herdado: cabelo preto, corrido, que boi lambeu; dentes de fio em meia‐lua; malares pontudos; lobo da orelha aderente; testa curta, fugidia; olhinhos de viés e nariz peba, mongol.
Guimarães Rosa, “Corpo fechado”, de Sagarana.
*sem pelos, sem barba **tolo ***mestiço
O retrato de Manuel Fulô, tal como aparece no fragmento, permite afirmar que
A) há clara antipatia do narrador para com a personagem, que por isso é caracterizada como “bobo de fazenda”.
B) estão presentes traços de diferentes etnias, de modo a refletir a mescla de culturas própria ao estilo do livro.
C) a expressão “caburé insalubre” denota o determinismo biológico que norteia o livro.
D) é irônico o trecho “para mostrar brabeza”, pois ao fim da narrativa Manuel Fulô sofre derrota na luta física.
E) se apontam em sua fisionomia os “olhinhos de viés” para caracterizar a personagem como ingênua.
Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão:
Juno e Flora e outras divindades mitológicas
O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1 .
(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)
1cocotte: mulher jovem e atraente.
A) idealiza o passado da conquista do espaço amazônico.
B) desmistifica as aventuras e os aventureiros da Amazônia.
C) faz uma reconstituição objetiva do passado histórico da Amazônia.
D) constrói um mito fundador para o povo amazônico, apoiado na miscigenação de brancos e índios.
E) retrata os aventureiros amazônicos como homens especiais, desinteressados da vida mundana.
GARCIA, Maria Fernanda. Dragão do Mar fez Ceará abolir a
escravidão 4 anos antes da Lei Áurea. Observatório do
Terceiro Setor. 2018. Disponível em:
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/dragao-domar-fez-ceara-abolir-a-escravidao-4-anos-antes-da-leiaurea/ Acesso em: 09 de maio de 2019.
A) discutir o período relacionado à escravidão no Brasil e no Ceará, enfatizando a data 13 de maio.
B) apresentar o fato histórico desencadeado por Dragão do Mar e a abolição dos escravos no Ceará.
C) ressaltar o papel da princesa Isabel e do presidente da província Sátiro Dias na abolição dos escravos no Ceará.
D) apresentar a capa da Revista Illustrada, produzida pelo desenhista Angelo Agostini, como ápice do movimento abolicionista.
O Twitter é uma das redes sociais mais importantes no Brasil e no mundo. (...) Um estudo identificou que as fake news são 70% mais propensas a serem retweetadas do que fatos verdadeiros. (...) Outra conclusão importante do trabalho diz respeito aos famosos bots: ao contrário do que muitos pensam, esses robôs não são os grandes responsáveis por disseminar notícias falsas. Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham informações mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.
Super Interessante, “No Twitter, fake news se espalham 6 vezes mais rápido que notícias verdadeiras”. Maio/2019.
No período “Nem mesmo comparando com outros robozinhos: tanto os que espalham informações mentirosas quanto aqueles que divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.”, os dois‐pontos são utilizados para introduzir uma
A) conclusão.
B) concessão.
C) explicação.
D) contradição.
E) condição.
Leia o texto de Jonathan Culler para responder à questão.
(Teoria literária: uma introdução, 1999)
A) “próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário” (1º parágrafo)
B) “As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa” (2º parágrafo)
C) “literatura significava sobretudo poesia” (1º parágrafo)
D) “sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c” (2º parágrafo)
E) “um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias” (2º parágrafo)
GARCIA, Maria Fernanda. Dragão do Mar fez Ceará abolir a
escravidão 4 anos antes da Lei Áurea. Observatório do
Terceiro Setor. 2018. Disponível em:
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/dragao-domar-fez-ceara-abolir-a-escravidao-4-anos-antes-da-leiaurea/ Acesso em: 09 de maio de 2019.
A) estabelecer a relação entre o personagem e sua ação no movimento abolicionista, demarcando a coesão por elipse.
B) marcar uma relação de sinonímia, porque todos se referem à mesma pessoa, estabelecendo a coesão sequencial.
C) substituir o nome por epítetos ou parte do nome como forma de evitar a repetição, estabelecendo a coesão referencial.
D) repetir informações no texto, como estratégia para o estabelecimento da coerência global.
Uma planta é perturbada na sua sesta* pelo exército que a pisa.
Mas mais frágil fica a bota.
Gonçalo M. Tavares, 1: poemas.
*sesta: repouso após o almoço.
A) Para bom entendedor, meia palavra basta.
B) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
C) Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
D) Um dia é da caça, o outro é do caçador.
E) Uma andorinha só não faz verão.
Leia o texto de Jonathan Culler para responder à questão.
(Teoria literária: uma introdução, 1999)
A) “Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia” (1º parágrafo)
B) “um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias” (2º parágrafo)
C) “Mas no século XX o romance eclipsou a poesia” (1º parágrafo)
D) “muitas vezes isso é exigido” (1º parágrafo)
E) “os contos tornaram-se o núcleo do currículo” (1º parágrafo)
A) a argumentação, porque o autor intenta construir argumentos a favor de uma revolução social.
B) a injunção, porque apresenta orientação a(o) leitor(a) para que este(a) possa executar diferentes receitas com o uso do açúcar.
C) a narração, porque, ao longo do texto, encontram-se os elementos personagens, tempo, espaço e ações desenvolvidas.
D)
a descrição, porque aparece uma exposição de detalhes das cenas para que o leitor crie uma imagem mental do consumo de açúcar.
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