A) Para as Ciências Sociais, a forma como a cultura e as questões psicológicas agem em cada pessoa formam e informam a identidade de gênero do indivíduo.
B) Para todos os cientistas sociais, os conceitos de “gênero” e de “sexo” são distintos, pois o primeiro é definido por cada cultura e o segundo pela natureza.
C) Para as Ciências Sociais, as diferentes características anatômicas e fisiológicas entre os sexos formam o principal critério de definição de “gênero”.
D) Para todos os cientistas sociais, as cirurgias para mudança de sexo indicam que tanto os conceitos de “gênero” e de “sexo” são moldados pela cultura.
A) com a rede mundial de computadores, a globalização deu lugar a uma economia que é centralizada e se encontra em crises constantes.
B) as crises econômicas globais e suas consequências socioeconômicas tomaram conta das discussões mundiais e pouco se pensa hoje a globalização.
C) a globalização deste início de século é caracterizada pela industrialização dos países pobres e pelo aumento dos empregos nesses países.
D) as crises da economia mundial produzem menos riqueza concentrada e menos pobreza pelos países da periferia capitalista.
A) modernidade líquida aponta para a descrição e explicação das sociedades que estão fundadas no fortalecimento de instituições como a família e a classe.
B) vínculos sociais fixados por comunidades religiosas produzem um indivíduo adepto de relacionamentos abertos e sem compromissos longos.
C) amor líquido é uma metáfora que retrata relacionamentos afetivo-sexuais embasados no descompromisso de vínculos fixos entre parceiros.
D) relações líquidas constituem novos comportamentos sociais voltados para a interdependência das pessoas envolvidas em lutas comunitárias.
A) explicações racionais que emergem em contextos sociais controlados.
B) criações simbólicas que resultam de características naturais do homem.
C) expressões abstratas que permitem a dominação por líderes carismáticos.
D) manifestações de divindades que ditam os preceitos para a vida em sociedade.
Se considerarmos valores culturais relacionados à melhoria da qualidade de vida nas cidades, veremos que o logotipo na Figura 1 e o anúncio na Figura 2 apresentam diferentes pontos de vista, pois ao
A) defender o uso de bicicletas, a Figura 1 aponta para um valor cultural individualista que acarretará aumento da poluição.
B) criticar o consumo de automóveis, a Figura 2 revela um valor cultural coletivo que provocará diminuição dos congestionamentos.
C) propor a troca de um carro por uma bicicleta, a Figura 1 representa um valor cultural coletivo de proteção ambiental.
D) promover o uso de automóveis, a Figura 2 reforça um valor cultural individualista de preservação da saúde dos cidadãos.
A) garantia universal de padrões mínimos de vida.
B) perpetuação de privilégios sociais de alguns cidadãos.
C) redução dos direitos universais dos homens.
D) extensão dos direitos de uma minoria a todas as classes sociais.
A) ampliação do tempo dedicado ao lazer.
B) limitação do alcance de atuação das empresas.
C) restrição dos espaços em que o trabalho é realizado.
D) flexibilização dos locais em que as atividades são desenvolvidas.
TEXTO I
Há muitos dedos apontados para Anitta, a cantora brasileira mais famosa da atualidade. Alguns dizem que a jovem de 24 anos é só um produto de marketing[...] Muitas vozes contra Anitta, mas há muito mais gente que diz ou pensa bem o contrário. Ou não dizem nada, e se deixam contagiar por seu ritmo – uma mescla de pop, funk, rap –, imitando seus movimentos sensuais que ressaltam seu traseiro[...] Com ou sem a aprovação de parte do público, sua nova música é um claro retrato da cultura pop atual do Brasil. Anitta apresenta também MC Zaac, um dos principais nomes do funk, um ritmo das regiões periféricas do Rio de Janeiro que teve ascensão meteórica no país. Mulheres que se bronzeiam na laje das casas em comunidades pobres, com biquínis de fita isolante para realçar o bronzeado, é o que mais se vê nas favelas do Rio e em outras periferias pelo Brasil. (OLIVEIRA, A. “A revolução de Anitta é feiminista?”.
EL PAÍS, São Paulo, 27 de dezembro de 2017. Disponível em: https:// brasil.elpais.com/brasil/2017/12/26/cultura/4314644_981497.html. Acessado em: 31/08/2018
TEXTO II
A indústria cultural pode se vangloriar de haver atuado com energia e de ter erigido em princípio a transposição - tantas vezes grosseira - da arte para a esfera do consumo, de haver liberado a diversão de sua ingenuidade mais desagradável e de haver melhorado a confecção de mercadorias. Quanto mais total ela se tornou, quanto mais impiedosamente obriga cada marginal à falência ou a entrar na corporação, tanto mais se fez astuciosa e respeitável. Eis sua glória: haver terminado por sintetizar Beethoven com o Cassino Paris. Seu triunfo é duplo: aquilo que expele para fora de si como verdade pode reproduzir a bel-prazer em si como mentira.
ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Indústria Cultural e Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
A ascensão da indústria cultural é parte indissociável do desenvolvimento capitalista. Para Adorno e Horkheimer, esta indústria efetiva um novo tipo de dominação que captura a espontaneidade da arte ao transformá-la em matéria-prima de mercadorias culturais. Tendo-se em vista o fenômeno cultural indicado no texto I e as considerações do texto II, observamos que a Indústria Cultural mantém com os marginalizados uma relação de:
A) Cooperação ao promover a troca entre as corporações e a cultura popular;
B) Destruição ao mostrar a cultura popular como nociva à sociedade;
C) Exaltação ao defender a riqueza da cultura popular produzida nas favelas;
D) Ocultação ao ignorar a cultura produzida nas periferias;
E) Transformação ao capturar elementos da cultura popular e recriá-los em novas linguagens.
A) Igualdade jurídica.
B) Educação pública.
C) Integridade física.
D) Organização partidária.
A) nas ciências sociais, a questão da construção social das diferenças entre os sexos não se constitui um tema de pesquisa, pois se trata de uma questão puramente biológica.
B) a construção da diferença de gênero está diretamente relacionada à manutenção de relações desiguais e hierarquizadas na sociedade, envolvendo a divisão sócio sexual do trabalho, da procriação, do cuidado dos filhos, entre outras.
C) nos estudos sobre gênero, desenvolvidos pelas ciências sociais, não foram aferidas construções hierárquicas a partir das diferenças sexuais.
D) nas ciências sociais, o debate das categorias de gênero e sexo não envolvem a feminização da linguagem e nem as relações hierárquicas estabelecidas entre homens e mulheres.
E) as demandas acerca da legalização da união entre pessoas do mesmo sexo, sob a forma de casamento, não fazem parte das reivindicações de movimentos sociais que questionam a naturalização das diferenças baseadas no sexo.
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