(Folha de São Paulo, Ilustrada, E9, 2 ago. 2007.)
No primeiro quadro, o uso de reticências indica
A) a criação de um efeito de suspense pela utilização de “revelador”.
B) a falta de palavras da personagem para descrever o que queria.
C) a opção do cartunista, podendo ser alterado, sem mudar o sentido.
D) a seqüência de um pensamento não concluído pela personagem.
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.
Releia o trecho a seguir pra a questão:
“Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.”
A construção do sentido do texto ganha mais força retórica no trabalho entre as expressões “poderosa” e “inocente”. A esta figura de linguagem denominamos
A) eufemismo.
B) sinestesia.
C) antítese.
D) paradoxo.
E) hipérbole.
A) Os textos em questão possuem o mesmo objetivo comunicacional tendo em vista a estrutura apresentada em cada um.
B) O segundo texto pode ser considerado, de modo predominante, de caráter informacional; o que não se aplica ao primeiro texto.
C) Pode-se afirmar que, para que haja compreensão do objetivo comunicacional do segundo texto, faz-se obrigatória a leitura do primeiro texto.
D)
O segundo texto, diferentemente do primeiro texto, tem como principal objetivo persuadir o leitor acerca de uma necessária mudança de comportamento social.
A) do autor do texto, baseada no relato de Luciano.
B) do autor do texto, baseada em relatos da comunidade em que Luciano vivia.
C) da comunidade em que Luciano vivia.
D) de Luciano, sobre a qual o autor faz ponderações.
E) de Luciano, com a qual o autor do texto concorda.
Para quem é pai / mãe e para aqueles que o serão
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes do vento, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com os nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”. Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma a mais, antes que eles cresçam. Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...!
(Affonso Romano de Sant’Anna. Extraído do Jara Guia. Adaptado).
“Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.”
Sem modificar o sentido da frase, pode-se substituir as palavras nela sublinhadas por
A) mesmo que.
B) ainda que.
C) embora não.
D) por mais que.
A) Abolir a sacola plástica no supermercado.
B) Marcar o nome no copo de plástico para reutilizá-lo.
C) Reduzir o consumo de plástico.
D) Utilizar garrafa descartável para tomar água.
Releia o trecho a seguir pra a questão:
“Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.”
A partir da leitura do trecho acima, entende-se que a expressão “heurística” tem suas raízes no campo da:
A) educação.
B) sociologia.
C) política.
D) filosofia.
E) retórica.
A) O terceiro parágrafo é iniciado por um termo que introduz um conteúdo pressuposto.
B) Não é possível reconhecer qualquer ocorrência de referência de um parágrafo em relação ao outro por meio de elemento coesivo.
C) Entre os segundo e terceiro parágrafos, a coesão entre eles é estabelecida por meio de expressão anafórica contribuindo para a progressão textual.
D) O quinto parágrafo poderia ser apresentado como quarto parágrafo e o quarto como quinto já que os dois falam sobre a coexistência de saúde e doença.
A) à distância entre as posições sociais do traficante e do Secretário de Segurança.
B) à alegação do traficante de que ele não seria um bandido, mas um comerciante.
C) ao respeito com que o traficante tratou o Secretário de Segurança.
D) à maneira cordial como os traficantes tratam a comunidade onde vivem.
E) ao modo seguro como o traficante se dirigia ao Secretário da Segurança.
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